Demorei, mas eu vi!
DEMOREI, MAS EU VI! | Freaks and Geeks
No “Demorei, mas eu vi!” dessa semana, quero falar de uma série tão bacana que me deixou inconformado duas vezes!
A primeira é: por que eu não vi antes?!
A segunda: por que acabou tão rápido?!
Estou falando de “Freaks and Geeks“.
A série lembra um pouco os moldes de “Anos Incríveis“, com a diferença que ela não usa o estilo de narração da série de Kevin Arnold.
A trama se concentra nesses dois times, os “Freaks” (Freak é uma palavra de origem inglesa que significa “aberração”, mas que é utilizada para qualificar algo que é fora do comum, anormal ou sobrenatural. É bastante utilizado como uma gíria para denotar algo ou alguém “maluco”, “divertido” ou “inusitado”). São os rebeldes da escola. Ao longo da trama, vai se esclarecendo o porquê de seus comportamentos. São o lado mais denso e dramático do seriado.
E os “Geeks” (Geek é algo semelhante ao conceito de nerd: aquele que tem um profundo interesse por assuntos científicos e tecnológicos, gosta de estudar, é muito inteligente, pouco sociável e não se importa com a aparência pessoal). Os indivíduos geeks se interessam por tudo que está relacionado a tecnologia e eletrônica, gostam de filmes de ficção científica (Star Wars, Star Trek e outros), são fanáticos por jogos eletrônicos e jogos de tabuleiro e, na escola, se destacam dos outros colegas pelos conhecimentos demonstrados).
É a parte mais doce e engraçada da série, mas sem abrir mão de alguns momentos dramáticos e tocantes.
A série estreou em setembro de 1999. Foi criada e produzida por Judd Apatow (diretor de O Virgem de 40 anos, Ligeiramente Grávidos e um dos criadores da série Love da Netflix) e Paul Feig (dirigiu: Missão Madrinha de Casamento, As Bem Armadas e o recente reboot de Caça Fantasmas) e transmitida pela NBC. Aqui no Brasil, foi transmitida pela Multishow.
E é um desfile de aspirantes que vieram a fazer sucesso depois, como: Linda Cardellini (Mad Men e Bloodline), James Franco (Harry Osborn da 1° franquia do Homem-Aranha) John Francis Daley (Bones e escreveu o roteiro de “Homem aranha: De Volta ao Lar“), Daniel Desario. Temos também Busy Philipps- interpretando a rebelde Kim Kelly e outros nomes bem conhecidos como Jason Segel (o Marshall de How I Met Your Mother) e Seth Rogen.
Sua trama principal acompanha a história de Lindsay Weir e seu irmão Sam Weir (Linda Cardellini e John Francis Daley). Ela, uma adolescente que está no ensino médio e em crise de identidade, é considerada uma geek, mas decide depois da morte da avó, tornar-se uma freak. E em paralelo, o seriado também conta a história de seu irmão Sam, suas primeiras paixões e experiências, a chegada da puberdade, e a sua tentativa de sucesso social. E para o fazer companhia, temos os impagáveis Neal e Bill, dois geeks que são viciados em “Jornadas nas Estrelas”, e assim como Sam também sofrem por não serem bonitos.
É super agradável de assistir, e você acaba se identificando em algum ou muitos pontos, dramas e personagens. A série é cultuada até hoje e continua ganhando fãs, devido as reprises e a disponibilidade no Netflix e no YouTube, e relançamentos em DVD e Bluray.
A produção foi encerrada após apenas 18 episódios, mesmo sendo um sucesso de crítica (chegou a ganhar o prêmio Emmy de melhor elenco e foi indicado por duas vezes a melhor roteiro), críticos aplaudem a série e são unânimes em considerá-la injustiçada e à frente de seu tempo. Do elenco, Seth Rogen é um dos que até hoje não se conformam com a forma abrupta que o seriado foi interrompido.
E eu faço coro com ele, a série é bem ambientada, tem diálogos engraçados e inteligentes, o elenco é muito competente e carismático, a trama é interessante. Enfim, deveria ter durado bem mais do que durou. A abertura fica gravada na lembrança desde o 1° episódio.
Então, não faça como eu que “demorei”, e veja logo “Freaks and Geeks“, lembrando que está disponível na Netflix.
Mas, e você? O que achou dessa série? E qual outra injustiçada você gostaria que fosse citada por nós? Deixe o seu comentário e até semana que vem com mais um “Demorei, mas eu vi!“.