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AWAKE | Crítica
Com bom suspense e ritmo, Awake garante diversão, mas peca em não ser o que poderia!
Lançamento da Netflix, Awake conta a história de Jill (Gina Rodriguez), uma mulher ex-viciada que trabalha para um departamento de psicologia do exército e que também trafica entorpecentes para sobreviver. Ela possui uma relação difícil com seus filhos, a pequena Matilda (Ariana Greenblat) e o adolescente Noah (Lucius Hoyos), dos quais perdeu a guarda para a mãe do falecido marido.
Certo dia, um fenômeno misterioso desativa todos os dispositivos eletrônicos e lança o caos no mundo. Mas esse nem é o pior dos problemas, as pessoas agora também não conseguem mais dormir e começam a enlouquecer rapidamente com a falta de sono.
Tentando sobreviver aos perigos, Jill precisa manter sua filha longe dos perigos de uma sociedade louca, pois Matilda consegue dormir e vira alvo de fanatismo religioso e também alvo de cientistas do exército. Sem muitas opções, Jill terá decisões difíceis a tomar.
É um filme apocalíptico interessante, que possui cenas com ângulos bacanas e diálogo legais, entretanto fica-se a sensação que faltou um pouco de calma no desenvolvimento dos personagens e até mesmo dos arcos. Tudo precisa ser rápido mesmo, pois o cérebro não aguenta ficar muito tempo acordado sem sofrer danos extremos, todavia o diretor poderia ter trabalhado melhor muitas partes do filme.
A atuação é boa e há algumas passagens interessantes referentes à confusão mental em relação à falta de sono.
Já a trilha sonora é bem básica, totalmente esquecível.
Por mais que tenha seus defeitos, Awake é um bom filme. Para mim, funcionou melhor que o badalado Bird Box, com Sandra Bullock. Ambos possuem o mesmo teor, entretanto Awake é melhor construído. O final tem uma reviravolta interessante; nada aos moldes M. Night Shayamalan, mas nos pega de surpresa.
Recomendo!
Awake já está disponível na Netflix.
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