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Críticas

EPIDEMIA | Thriller de suspense de 1995 adicionado ao catálogo da Netflix recentemente

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Em 1995 um surto do vírus Ébola ocorreu no República Democrática do Congo infectando 315 pessoas e matando 254 delas. A alta taxa de fatalidade aliada à irresponsabilidade da  imprensa sensacionalista assustou a população do mundo inteiro com a suposta possibilidade de uma epidemia mundial de níveis catastróficos. Nada disso aconteceu, mas a indústria do cinema em Hollywood não deixou passar barato e no mesmo ano a Warner lançava o thriller de suspense Epidemia (Outbreak) que foi adicionado ao catálogo da rede de streaming Netflix recentemente.

Com elenco estelar o filme retrata uma epidemia de febre hemorrágica. O vírus protagonista do filme, batizado de Motaba, não existe realmente porém é inspirado no Ébola com o diferencial de que é transmissível pelo ar e portanto com alto grau de propagação. Assusta pelo realismo tanto na parte dos sintomas e evolução da doença, como também no pânico causado na população e nas medidas drásticas e desumanas tomadas pelas autoridades nesses casos.

Um macaco portador do Motaba acaba sendo introduzido em uma pequena cidade da Califórnia por um traficante de animais silvestres e a epidemia se propaga entre os humanos de forma vertiginosamente rápida levando as autoridades a acionarem as forças armadas que cercam a cidade. Dustin Hoffman interpreta um cientista militar idealista e ingênuo que ao lado de sua ex-esposa  também estudiosa dos vírus interpretada por Rene Russo investigam e tentam obter uma cura para a doença. Donald Shutherland é o oficial de alta patente cruel e calculista que não se importa em dizimar milhares de vidas desde que o vírus morra junto, em contrapartida a Morgan Freeman na pele do “oficial bonzinho” que tenta solucionar o problema de forma mais humana possível. Ambos os clichês, tanto o homem digno que tenta reconquistar a ex-mulher em meio a um caos de proporções apocalípticas quanto o do embate entre dois ocupantes de altos cargos entre as autoridades, um “do bem” e outro “do mal”, são trabalhados de forma honesta, sem se tornarem por demais apelativos. Destaque também para os atores Cuba Gooding Jr e Kevin Spacey (ostentando um bizarro cabelo ruivo) ambos em começo de carreira mas em ótimas atuações coadjuvantes. O primeiro chega inclusive a roubar o brilho de Hoffman em diversas passagens do filme. 

Mas o ponto forte do filme é o ritmo frenético imposto pelo diretor alemão Wolfgang Petersen. Como em todo bom suspense, o telespectador não se entedia em nenhum momento e acompanha cada passo do desenrolar da história sem ao menos piscar com medo de perder algum detalhe importante. O apelo emocional acontece de forma discreta e mesmo os mais contestadores não conseguem torcer pelos vilões devido não só ao carisma dos heróis da história, mas pela falta total de empatia apresentada pelo vilão principal (Shutherland). 

Epidemia é recomendado não só aos amantes do suspense/catástrofe, mas também àqueles que primam por bons atores em boas atuações. 

 

4/5


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Jorge Obelix. Ancião do grupo, com milhares de anos de idade. Fã da DC Comics e maior conhecedor de Crise nas Infinitas Terras e Era de Prata do Universo. Grande fã de Nicholas Cage que acha que um filme sem ele nem pode ser considerado filme. Fã de Jeff Goldblum também, e seu maior sonho é ver ambos (Cage e Goldblum) contracenando.

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