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VINGADORES: GUERRA INFINITA | Contagem Regressiva (Faltam 22 dias)

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Quando, em abril de 2008, estreou o Homem de Ferro, uma superprodução orçada em 140 milhões de dólares estrelada pelo indubitavelmente excelente ator – mas até então complicada pessoa – Robert Downey Jr., a expectativa em torno do filme era enorme. E com razão! Vejamos:

A Marvel da década de 1990 vinha de fracassos retumbantes tanto no mercado de quadrinhos (em que quase chegou a abrir falência, em 1995-1996) quanto em suas fracassadas tentativas de adaptação cinematográficas, cujos exemplos mais icônicos são os tenebrosos Capitão América: O Filme (1991) e Quarteto Fantástico (lendária produção de Roger Corman, de 1994, que nunca chegou às telonas).

(olha só como esse Coisa é tosco!!!!)

Todavia, após o reerguimento da marca (Marvel Comics e Marvel Films/Marvel Studios), a partir de 1997, pelas mãos de Avi Arad, Joe Quesada e outros, uma luz se acendeu no fim do túnel, graças ao sucesso do filme Blade (1998, interpretado por Wesley Snipes), baseado no obscuro personagem caçador de vampiros do universo místico da editora, e que viria a se repetir em 2002, com Blade II (então dirigido pela estrela em ascensão, Guillermo del Toro).

Foi também em 2002 que estreou Homem-Aranha, dirigido por Sam Raimi.

O dúbio filme Hulk (2003, direção de Ang Lee) e Blade: Trinty (2004) perderam novamente um pouco a mão, mas, mesmo assim, já havia ficado demonstrado que existia, sim, um caminho seguro a ser seguido para futuras adaptações. Aliás, o sucesso dos filmes X-Men (2000), X-Men 2 (2003), Homem-Aranha 2 (2004) e até do quase fiasco Homem-Aranha 3 (2007) deixaram isso bem claro.

Foi nesse meio tempo, também, que a Marvel Comics, em 2000, resolveu lançar um novo selo, denominado de Marvel Ultimate, no qual os super-heróis da empresa foram repensados e remodelados para um mercado que agora se mostrava diferente, mais perto da “realidade”. O “carro-chefe” do selo foi Homem-Aranha Ultimate (publicado de 2000 a 2011, e que ousou ao matar Peter Parker e introduzir Miles Morales como o novo alter-ego do aracnídeo), Ultimate X-Men (2001 a 2011, na esteira do sucesso cinematográfico).

 

Entre outros títulos de menor impacto, surge a “cereja do bolo”, que, sem dúvida, foi The Ultimates (“Os Supremos”, no Brasil), série quadrinística dos Vingadores do universo Ultimate, cujos dois primeiros primorosos volumes (2002-2005) foram brilhantemente escritos pelo escocês Mark Millar e “esculpida”, quadro a quadro, por Brian Hitch (Ultimates 3, por Joseph Loeb e Joe Madureira, é pavorosa ao ser comparada à obra prima de Millar e Hitch).

Apesar do grande talento e da enorme contribuição que Joseph Loeb e Joe Madureira deram para os quadrinhos, o alto nível das histórias de Os Supremos e Mark Millar e Brian Hitch fizeram com que o terceiro volume ficasse muito abaixo do que foram os dois primeiros volumes.

Mark Millar não só escreveu uma excelente história em quadrinhos – sucesso inquestionável de público e crítica – como também estabeleceu o padrão de personalidade e da própria fictícia tecnologia dos personagens Marvel que seriam – a partir de 2008, com Homem de Ferro – adaptados para a tela grande.

Tony Stark sempre foi um playboy nos quadrinhos, mas o Tony Stark desenvolvido por Millar, por exemplo, encontrou na encarnação de Downey Jr. um receptáculo perfeito. A ironia e o aparente hedonismo do empresário, que tão bem se incrustaram na cultura pop mundial pela interpretação do ex-dependente químico Robert Downey Jr. vieram, em grande medida, da mente de Mark Millar ao conceber seu “Homem de Ferro Ultimate”.

Não só isso, mas a personalidade do Capitão América, a competência militar da Viúva Negra, a personalidade de soldado do Gavião Arqueiro, o próprio visual de Nick Fury e dos Porta-aviões aéreos da Shield, a concepção dos Chitauri, entre outras coisas, tudo veio da mente acelerada e híper-criativa do escocês de sorriso largo e pouca trava na língua.

A capacidade de unir a fantasia típica dos quadrinhos com um toque de realismo bem dosado e sem exageros foi uma das chaves do tremendo sucesso e influência que a escrita de Millar causou em toda a cultura de entretenimento mundial.

A partir daí muitas das suas obras em quadrinhos têm ganhado espaço para outras mídias, com destaque para a série Kick-Ass, já transportada para o cinema; os dois filmes de Kingsman: The Secret Service; e O Procurado (“Wanted”), aliás, tema de nossa matéria de ontem.

Especula-se que Nêmesis (uma versão vilanesca de Batman), outra interessante e controversa criação de Millar, também não demore a ganhar as telonas.

É esperar pra ver!!!

Essa contagem de hoje foi mais comprida do que as demais, não foi?

Amanhã, em compensação, traremos uma rápida curiosidade acerca dos Anciões do Universo, que apareceram em momentos diversos nos filmes Marvel ao longo desses dez anos de produções cinematográficas.

Aguardamos vocês!!!

Confira as outras matérias com curiosidades e a contagem regressiva para Vingadores: Guerra Infinita!


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Sou um quarentão apaixonado pela cultura pop em geral. Adoro quadrinhos, filmes, séries, bons livros e música de qualidade. Pai de um lindo casal de filhos e ainda encantado por minha esposa, com quem já vivo há 19 bons anos, trabalho como Oficial de Justiça do TJMG, num país ainda repleto de injustiças. E creio na educação e na cultura como "salvação" para nossa sociedade!!

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