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TRIP LISTA | O melhor do cinema em 2018 – o ano que não quer acabar (parte 2)

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Foto: Divulgação

Contrariando o ditado, aqui, no NerdTrip, a gente discute gosto sim!!!!

Desse modo, continuando nossa lista, vamos ver o que de bom aconteceu no cinema de julho a dezembro de 2018.

Comentem, curtam, detonem (sem ofensa pessoal, claro), elogiem e compartilhem.

Se vcs gostarem, semana que vem sai a lista do que de melhor aconteceu em termos de séries televisivas!

Por enquanto, ficamos só no cinema mesmo.

Sem mais delongas, vamos à segunda parte de os melhores filmes de 2018!!!

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JULHO

Foto: Divulgação

Como era de se esperar, o mês das férias escolares e do verão norte americano traria uma batelada de lançamentos.

Arranha-Céu: Coragem Sem Limite traz Dwayne “The Rock” Johnson (olha ele aí de novo!!!) como protagonista quase super-humano desta aventura que mistura Inferno na Torre com O Destino do Posseidon, Duro de Matar e Rambo. E o pior é que essa salada de frutas funciona até que razoavelmente bem. Mesmo “perneta”, The Rock quebra tudo!!!!

Hotel Transilvânia 3: Férias monstruosas é tão ‘bonitinho’ quanto descartável e esquecível.

O destaque? Mais uma vez, a Marvel marca presença com o ‘redondinho’ Homem-Formiga e a Vespa, pela história certinha, pelo elenco cativante, mas muito também por causa do impagável Luis, interpretado por Michael Peña; além, claro, de ser a obra que abrirá possibilidade para a conclusão de Guerra Infinita (filme Vingadores: Ultimato, com estreia prevista para 25 de abril de 2019).

Mas, sem muita discussão, julho será lembrado pelo mês em que Missão Impossível: Efeito Fallout estreou, trazendo Tom Cruise literalmente dando sangue e quebrando ossos pelo sexto capítulo da franquia com o super-espião Ethan Hunt; e Henry Cavill (Homem de Aço, Liga da Justiça) como um vilão extremamente perigoso num dos melhores filmes desta saga que já se alonga por incríveis 22 anos! (o primeiro filme data de 1996!!)

AGOSTO

Foto: Divulgação

Agosto é um mês estranho, sem muitos atrativos ou qualquer feriado!

No entanto, foram 52 lançamentos cinematográficos!!!

Deste amontoado de estreias, vamos a alguns destaques.

O primeiro é Megatubarão (com Jason Statham), outro filme com animal gigantesco (lembra-se de Rampage?) sendo quase uma sátira a transitar entre a homenagem ao clássico Tubarão (Steven Spielberg, de novo!) e a questionável franquia Shaknado, que, incrivelmente, possui um séquito fieis de fãs. Mesmo assim, o filme é uma boa diversão.

O segundo filme é Mamma Mia! Lá vamos nós de novo, continuação do sucesso de 10 anos atrás. Ambos os filmes, incrivelmente, se apoiam sobre as canções do Abba, famoso grupo de ‘disco-brega’ da década de 1970. Cantoria, alto-astral, belos atores e atrizes, Cher e a falta de mais Merly Streep (cujo personagem está morta nesta trama!) caracterizam essa obra que, de tão despretensiosa, chega a ser irresponsáveis em algumas cenas, ao tratar os pobres da ilha onde se passa a história com quase total irrelevância (vide a excelente crítica de Dom Giovanni).

Mentes Sombrias se destacou negativamente, por ser um Novos Mutantes misturado com a série Heroes sem personalidade.

Slender man: Pesadelo sem rosto destacou-se pelo tenebroso crime cometido nos EUA em nome do personagem que dá título ao filme, bastando acessar o Google para ver reportagens completas sobre o assunto. 

O Protetor 2, primeira continuação da carreira de Denzel Washington, até começa bem, mas é fraquinho que dói! Uma decepção que desperdiça um excelente personagem de ação.

O prêmio de mais belo e lírico filme de agosto de 2018 vai para Christopher Robin: Um reencontro inesquecível, que emociona de verdade, principalmente quem leu, assistiu e se divertiu com a turma do Bosque dos Cem Acres. O filme tem problemas, como a abruta mudança do tom lúdico para o realista e para o nonsense ao longo de sua história, mas ainda assim é cativante e terno. Vale uma olhada junto da criançada!

SETEMBRO

Foto: divulgação

O mês da primavera brasileira não trouxe filmes de grande nota para o país.

Foram muitos lançamentos – 38, para ser exato – mas pode-se mencionar apenas o reboot de O Predador (ainda se ressentindo da falta de Arnold Schwarzenegger, estrela do primeiro filme com o personagem), que vai de mediano a medíocre; e, sem dúvidas, A Freira, pertencente ao universo de Invocação do Mal, que fez enorme sucesso entre fãs do gênero terror (mais de 330 milhões de dólares ao redor do mundo!!) ao trazer o prequel da história que envolve a temível boneca Annabelle. Para quem gosta de sustos e caras feias, não tem coisa melhor!

