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MULHERES F$#@S NOS QUADRINHOS | Marie Severin – por Rex – O cachorro nerd

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Olá, tripulação nerd! Aqui é o REX, o cachorro nerd, e hoje falaremos sobre a Mestra Marie Severin, uma das maiores lendas dos gibis.

 

Marie Severin

Marie Severin

 

Marie Severin (East Rockaway, 21 de agosto de 1929 – Huntington, 29 de agosto de 2018) foi uma ilustradora, quadrinista e colorista norte-americana, conhecida por seu trabalho na Marvel Comics e na EC Comics.

Começou a carreira como colorista para os trabalhos do irmão, John Severin, que também trabalhou na Marvel e na EC Comics. Foi co-criadora da Mulher-Aranha.

 

Marie Severin

Marie Severin

Marie nasceu na vila de East Rockaway, no condado de Nassau, em Long Island, em 1929. Seu pai era um imigrante norueguês nascido em Oslo e sua mãe, Peg, era de Syracuse, de uma família irlandesa. O casal teve dois filhos, John, o mais velho e Marie. Quando tinha 4 anos, a família se mudou para o Brooklyn, na cidade de Nova Iorque, onde ela estudou em colégio católico e cursou o ensino médio em uma escola apenas para meninas.

 

Marie cresceu em uma casa voltada para a arte, onde seu pai, um veterano da Primeira Guerra Mundial, tornou-se designer para a casa de moda de Elizabeth Arden, nos anos 1930. Na adolescência, Marie fez cursos de verão em ilustração e desenho. Chegou a trabalhar para uma empresa de seguros local, no sul de Manhattan por alguns anos, enquanto ainda morava com os pais.

 

Marie Severin

Marie Severin

 

 

Maria trabalhava em Wall Street quando seu irmão John, que já trabalhava como ilustrador na EC Comics, precisou de um colorista para ajudá-lo em seu trabalho. Seu primeiro trabalho foi a edição de número 9 de A Moon, a Girl… Romance, de outubro de 1949. Ela contribuiu em vários outros projetos da EC, incluindo os quadrinhos de guerra e de horror. Quando a EC parou de publicar por conta das audiências no Senado dos Estados Unidos, a respeito do efeito das histórias em quadrinhos nas crianças e estabeleceu a Comics Code Authority, Marie foi brevemente para a Atlas Comics, nos anos de 1950, a predecessora da Marvel Comics.

Embora os quadrinhos americanos e, principalmente os de super-heróis, se mostrem majoritariamente um espaço masculino, sempre existiram mulheres que resistiram à essa tradição e representaram o sexo feminino. Marie Severin foi uma dessas figuras, dona de um fôlego incansável e de um humor que não poupava ninguém, produziu inúmeros trabalhos na Marvel, sendo mais conhecida pelo Incrível Hulk e a revistas de humor e paródias da própria Marvel, Not Brand Echh!, lançada nos anos 70, como uma resposta à MAD. Nas páginas de Doutor Estranho, Marie co-criou o Tribunal-Vivo. Também foi co-criadora da Mulher-Aranha e do Doutor Bong.

 

Marie Severin

Marie Severin

Na Marvel, não foi Stan Lee quem reparou nos seus dons para o desenho, fora o próprio dono da Marvel na época, Martin Goodman que reparou no seu talento enquanto desenhava super-heróis para a revista Esquire. Assim, Marie ganhou a oportunidade de desenhar algumas histórias do Doutor Estranho, Namor e Hulk aqui e ali. Contudo, talvez seu trabalho mais conhecido sejam as adaptações das histórias de Kull, o Conquistador, de Robert E. Howard, ao lado de seu irmão John Severin. Marie Severin também foi a primeira a anunciar à redação da marvel, em 1976, que Jack Kirby havia retornado à Marvel, depois de alguns anos na DC Comics.  Ela também desenhou a revista dos Muppet Babies para a Star Comics, a linha baseada em desenhos animados da Marvel nos anos 80. Em 2001, Marie foi incluída no Will Eisner Comics Hall of Fame e ganhou o prêmio Inkpot da San Diego Comic Con em 1988 e se tornou um dos ícones da Comic Con Internacional em 2007.

Depois de Kirby e Romita, Severin se tornou a terceira diretora de arte da Marvel Comics e passou a coordenar a produção a partir de 1978. Mas isso só durou até os anos 80 pois, com a chegada do editor-chefe Jim Shooter, Marie foi destituída do cargo e foi realocada na divisão de projetos especiais de Sal Brodsky. Seus trabalhos como coloristas foram minguando até o fim da década de 90, quando a Marvel entrou em falência, e Marie foi demitida em 1998, na época da polêmica iniciativa de Heróis Renascem.

Marie Severin precisou cortar um dobrado para poder trabalhar com aquilo que gostava numa profissão raramente ocupada por mulheres na época e ainda hoje. A historiadora das mulheres nos quadrinhos, Trina Robbins a elogia como uma verdadeira feminista. Para ela, Severin tinha uma carreira em quadrinhos, mas que não foi em nada facilitada. Muito pelo contrário. Foi através de seu senso de humor que ela conseguiu brilhar. O escritor de quadrinhos de humor Mark Evanier bem sabia como as mulheres, nesta indústria, eram relegadas a papéis de menos destaque, e declarou o seguinte no livro sobre sua carreira:

“As pessoas costumavam sempre dizer: ‘Marie pertence à revista MAD’, e ela pertencia mesmo. Odeio pensar que a verdade, que pode ser possível, de que a razão que ela não pertencia à revista era por ser uma mulher. Se você notou, enquanto Bill Gaines (dono da EC Comics nos anos 50) estava dirigindo a revista MAD, eles nunca tiveram uma artista mulher lá”.

Já sobre a longa passagem de Marie na Marvel, Evanier declarou o seguinte: “Acho uma pena que a Marvel nunca tenha realmente feito um projeto em que permitissem Marie Severin trabalhar exclusivamente em humor, desenvolvesse mais seu estilo, encorajassem-na e a deixassem ser tão maravilhosa como ela poderia ser, porque ela tinha as habilidades e, obviamente, ela tinha o senso de humor. Tinha um ponto de vista único”.

Um livro sobre a carreira de Marie Severin foi publicado pela editora TwoMorrows, a editora de John Morrow que começou em 1994 com o fanzine Jack Kirby Collector. O livro, escrito por Dewey Cassell com Aaron Sultan, se chama Marie Severin: The Mirthful Mistress of Comics.

 

Marie Severin

Marie Severin

Marie Severin foi ilustradora, colorista, capista, redadora, diretora, criadora de quadrinhos e personagens e fonte de inspiração para mais de uma geração de mulheres criativas, corajosas e apaixonadas por essa forma de cultura e arte chamada quadrinhos. Ela lutou contra o preconceito e o machismo dentro de uma indústria predominantemente masculina mas que tem espaço sim para mulheres f%#@$!!!!

 

Marie Severin

Marie Severin

 

Eu sou o Rex, o cachorro nerd e Marie Severin merece todos os nossos aplausos.

 


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Olá, pessoas! Meu nome é Josemar Torres, carioca, pisciano, barbudo, viciado em games FPS, estratégia e RPG, series, ficção científica, gibis, desenhos, filmes e é isso. agora deixa eu ir ali que a tia do batema está no telefone e quer falar comigo. fui.

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