Críticas
VINGADORES: ULTIMATO | Crítica sem spoilers do Mestre Hater
Muitas vezes eu gosto de escrever minhas impressões sobre o filme quase que saindo da sessão, com as emoções que o filme produziram em alta visando um texto fiel ao sentimento causado. Mas em relação a Vingadores Ultimato eu precisei pegar um caminho diferente pois foram muitas as emoções exploradas no filme.
Começo dizendo que estou começando a interpretar o filme como se fossem os 3 últimos episódios de uma série pois em cada arco ele conversou de um jeito comigo.
O primeiro arco foi de drama, de derrota e de tentativa vã de reconstrução. Vemos o peso da derrota esmagando cada um deles e aqueles (melhor, aquele) que não perderam tantos ainda que consegue se realocar.
Meus maiores e poucos incômodos estão nesse trecho do filme aonde alguns grandes problemas são solucionados com muita, mas muita sorte. Mas repensando sobre eu chego a conclusão que o roteiro quis simplificar-se diante do oceano de coisas que ainda viriam.
O segundo ato fica bem mais leve, a comédia a la Marvel é abraçada e o filme fica agora na prateleira da Ficção científica. E daqui em diante a comporta do fan-service é aberta rolando até citações à outro grande filme fora da franquia Marvel e por aí vai, tem muito, mas muito fan-service e isso que eu geralmente detesto aqui ficou perfeito, porquê afinal, ou é agora ou nunca.
Já na beirada do fim do segundo ato o filme vai ficando denso, as peças que sobraram vão se colocando no tabuleiro, e a entrada no terceiro ato é brusca, bruta, sem freio e sem rodeios, é uma paulada na nuca. A essa altura do campeonato já vivemos um caminhão de emoções entre eles a nostalgia, agora chegou a hora de misturar empolgação com tensão em altíssima dose, de maneira que fica tudo deliciosamente misturado.
E esse terceiro ato é ÉPICO!
O que se vê na tela é o ápice inimaginável dos filmes de Super-heróis, é tudo um deleite. Cada centímetro de tela é usada com maestria, a trilha sonora é absurda de tão espetacular e os personagens são perfeitamente orquestrados, é algo histórico de se ver, é o fechamento perfeito para o incrível trabalho feito pela Disney/Marvel na Saga do Infinito.
Eu comecei a acompanhar esse universo de heróis nos quadrinhos e lá acompanhei muitas grandes sagas e muitas vezes saí frustrado do cinema dizendo que o filme não fez jus às HQs, mas dessa vez foi diferente, a tela superou às paginas.
O fechar das cortinas é agridoce e saímos do cinema com a alma tendo vivido um turbilhão de emoções, sem saber se quer sorrir, vibrar ou chorar mas tendo a certeza, foi épico.
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