OUTUBRO

Foto: Divulgação

No mês das crianças e dos professores aqui no Brasil, ocorreram algumas surpresas no universo cinematográfico.

Também no gênero terror/suspense, outro reboot marcou presença. Trata-se de Halloween, que recupera a história do primeiro filme, realizado há absurdos 40 anos (1978, com Halloween: A Noite do Terror), desprezando todos os demais 9 filmes realizados sob o mesmo tema e título nesse meio tempo. Jamie Lee Curtis, no auge de seus 60 anos, não teve pudores em exibir suas rugas nessa continuação e reinvenção da franquia do psicopata Michael Myers. Boa pedida!

Podres de Ricos, produção norte-americana sobre personagens asiáticos, foi, talvez, a maior surpresa do ano, faturando inesperados milhões e milhões de dólares na bilheteria para ver uma história de amor bastante clichê, mas com irresistível apelo.

 Goosebumps: Halloween assombrado é assustadoramente medíocre!

Salva-se, por incrível que pareça, outra releitura de um clássico, que é a terceira versão de Nasce Uma Estrela, protagonizado por nada mais, nada menos que a diva Lady Gaga, dirigida e compartilhando a cena com um competentíssimo Bradley Cooper. A história com toques de conto de fadas – mas sem deixar de ser crua no tratamento de seu “herói” – cativou milhões de expectadores pelo mundo, deixando claro o multitalento de Lady Gaga, que impressiona da primeira a última cena em que aparece em tela.

Agora, o que ninguém (mas ninguém mesmo) esperava é que Venom fosse ser o sucesso que foi. Cá entre nós, o filme é fraco. Muito fraco. Um derivado de Homem-Aranha, sem o Homem-Aranha é tremendamente estranho. Os efeitos especiais são medianos, os personagens mal desenvolvidos, o enredo deficiente. Mas, por estas razões que a razão desconhece, o filme foi um estrondoso sucesso, prenúncio de continuações de qualidade tão duvidosa quanto o longa inaugural. Talvez o estilo meio trash, a lá o já mencionado Sharknado, tenha agrado. Sabe-se lá…

Por fim, ainda não dá para entender o porquê de terem refilmado Papillon

NOVEMBRO

Foto: Divulgação

Em novembro, tivemos: a) Johnny English 3.0, engraçadamente repetitivo; b) O Doutrinador, irregular filme baseado no anti-herói dos quadrinhos brasileiros, especializado em matar políticos corruptos; c) a fracassada tentativa de tornar o clássico balé composto por Tchaikovsky em uma franquia de aventura fantástica com O Quebra-Nozes e os quatro reinos; d) outra refilmagem de O Grinch (aff…); e) a quinta adaptação cinematográfica acerca da anti-heroína criada por Stieg Larsson, Lisbeth Salander, com o filme Millennium: A garota na teia de aranha, que ‘hollywoodizou’ (para pior) a complexa personagem sueca; f) As Viúvas, o filme “de ação” do diretor do momento, Steve McQueen, que traz excepcionais personagens femininas às telas; g) o descartável e desnecessário Robin Hood: A origem; entre outros.

Mas, indubitavelmente, dois títulos fizeram a diferença nesse profícuo e diversificado mês de 2018.

Trata-se de Animais Fantásticos: Os crimes de Grindelwald, segundo capítulo da nova franquia envolvendo o irresistível universo de Harry Potter, que é bem melhor do que o primeiro filme dessa nova série, além de corajoso, ao apresentar um Dumbledore claramente gay e uma discussão subliminar bastante relevante sobre o cenário ideológico mundial atual.

O mais comentado filme de novembro – para o bem e para o mal – foi, certamente, Bohemian Rhapsody, a polêmica biografia (bastante livre, na verdade) de parte da vida do grande Freddie Mercury, vocalista do Queen. A produção foi cercada de muitos problemas, como a saída do primeiro ator cotado para dar vida ao personagem, Sacha Baron Cohen (Borat), alegando diferenças criativas, e do diretor Brian Singer do comando do filme, por motivos similares, num roteiro que sofreu sérias interferências dos demais e ainda vivos integrantes da banda inglesa. Tal interferência, além de alterar inexplicavelmente certos fatos da história real do famoso grupo de rock, pintou um protagonista mais problemático do que o fora na vida real, repleto de julgamentos morais sobre sua sexualidade e decisões pessoais. Ainda assim, Rami Malek, mesmo não sabendo cantar nada e de não ter muita semelhança com Mercury, superou as expectativas, sagrando-se com uma das apostas ao Oscar de melhor ator e algumas tomadas do filme são de arrepiar pela reprodução quase idêntica de alguns dos melhores momentos da “Rainha”! Ame ou odeie, mas não deixe de assistir!!!

