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Escondido na Netflix

ESCONDIDO NA NETFLIX | “Super”

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A intenção dessa coluna (Escondido na Netflix), é exatamente o que o seu nome declara. Dentro desse vastíssimo catálogo, existem obras que não são tão conhecidas mas que podem render mais do que muitos “Blockbusters”. E Semanalmente tenho esse desafio, descobrir essas pérolas (aceito indicações nos comentários), lembrando que a Netflix adiciona e remove filmes quase que diariamente, por isso não demore para conferir.

Então, vamos a indicação de hoje.

Imagine uma versão um pouco mais soturna de Kick-Ass, com um herói de uniforme que lembra o Chapolin (no lugar da marreta biônica, é uma chave de grifo), momentos de “um dia de fúria”, escrito e dirigido por James Gunn
Imaginou? O nome desse filme é :
“Super”.

Lançado em 2010, o filme é recheado de um elenco bem conhecido: Kevin Bacon, Liv Tyler, Nathan Fillion, Michael Rooker, Ellen Page, tendo como protagonista principal o surpreendente Rainn Wilson.

O filme usa um tom depressivo e melancólico, mas não se engane pois ele é carregado de humor negro. Mesclando muito bem o realismo com um toque trash, o filme se torna engraçado por algumas soluções que ele apresenta.

O filme coloca Rainn Wilson para interpretar Frank Dabor, um sujeito de baixa-estima, que só teve dois grandes momentos na vida.
Casado com a bela Sarah (Liv Tayler), ele tem sua pacata vida mudada quando ela tem uma recaída nas drogas e o abandona.

O problema é que agora a sua amada é namorada de um traficante cheio de charme e trejeitos (Kevin Bacon), rodeado de capangas bem armados.

Até que Frank tem uma visão, e inspirado por HQs e um programa de um Super-Herói religioso, ele se torna “Raio Carmim“.

E rola fan-service à rodo, referências é o que não falta (Steve Rogers vai amar).
O filme tem uma censura alta (+18) pois tem cenas de: uso de drogas, sexo, violência, amputação de membros, deformações corporais, massas encefálicas à mostra, faz com que Deadpool pareça até um filme tranquilo.

A violência sobra até pra quem tá assistindo já que há conclusões abruptas que são verdadeiros socos no estômago. Uma das coisas que mais gostei foi o papel de Ellen Page, ela incorpora a personagem de um jeitinho que faz uma referência que é impossível não notar.

A trilha sonora flui fácil, e percebemos o estilo James Gunn de escolher bem a lista de música.

O início do terceiro ato é de se segurar a respiração e ser surpreendido pela atuação exata de Rainn Wilson, que mostra uma faceta diferente do que lhe é comum.

Quanto ao final…
Vou deixar pra vocês comentarem.

“Super”, é um bom filme escondido no vasto catálogo Netflix que eu indico (lembrando mais uma vez sua faixa etária +18), um filme que sabe dosar vários elementos e tem uma coisa que é o sonho de muitos:
O colorido da Marvel, e
O sombrio e realista da DC.

Trailer:

Paulistano, amo música, filmes, séries, e estou ressuscitando o amor por animes. Aprecio os filmes bons e me divirto debochando dos ruins (o que gerou o injusto apelido de Mestre Hater). Tento ter como característica, textos curtos e objetivos valorizando a informação. Escritor das colunas HATEANDO! Demorei, mas eu vi! Escondido na Netflix

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