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Críticas

ACRIMÔNIA | Crítica do Don Giovanni

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Escrito e dirigido por Tyler Perry “Acrimônia” (comportamento  indelicado, áspero, mal-humorado) certamente irá dividir opiniões e não deve agradar boa parte dos espectadores, por mostrar o que pode acontecer com a sanidade de uma mulher, que de forma equivocada, acaba investindo em um relacionamento unilateral, onde seu “parceiro” assume uma postura omissa, negligente e parasitária.

 

 

Após receber um ordem judicial que a impede de chegar perto de seu ex-marido, Melinda Moore (Taraji P. Henson ) é forçada a fazer terapia devido a seus sucessivos ataques de raiva. Pela ótica de Melinda, conhecemos em forma de flashback todo processo de desgaste do relacionamento do casal, da leal e dedicada jovem esposa e de seu “esperto” marido Robert Gayle (Lyriq Bent). Um engenheiro que tenta a todo custo vender um design inovador de bateria, mas não encontra disposição para trabalhar até que seu sonho se realize, deixando toda a responsabilidade financeira do casal para a sobrecarregada companheira. Depois de incontáveis erros e pisadas na bola do marido, Melinda finalmente resolve se separar, pois fisicamente e mentalmente ela está destroçada. Só que para surpresa de todos, após o divorcio a “bateria” de Robert rende milhões e Melinda descobre que o ex-marido está noivo de uma outra mulher. Sentindo que Robert deve muito mais que tempo e dinheiro investidos, Melinda se transforma em uma bomba relógio prestes a explodir.

Interessante notarmos que de certa forma, os personagens passeiam por vários momentos distintos, fazendo os papéis de “mocinho e bandido” alternadamente, confundindo propositalmente o espectador, que a dado momento fica sem saber para quem torcer efetivamente. Mas não se engane, Melinda é a vitima, um verdadeiro produto do meio, que acaba perdendo o controle devido a letargia, o desinteresse e a falta de companheirismo do marido, aliados as pressões familiares, bem como o estereótipo de mulher negra imposto pela sociedade. Melinda é praticamente compelida e seguir esse caminho destrutivo.

Apesar de terminar de forma polêmica, a produção entrega algo diferente, que foge do clichê rotineiro de Hollywood. Além disso, o filme consegue alertar sobres os perigos relacionados às péssimas escolhas que podemos fazer ao longo de nossas vidas, principalmente em se tratando de relacionamentos. Indispensável para o publico feminino, que felizmente ou infelizmente, sairá do cinema questionando as atitudes, o comportamento e o comprometimento de seus “parceiros”.

Pontuação de 0 a 5

Nota: 3

 

 

 

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Giovanni Giugni (Don Giovanni) é o exército de um homem só, por trás da "Casa das Ideias". Teve a felicidade de ter como primeiras experiências cinematográficas, filmes do calibre de Superman de 1978 e "O Império Contra-ataca". Destemido desenhista e intrépido apaixonado por "Super-heróis", vive disfarçado como um pacato Professor de musculação.

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