Para encerrar o mais farto mês cinematográfico do ano, não se pode deixar de falar – e muito bem – do incomparável, Infiltrado na Klan, obra-prima moderna de Spike Lee, que traz uma inacreditável história verídica, tão absurda pelo enredo quanto pelo tema que aborda. Um clássico absoluto, apesar de certamente não agradar a todos.

DEZEMBRO

Dezembro – mês de comer mais do que o devido – foi marcado por algumas decepções, como o filme A Vida Em Si, do diretor da ótima série This Is Us, Dan Fogelman, que se mostrou muito abaixo do esperado para o autor do sensível programa televisivo, apesar dos destaques das interpretações de Olivia Wild, Oscar Isaac e Sergio Peris-Mencheta; e Bumblebee, que prometia arrumar toda a bagunça criada por Michael Bay na franquia Transformers, e até que começa bem, mas não demora quase nada a retomar os mesmos erros e problemas dos longas anteriores; uma pena!

 Positivamente, merecem lembrança os longas Colette, em que Keira Knightley novamente brilha na pele de um forte personagem feminino de época e O Retorno de Mary Poppins, no qual Emily Blunt se mostrou perfeitamente à altura da eterna Noviça Rebelde, Julie Andrews, na pele da babá mágica e cantante. Para quem curte o filme de 1964 (o que não é o meu caso), essa continuação vai agradar sobremaneira. Para coroar a obra, Dick Van Dyke, com 90 anos de idade e que coadjuvou no primeiro filme, dá uma ‘palhinha’ nesta nova produção, dançando de forma extremamente bem para um homem da sua idade!

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Mas, definitivamente, dezembro de 2018 será marcado pela estreia de Aquaman, o tão aguardado filme que revolucionaria o universo cinematográfico da DC nas telonas, estreado pelo (até então) brutamontes Jason Momoa.

E não é que o filme consegue tal êxito?

Aquaman é, realmente, um dos melhores filmes de super-heróis já filmados; uma verdadeira ‘história em quadrinhos filmada’; um estupendo espetáculo visual; uma obra divertida, repleta de ação, de competentíssimos efeitos visuais e boas interpretações. Um bom vilão, um ator cativante na pele do protagonista, abordagem correta do personagem e uma história simples – mas muito bem conduzida – tornam o longa supreendentemente bom e desejável de uma breve continuação.

Comparado com os demais filmes da DC/Warner, Aquaman é claramente superior a Batman vs Superman e Liga da Justiça (apesar da turma do NerdTrip de maneira nenhuma ser unânime nessa avaliação), estando lutando lado a lado com Homem de Aço e Mulher Maravilha pelo posto de melhor filme sobre os super-heróis da DC Comics.

Em comparação, todavia, a Vingadores: Guerra Infinita, o filme (na opinião deste colunista) perde em vários quesitos. Talvez o mais claro seja o fato de Aquaman ser tão bom justamente porque se aproxima mais do que vem sendo feito pelo MCU, apesar de evidentemente possuir personalidade própria. A simplicidade da história de Aquaman, perto da complexidade da trama desenvolvida por 10 anos pela Marvel/Disney também pesam nessa avaliação.

Mas, saindo do terreno da comparação e analisando apenas o filme em si, ele certamente figura como o segundo maior destaque de 2018, junto – claro! – com Vingadores: Guerra Infinita.

Imperdível e para ser assistido no cinema!

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Cometemos um pecado monstruoso na primeira parte da lista!!!
É que, em fevereiro, estreou – com estupendo sucesso de público e crítica – o filme Pantera Negra, também da Marvel/Disney.

Filme, este, que apresentou o melhor vilão do MCU (melhor até que Thanos!), uma trama muito bem elaborada, com discussões subliminares profundas sobre racismo, exclusão social, ufanismo, empoderamento feminino e política internacional, sem abrir mão de muita ação, aventura, humor e ótimas interpretações.
Um primor, que valeu a primeira indicação, até agora, para um longa de super-heróis ao Globo de Ouro na categoria de melhor filme do ano (com possibilidade de ser indicado ao Oscar!!!).
Seria total injustiça não constar tal filmaço na nossa lista, não acham?

Foto: Divulgação

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E aí, tripulantes? Gostaram da lista?

Na próxima semana, traremos a lista sobre os melhores e piores da televisão a cabo e canais de streaming.

Até a próxima viagem!!!!


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Sou um quarentão apaixonado pela cultura pop em geral. Adoro quadrinhos, filmes, séries, bons livros e música de qualidade. Pai de um lindo casal de filhos e ainda encantado por minha esposa, com quem já vivo há 19 bons anos, trabalho como Oficial de Justiça do TJMG, num país ainda repleto de injustiças. E creio na educação e na cultura como "salvação" para nossa sociedade!!

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