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TARTARUGAS NINJA | Esqueça “Michael Bay” o melhor filme dos “quelônios” é dos anos 90

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Dirigido por Steve Barron no inicio dos anos 90 “As Tartarugas Ninja” (1990) tornou-se o filme independente de maior bilheteria de todos os tempos, faturando US $ 135 milhões em bilheteria doméstica e US $ 66 milhões no resto do mundo, totalizando US$ 201 milhões.

Áspero, sombrio e bastante violento para os padrões da época, o filme adapta de forma correta, os quadrinhos dos famosos “Quelônios” que se transformaram em “febre” naquela década, devido ao estrondoso sucesso do desenho animado (que também serviu de base para o roteiro).

Usando a “mágica” da “Criature Shop” de “Jim Henson” (criador dos Muppets) foram criadas incríveis “fantasias de tartarugas” que possibilitavam aos atores, total movimentação (dentro do possível ) nas ótimas cenas de ação.

O Claustrofóbico “Josh Pais” , passava por maus bocados para viver Raphael, “Michelan Sisti”, dava vida a Michelangelo, “Leif Tilden” , encarnava Donatello e “David Forman” liderava todos como Leonardo.

Totalmente influenciado pelos anos 80, o filme usa elementos de produções pesadas como “Batman” (1989), “Robocop” (1987) e quadrinhos como “O Retorno do Cavaleiro das Trevas” (1986), mas de forma divertida, descompromissada e por uns breves momentos, emocional.

Cheio de frases de impacto oitentista, a produção consegue o equilíbrio perfeito entre os quadrinhos e a série animada, usando o melhor de cada um deles. O tom sombrio, a origem dos personagens e as empolgantes cenas de ação, vem dos quadrinhos, a diversão, as cores (principalmente nas máscaras, nas “HQs” eram todas vermelhas) são marcas do desenho animado.

 

Eram necessários quatro operadores de marionetes para das vida ao fantoche do “Mestre Splinter”, sendo que um deles, ficava responsável especificamente pelas “expressões faciais”.

Revendo o filme quase 30 anos depois, é impressionante constatar como ele envelheceu bem. É óbvio que em alguns momentos, a produção dá uma derrapada, seja em alguma cena de ação, efeitos práticos ou diálogos absurdos (comuns nas produções da época).

 

 

Personagens clássicos como April O’Neil (Judith Hoag), Casey Jones (Elias Koteas) e o Destruidor (James Saito) são retratados de forma perfeita, fazendo da experiência, uma divertida volta ao passado.

A Pizza Hut participou ativamente da campanha de marketing do filme, desembolsando US $ 20 milhões (apesar do fato da Domino’s Pizza aparecer em alguns momentos na produção) em publicidade, que incluíam propaganda em rádio, televisão e cupons de desconto.

 

 

 

Uma pérola do gênero que merece ser revista.

 

Eu me lembro que quando criança, a cena final me impactou tanto, que fiquei repetindo a frase dita pelo mestre “Splinter” durante muito tempo e pensando o quanto ela era legal.

 

 

Revendo o filme 27 anos depois, a frase parece tão foda quanto na primeira vez que a ouvi…

 

 

“A morte vem para todos nós, Oroku Saki, mas algo muito pior vem para você. Porque quando você morrer, será…

Sem honra!”

 

 

Esqueça “Michael Bay” o melhor filme das “Tartarugas mutantes adolescentes ninja” é esse aqui.

 

COWABUNGA!!!

Giovanni Giugni (Don Giovanni) é o exército de um homem só, por trás da "Casa das Ideias". Teve a felicidade de ter como primeiras experiências cinematográficas, filmes do calibre de Superman de 1978 e "O Império Contra-ataca". Destemido desenhista e intrépido apaixonado por "Super-heróis", vive disfarçado como um pacato Professor de musculação.

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