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Críticas

GAME OF THRONES | 8ª Temporada – Episódio #03 (Crítica)

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Esta postagem contém “spoilers” do terceiro episódio da temporada final de Game of Thrones.

Lembre-se: Você está sendo avisado!

Quando se prometia uma batalha maior que a Batalha dos Bastardos, a série criou um inimigo maior que o Rei da Noite: o monstro da expectativa! Dois anos de hiato e dois episódios de preparação depois, eis que estávamos preparados para começar a vivenciar (sim, essa é a palavra correta, visto a tensão que o episódio nos proporcionou) a Batalha de Winterfell.

Foto: divulgação

Foto: divulgação

 


 

Quando vi o nome de Clarice Van Houten nos créditos, já esperava algo grandioso, aliás a Mulher Vermelha não iria voltar a passeio para Winterfell. A cena dela acendendo as espadas dothrakis (mesmo que eles não tenham as usado muito bem) foi belíssima de se ver. E após sua despedida de seu grande ini(a)migo Sor Davos, ficamos esperando o que o destino reserva para ela. E foi lindo de ver! Pudemos testemunhar o auge de seu poder e ela tendo participação decisiva na história. Mas vamos devagar.

O episódio começa novamente morno, mas alguma coisa está no ar. Quando o pelotão dothraki é derrotado (e ainda deixa no ar se o Fantasma sobreviveu ou não) é que a coisa pega pra valer. Trazendo literalmente o inverno (e o inferno) consigo, o Rei da Noite se mostra um estrategista militar muito superior. Quando a batalha começa pra valer – embora no começo cause irritação a escuridão – a fumaça e a confusão que se segue serve para nos colocar como participantes daquele momento, nos deixando com uma agonia que cresce a cada momento e a tensão se torna quase insuportável.

Os momentos para aliviar a tensão da batalha, quase sempre mostrando o que está acontecendo na cripta não ajudam muito. A emoção e nostalgia (mas também o medo de perder um personagem querido a qualquer momento) pegam pesado já no primeiro dialogo das irmãs Stark, quando Arya repete pra Sansa o conselho que recebeu de Jon: “fure com o lado pontudo”, ou o tocante diálogo entre Sansa, Tyrion, Varys e Missandei.

Mas voltando para a luta, a primeira baixa que sentimos pesado é a de Eddy, um dos três últimos irmãos da Patrulha que fizeram o juramento sob os deuses antigos sobreviventes, que morre ao salvar Sam. Mas isso não prepara suficientemente nosso espírito para vermos tombar da maneira mais heroica possível Lady Lyanna Mormont. É absurdo ver (e ouvir) uma criança ser esmagada por um gigante, mas cair atirando. Valente até o fim!

Sem parar um segundo para nos dar tempo de respirar temos o embate esperado dos dragões em pleno ar, com direito a partes da garganta de Viserion sendo arrancada, e deixando a dúvida se Rhaegal morreu ou não.

Respondendo à dúvida levantada no episódio passado, fogo de dragão definitivamente não mata o Rei da Noite! Só provoca nele um riso de deboche e vemos ele chamando Jon para a briga e depois convoca todos os nortenhos que caíram para jogar no seu time!

Aí que a coisa pega pra valer e o desespero realmente toma conta de todo mundo! Drogon com dezenas de mortos subindo em suas patas e asas, Daenerys sendo defendida até a morte de Jorah, todos personagens principais encurralados, e para ajudar a bagunçar a coisa, os mortos das criptas de Winterfell resolvem também sair dos túmulos e tocar o terror (fiquei esperando ver o Ned, mas não rolou).

No bosque sagrado, a isca viva Bran “Corvo de Três Olhos” deixa o pau comendo e some no corpo de milhares de corvos (espero muito que tenha um sentido isso, senão terá sido muito inútil). Theon finalmente encontra sua redenção, e isso atestado da boca de um Stark, e talvez daquele que mais sofreu em sua mão, “você é um homem bom!” antes de morrer pelas mãos do Rei da Noite. A coisa fica tão tensa, que chegamos a concordar com Jon tentar assustar o dragão morto-vivo no grito!

Até que “elas” entram em cena! Se a primeira cena de Melisandre no episódio já causou arrepio, o que se seguiu foi intenso demais. Quando ela trocou olhares com Arya, já ficou na cara que tinha algo diferente ali. E realmente tinha! Arya usou toda sua habilidade de enfrentar a Morte, mas o que ela viu realmente a amedrontou. Precisou do sacrifício de Beric, que finalmente cumpriu sua missão com o Senhor da Luz, para que ela se lembra-se do que se diz para o Deus da Morte: “hoje não!”.

E lá vai o ápice, o Rei da Noite preparado para dar o golpe em Bran, e surge Arya Stark de Winterfell, e usando a adaga que começou toda a crise, encerra a Longa Noite prometida!

Foto: divulgação

Quando Melisandre tira seu colar e cumpre sua jornada, depois de 82 minutos de um turbilhão e sentimentos que os produtores não nos deram tempo para respirar, o único sentimento que temos é o de quero mais!


Nota para o 3ª episódio da temporada final (8º temporada):

5 / 5


Confira o teaser do episódio 04 da temporada final:

https://www.nerdtrip.com.br/series/game-of-thrones-assista-a-previa-do-4o-episodio-da-temporada-final/



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Professor de História e Grande apaixonado pela sétima arte e da maior premiação do cinema, o Óscar. Viciado em séries e Redador das colunas "Vale a Maratona" e "Papo de Cinema".

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