Críticas

THREE THOUSAND YEARS OF LONGING | Uma Odisséia Cinematográfica Sobre o Amor (Crítica sem spoilers)

Publicado

2 anos atrás

18/09/2022

por

Tiago Queiroz

Three Thousand Years of Longing trata-se de um filme de fantasia e romance, dirigido pelo renomado diretor australiano George Miller, conhecido por obras como Mad Max 2 e Mad Max – Fury Road. Sua estréia nos cinemas tupiniquins se deu em 1º de Setembro. Com 108 minutos de duração, a obra conta um fantasiosa aventura protagonizada por Alithea, uma solitária e bem-sucedida estudiosa britânica, vivida pela talentosa Tilda Swinton e que durante uma viagem para o Istambul encontra um Djinn (gênio) em uma garrafa mágica, cujo papel é interpretado pelo Idris Elba.

A fábula consiste em uma longa conversa que se dá num quarto de hotel, na qual o gênio tenta desesperadamente convencê-la a fazer três desejos, pois somente desta forma ela poderá livrá-lo da maldição que o mantém preso à garrafa. Durante o diálogo que perdura por aproximadamente 60 minutos da obra, o Djinn relata a Alithea a dramática história de como foi aprisionado na garrafa e as suas malsucedidas tentativas de se libertar. Ao longo deste fantasioso relato nos deparamos com personagens e histórias ligeiramente familiares, como é o exemplo do príncipe Mustafa e o Rei Salomão.

O requinte do diretor ao fazer bom uso de bons efeitos audiovisuais garante que a história seja uma forma lírica e eficaz de entretenimento, trazendo reflexões sobre autoconhecimento, a paixão pela ciência e a sede de conhecimento, o complexo conceito de felicidade e as formas mais distintas de alcançá-la, a solidão, as ambições da espécie humana e sobretudo sobre o amor, além de uma crítica à sociedade moderna, onde a poluição trazida pelos avanços tecnológicos ofusca a beleza de pequenos detalhes dos universo, impedindo-nos de apreciá-los em sua totalidade.

Foto: Divulgação