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Críticas

JOGADOR Nº 1 | Crítica do Don Giovanni

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STEVEN SPIELBERG PRESENTEIA NERDS DE TODO MUNDO COM UM ÉPICO HI-TECH ALUCINANTE

Confesso que não estava com grandes expectativas para o novo filme do mestre Steven Spielberg, Jogador nº 1, pois desde “As Aventuras de Tin Tin” (2011) não me sinto surpreendido pelo renomado diretor de E.T.

Porém, já nos primeiros minutos da produção, fica claro que Steven Spielberg não está para brincadeira. O visual de Jogador Nº 1 é surtado, uma verdadeira alucinação desvairada do diretor que mais uma vez se reinventa, trazendo uma aventura fantástica, repleta de explosivas cenas de ação, diálogos memoráveis e participações especiais que levarão nerds de todo mundo a loucura.

Na trama ambientada em um futuro distópico, onde a população mundial passa a maior parte do tempo interconectados, em um jogo virtual conhecido como OASIS, somos apresentados a  Wade Watts (Tye Sheridan) um jovem aventureiro e sonhador que a exemplo de toda população, encontra no OASIS uma fuga da realidade.

Porém, o criador do Jogo morre, deixando todo o controle do OASIS, para a pessoa que encontrar as 3 chaves escondidas dentro do mundo virtual. Começa então uma busca de proporções gigantescas, que envolve toda população e grandes corporações multinacionais, com o objetivo de encontrar os valiosos “easter eggs”.

Os gamers de plantão ficaram fascinados, não só com as dezenas de referências e easter eggs mas com toda ambientação do filme, que coloca o expectador como o “jogador Nº1” criando incríveis cenas de ação em primeira pessoa.

Em um verdadeiro espetáculo nerd, Spielberg usa e abusa de inúmeros ícones da cultura pop, criando cenas impactantes, que fazem referências a todos os seguimentos do universo geek (super-heróis, games, animes, filmes, séries, hqs, músicas, dinossauros, robôs, anos 80) nada foi esquecido pelo diretor, que literalmente fez um filme de nerd para nerd.

Com um roteiro extremamente ágil e que em nenhum momento deixa a peteca cair, Jogador Nº 1 tem um primeiro ato magnífico, onde Steven Spielberg mostra toda sua capacidade em cenas de ação e ainda de quebra, nos presenteia com a melhor cena de corrida de todos os tempos. Seu segundo ato é bastante interessante e consistente, mas nada vai preparar você para as surpresas do terceiro ato. Os 30 minutos finais são um espetáculo visual, onde a ação é ininterrupta e as referências e easter eggs saltam da tela para todos os lados, fazendo uma geração inteira de marmanjos, se debulharem em lágrimas.

Para fechar com “chave de ouro”, o diretor ainda nos apresenta a melhor trilha sonora de todos os tempos, superior a Guardiões da Galáxia vol. 1, que até então era o grande detentor (na minha modesta opinião) do título de melhor trilha sonora.

Um dos melhores filmes do ano, que impressiona pela sua qualidade gráfica, por suas cenas explosivas, seus diálogos divertidos e sua declaração de amor ao universo nerd que tanto amamos.

Adoramos o presente professor!

P.S. 1 – As referências ao Superman, Batman e ao Gigante de Ferro foram deliciosamente divertidas.

P.S. 2 – As músicas “Jump” do Van Halen e “We’re Not Gonna Take It” do Twisted Sister, me levaram para os anos 80.

P.S. 3 – “Adventure”, foi demais para esse coração! Que saudade!

Nota 5/5

 

 

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Giovanni Giugni (Don Giovanni) é o exército de um homem só, por trás da "Casa das Ideias". Teve a felicidade de ter como primeiras experiências cinematográficas, filmes do calibre de Superman de 1978 e "O Império Contra-ataca". Destemido desenhista e intrépido apaixonado por "Super-heróis", vive disfarçado como um pacato Professor de musculação.

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