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Vamos falar sobre Liga da Justiça: Snyder Cut ?
O multiverso, ou realidades paralelas, é um conceito constantemente utilizado em obras de super-heróis. Pudemos, então, ter um vislumbre na vida real de como isso seria interessante de presenciar: Imagine você que, se lá em 2017, Zack Snyder não tivesse abandonado o projeto do filme Liga da Justiça e contasse com o apoio dos produtores para lançar o filme completamente feito à sua visão, sem as amarras criativas e pressão sobre a duração do longa. Seria um universo paralelo interessante, difícil de acontecer, que talvez nunca presenciássemos. Bom, essa maravilha acaba de acontecer, e temos então Liga da Justiça: Snyder Cut. Uma vitória importante tanto para Zack Snyder quanto para os fãs.
Eu sou um dos defensores do tão criticado Batman Vs Superman. O longa de 2016 tem seus defeitos sim (“Save Martha!”), todavia tem muito mais acertos, ao meu ver. Posso citar o início épico do filme, onde acompanhamos as cenas finais de O Homem de Aço pela visão dos humanos. Também tenho o que considero uma das melhores cenas de super-heróis, que é a morte do Superman. A música, as imagens, a expressão de dor do Henry Cavill. É um momento impressionante.
E é exatamente aí que a nova versão de Liga da Justiça começa, ampliando o impacto dessa morte e nos preparando para as incríveis quatro horas de filme que se seguirão em capítulos.
O filme de 2017, assumido por Joss Whedon (Buffy, O Segredo da Cabana, Vingadores) após a saída de Snyder do projeto, sempre me pareceu incorreto. Agora, vendo o que deveria ter sido apresentado, fica bem claro o erro que a Warner cometeu.
Snyder Cut, embora longo, tem o tempo necessário para desenvolver os heróis, dando mais importância e peso ao Flash e ao Cyborgue. Até mesmo Lois Lane eleva a trama a outro nível, pois antes fora tratada como um tipo de plano B do Batman. O que não acontece aqui. Ela está lá porque precisa estar!
O próprio vilão, o Lobo da Estepe, além de receber um retrabalho gráfico, mais ameaçador, também recebeu uma reconstrução de personalidade. Não é apenas um monstro sem carisma, ele agora tem motivações e emoções, trilha uma busca pessoal de redenção e provação para seu mestre, o Darkseide.
Sim, Darkseide é inserido na trama numa promessa que, tristemente, talvez nunca se concretize, pois Zack Snyder afirmou publicamente que o longa de 2017 é Canônico e o Snyder Cut não! Algo totalmente inconcebível para os fãs. Essa afirmação parece concreta, uma vez que Ben Affleck e Henry Cavill deixaram o projeto. Até mesmo Snyder declarou que quer dar um tempo em cinema de Heróis.
As cenas de ação, o ritmo e até mesmo as falas estão tão melhores encaixadas e lapidadas, dando a impressão que estamos presenciando outro filme. Alguns efeitos e cenas tem qualidade inferior de CGI a qual estamos acostumados hoje em dia; mas para um projeto Fan Service e paralelo, não há nada que espante por estar ruim. Pelo contrário, cada hora de Snyder Cut é emocionante e surreal.
A cena final do Flash é nada menos que sensacional e firma o herói de um jeito que o longa anterior não conseguiu.
Aliás, tudo, até mesmo a paleta de cores, é muito melhor sem sombra de dúvidas em Liga da Justiça: Snyder Cut.
Recomendo muito. Muito mesmo!
O filme está disponível via plataformas de streamming por tempo limitado até a chegada do HBOmax no Brasil.
Veja o trailer:
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