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DEATH STRANDING | Hideo Kojima diz que o game não será focado em matar vilões

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O novo projeto de Hideo Kojima, intitulado Death Stranding, deixou o público totalmente curioso á respeito sobre o propósito real do jogo, afinal, o trailer não nos dá informações precisas sobre a missão do protagonista. O ator Mads Mikkelsen, convidado por Kojima para viver o destaque do trailer, confessou que estava completamente perdido quando ele o contou sobre o enredo do jogo.

Mas parece que ter uma visão diferente da guerra é o propósito que o desenvolvedor quer em seu novo projeto, algo que realmente fuja dos clichês atuais, sendo inovador a seu modo. Se uma das estrelas do jogo (Mads Mikkelsen) está tendo problemas para entender o enredo, já é esperado que o universo do jogo também seja da mesma complexidade, afinal, Hideo Kojima é conhecido por ser um gênio, enigmático e repleto de criatividade.

O criador de Metal Gear, costuma se inspirar fortemente em filmes como Dunkirk e The Great Escape, admirando a forma de abordagem nesses títulos, onde a condição não era derrotar um inimigo, mas preservar a vida. Sendo esse tipo de visão sobre a guerra que o inspirou a criar Metal Gear Solid e agora Death Stranding.

Em entrevista, ele também faz referência ao seu trabalho na franquia Metal Gear, e como ele tentou contornar a idéia de conflito direto. Kojima faz questão de mencionar que está tentando aplicar princípios semelhantes ao novo game, já que Death Stranding pretende ser um tipo diferente de jogo de guerra.

“Estamos prontos para um jogo não baseado na competição, mas na corda que irá trazer o bem ao jogador e fazer conexões. Não precisamos de um jogo sobre dividir jogadores entre vencedores e perdedores, mas sobre como criar conexões em um nível diferente. O meu projeto atual, Death Stranding, visa atingir esse objetivo “.

“A corda e o bastão são duas das ferramentas mais antigas da humanidade. A vara para manter o mal em uma baía, a corda para trazer o que está bem mais perto, ambos foram os primeiros amigos concebidos pela humanidade. A corda e o bastão estavam onde quer que a humanidade fosse ser encontrada.”

Dunkirk, The Great Escape e Metal Gear, todos contam-nos que a vitória não é derrotar os teus inimigos, mas sim proteger a vida. Matar os teus inimigos com armas não é a resposta. Escapar é uma forma de resistência.”

O ponto em que Kojima quer chegar é justamente colocar nas mãos do jogador, a possibilidade de definir o objetivo de um jogo, geralmente significando combate, ação e morte. O encadeamento da morte, no entanto, será construído em torno da ideia de usar a “corda” para reunir as pessoas. Isso pode ser uma grande  possibilidade de inovação no universo dos games, pois raramente temos algo inovador, singular, e que desafie o jogador a interpretar um enredo enigmático. Nesse mesmo universo, há muito espaço para histórias complexas e interpretativas que agucem a mente do jogador para uma aventura única, soando como se a morte fosse apenas uma das opções do jogo.

Death Stranding é descrito como um Open-World Action, de modo que parece insinuar que a matança realmente existe, e que não há como ignorá-la, mas que cabe exclusivamente ao jogador o desejo de matar ou não nessa aventura. O game continua com seu enredo confuso, mas certamente é de se esperar algo completamente original vindo do Mr.Kojima que estará presente na décima edição da Brasil Game Show 2017. 

Death Stranding ainda não possui data oficial de lançamento.

Confira o trailer do jogo:

 

 

23 anos, apaixonada por cultura pop oriental e jogos, viciada em livros, mangás e o melhor do mundo Geek.

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