GRAVE KEEPER | Nem só de gráficos viverá um gamer (Review)

Esta semana tive a oportunidade de mergulhar numa aventura um tanto peculiar, denominada Grave Keeper, na qual reencarnei na pele de um caçador de recompensas e adentrei a Fortaleza Proibida. O jogo foi desenvolvido pela Baldur Games e encontra-se em acesso antecipado na STEAM, com data de lançamento prevista para o dia 29 de março de 2019, havendo também uma versão disponível para mobiles na Play Store. 

É possível jogá-lo com legendas em português (PT), mas no que diz respeito à trilha sonora, não há muito o que destacar. Durante a aventura foi possível identificar as semelhanças com outros jogos mobile, cuja principal característica é a casualidade e o ”farming infinito”, subdividido em três modos distintos:

Luta: Neste modo você segue pelos mini-mapas enfrentando hordas compostas por 15 criaturas de aparência e habilidades distintas. Caso mate com sucesso as 15 criaturas você avança uma etapa e ao final de cada 5 etapas um boss é enfrentado, do qual é possível dropar baús contendo itens de diferentes qualidades.

Versus: Este modo serve como uma espécie de ranking denominado no qual é possível enfrentar outros jogadores controlados por um bot e a cada vitória recompensas são adquiridas. O ranking é dividido entre diferentes ligas (Campeões, Heróis, Ouro, Prata e Bronze).

Luta Magnífica: Semelhante ao modo clássico de sobrevivência, aqui você e outros 3 jogadores são colocados para enfrentar hordas consecutivas de monstros e quanto maior os pontos acumulados durante a matança, maior a sua recompensa. 

Antes de realizar esta análise joguei-o por aproximadamente 8 horas, durante as quais me vi sempre ansioso por mais e sobretudo disposto a superar os desafios encontrados no caminho. O sistema de drop é um tanto variado, havendo uma grande variedade de armas (de alcance ou à distância), armaduras e skills, as quais possuem efeitos distintos como roubo de vida, velocidade de ataque, dano crítico, chance de crítico, velocidade de movimento e chance de esquiva. À medida que você avança nas etapas, a força dos monstros e a quantidade de gold obtido aumentam gradualmente, o qual poderá ser usado para realizar upgrades nos seus itens.

Existe ainda uma opção para enfrentar o Rei Esqueleto, onde é possível obter como recompensa uma boa quantidade de runas, as quais são utilizadas para comprar habilidades passivas que irão deixar o seu personagem muito mais forte. Em contrapartida, após enfrentá-lo você irá perder todos os itens que conseguiu e recomeçará da etapa 1. Mas os bônus oferecidos pelas habilidade passivas são de fato bem vantajosos a ponto de compensar tal sacrifício.

Antes de finalizar a jogatina, cuja duração foi de pouco mais de 8 horas, foi possível ocupar a primeira posição do Ranking no modo Versus e durante a superação desse desafio recompensas valiosas foram obtidas. No modo luta, cheguei a alcançar a etapa 300, havendo um limite máximo de 600 etapas.

A experiência foi de fato satisfatória, apesar de uma pequena ressalva em relação a um bug encontrado, no qual o controle deixava de responder enquanto acessava o inventário e realizava upgrades nos equipamentos. A princípio achei que o jogo tivesse travado e encerrei-o, mas logo percebi que isso poderia ser facilmente solucionado ao usar o botão do mouse para acessar as abas do menu. Suponho que este bug exista devido ao fato de que o jogo foi inicialmente desenvolvido para as plataformas mobile e consequentemente a compatibilidade com o Joystick no PC ainda não está 100% . Em suma, trata-se de um jogo casual e sobretudo viciante, que faz uso dos desafios para manter os jogadores motivados a continuar, além é claro, da diversão propriamente dita. 

Esta análise foi realizada a partir de uma cópia legal do jogo, gentilmente fornecida pela Baldur Games. Caso seja do seu interesse adquiri-lo, basta acessar o link:

https://store.steampowered.com/app/979810/Grave_Keeper/

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