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Críticas

VENOM | Crítica do Don Giovanni

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Os fãs da Marvel podem comemorar, a nova produção da Columbia Pictures/Sony estrelada por Tom Hardy “Venom” é tão ruim, que muito provavelmente ou o estúdio deve desistir de produzir seu próprio “aranhaverso”, devolvendo assim os direitos cinematográficos para a Marvel com um singelo pedido de desculpas, ou os executivos da Sony vão prolongar de forma indeterminada a parceria com a Marvel Studios, deixando a cargo da “casa das ideias” o controle criativo dos filmes de todos os personagens relacionados ao universo do “cabeça de teia’.

Na trama somos apresentados a Eddie Brock (Tom Hardy) um jornalista televisivo que investiga o misterioso trabalho do cientista Carlton Drake (Riz Ahmed), suspeito de utilizar cobaias humanas em experimentos mortais na obscura “Fundação Vida”. Acidentalmente Brock acaba entrando em contato com um simbionte alienígena que vinha sendo mantido em cativeiro por Carlton Drake, fazendo com que o hospedeiro e o parasita se transformem em “Venom”, uma criatura monstruosa, assassina e incontrolável.

 

 

Com um roteiro nitidamente feito as pressas por Scott Rosenberg, Jeff Pinkner e Kelly Marcel, o filme dirigido por Ruben Fleischer é um festival de equívocos. Seja em sua concepção inicial (um filme do Venom sem o Homem Aranha?), sua narrativa cansativa e desinteressante, passando por suas péssimas interpretações e suas confusas cenas de ação, o filme de um dos vilões mais populares do Homem Aranha não consegue empolgar em nenhum segundo.

Nem Tom Hardy que sempre apresentou ótimas atuações consegue se salvar na produção, nitidamente fora do tom do personagem, Hardy até se esforça, mas os diálogos e as principais cenas relacionadas a construção do personagem não ajudam o ator em nenhum momento.

Por mais que em algumas vezes o filme tente fazer um amalgama das várias origens do personagem, a todo momento ficamos com a sensação que estamos diante de um Venom bastante diferente das versões que estamos acostumados e conhecemos. Transformar o “vilão” em super-herói também não foi uma boa ideia, para fazer isso sem parecer forçado a produção deveria ter se preocupado em desenvolver melhor as motivações do personagem.

Um filme desinteressante e cansativo que em momento algum faz justiça ao personagem criado por David Michelinie e Todd McFarlane em 1988. Desejamos de coração que a exemplo do que aconteceu com o Dark Universe da Universal que naufragou após a produção de “A Múmia”, a Sony se mostre inteligente e cancele sua programação de filmes derivados do “Aranha” deixando nas mãos de Kevin Feige e cia, a complexa empreitada de levar esses amados personagens de forma convincente para a tela grande.

 

Pontuação de 0 a 5

 

Nota: 2

 

 

 

 

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Giovanni Giugni (Don Giovanni) é o exército de um homem só, por trás da "Casa das Ideias". Teve a felicidade de ter como primeiras experiências cinematográficas, filmes do calibre de Superman de 1978 e "O Império Contra-ataca". Destemido desenhista e intrépido apaixonado por "Super-heróis", vive disfarçado como um pacato Professor de musculação.

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