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Fundação | Resenha

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O meu primeiro contato com Isaac Asimov foi com o livro Eu, Robô. Aquela coletânea de contos me deu um misto de sensações, das quais posso citar: euforia e decepção. Fiquei maravilhado com o tocante e sensível primeiro conto. Algo que foi murchando nos demais; pois, ao meu ver, todos eram cruas críticas trabalhistas comportamentais. É claro que eu entendi o motivo de ser tão badalado. Há sim qualidade, mas não que conquistou plenamente.

Isso foi algo que aconteceu novamente em Fundação.

O primeiro livro de uma série de obras que são referência, apontadas por muitos leitores e críticos como “A Maior Ficção de Científica Já Criada” conta uma série de histórias em volta do fim do Império Galáctico. Um sistema governamental que é a base do universo, do qual um homem previu o fim através da Pisco-História, que nada mais é que a previsão do futuro através de cálculos que misturam matemática, sociologia e psicologia. Com esta técnica, não se previa o futuro individualmente, mas sim em grandes massas.

Assim, Hari Seldon, o responsável pela tecnologia, coloca um plano em prática: quer construir uma espécie de museu e base de conhecimentos chamada Fundação para ajudar os remanescentes pós-fim. Segundo Seldon, haverá uma gigante era de trevas após o declínio do império e, com todo o conhecimento que quer guardar, ele irá acelerar a recuperação da civilidade.

É um livro com reviravoltas interessantes, inclusive a respeito da própria Fundação. Entretanto não deixa de ser engessado e datado. Aqui vai um pequeno Spoiler: Assim como Eu, Robô é em todo uma análise trabalhista, Fundação, por sua vez, é um ensaio sobre a construção da sociedade em três fases: Controle através da Força, Controle através da Religião e, por fim, Controle através do Capitalismo. Fim do pequeno Spoiler.

Embora bem construída, é uma obra engessada e deixa uma estranheza por parecer ser conduzida só por homens velhos corporativos. Há um pouco de mistério e espionagem que não melhoram essa impressão. Sim, é um livro antigo, originalmente lançado em 1942, todavia ainda assim sinto que faltou melhorar a diversidade do império galáctico. Aliens de biotipos diversos cairiam muito bem. Até mesmo as mulheres quase não aparecem. Eu só lembro mesmo de uma personagem feminina, uma princesa chata e mandona do planeta Korell no terço final, conquistada com jóias e pronto, ficou calada.

Embora não tenha ficado tão maravilhado com a obra como gostaria, ainda estou ansioso para ler os dois volumes restantes da linda trilogia em volume único relançada pela Editora Aleph. Ela tem capa dura e ilustrações bem bacanas no miolo. Outro parabéns para o excelente trabalho desta editora.

Recomendo com ressalvas.

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Escritor, Blogueiro, Desenhista, Capista, Gamer, Leitor, Telespectador e Entusiasta dos Animais (principalmente dos Dogs). Tenho histórias pela Editora Draco, Amazon, Editora Buriti e Editora Nébula. Também trabalho com Marketing Digital e e-commerce. Gostou de um texto meu? Vem conversar comigo!

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