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TOP 5 | Os melhores Atores que interpretaram o SUPERMAN

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5º – Dean Cain  –  Nascido Dean George Tanaka em 31 de Julho de 1966, Dean Cain foi o homem de aço na querida série de TV “Lois e Clark: As novas aventuras do Superman”, de 1993 até 1997. Sucesso no mundo inteiro a série que focava no cotidiano relacionamento entre Lois e Clark alcançava uma media de 15 milhões de espectadores, muito por conta do carisma de seus protagonistas.Influenciado pela reformulação de John Byrne e pelos ´filmes de Christopher Reeve, o Superman de Dean Cain foi perfeito para época, heroico, humano e com boas doses de bom humor, marcou época e nos apresentou um Clark mais dinâmico e mais atuante que seus antecessores. Bem fisicamente e dedicado ao personagem, Cain carregou bravamente a “tocha” e manteve o personagem em alta popularidade durante todo tempo que vestiu a capa. 
– George Reeves – Nos anos 50, o homem de aço já tinha popularidade acima da média, por isso era muito natural que com a popularização da televisão, o último filho de Krypton ganhasse uma serie de TV.Mas na época, interpretar um personagem de quadrinhos, vestindo uma malha circense, não era visto como algo respeitável para atores de cinema e teatro, por isso, uma abordagem mais cômica do personagem seria mais fácil e natural para que ninguém levasse aquilo muito a sério.Mas para George Keefer Brewer, que se formou na Playhouse Famed de Pasadena, Califórnia e tinha atuado no clássico “E o vento levou”, fácil nunca foi desafiador e uma abordagem séria, cativante e carismática eram
necessárias para dar credibilidade ao personagem amado por tantos fãs.Em 23 de novembro de 1951 “As Aventuras do Superman” estreava na TV
americana, se tornando um sucesso absoluto, graças a George Reeves que
com seu carisma e talento fazia com que cada criança americana ficasse grudada na frente da TV, com toalhas presas ao pescoço e fazendo a clássica pose com as mãos na cintura.

A serie teve 5 temporadas e para uma geração inteira, ele foi o verdadeiro Superman.

Quando morreu misteriosamente em 16 de junho de 1969 ( apesar da policia chegar a conclusão que George cometera suicídio, contusões mostravam que ele tinha se envolvido em luta corporal e um caso com a mulher do chefão da Metro aumentavam ainda mais as especulações), 99% dos jornais da época estampavam na primeira pagina “A Morte do Superman”, tamanha era a associação ao personagem, um grande golpe sentido por todos os fãs, adultos e crianças.
Com a morte de Reeves a popularidade do herói cairia vertiginosamente, mas como uma fênix, a lenda ressurgiria, mais poderosa do que antes, mas isso, é outra historia…  
3º – Henry Cavill – Depois do fracasso de “Superman Returns”, a Warner precisava dar uma resposta aos fãs, pois a concorrente estava nadando de braçadas na nova “Era Heroica” e o maior herói de todos os tempos não poderia ficar de fora deste acontecimento. Com a premissa de se afastar ao máximo do Superman de Christopher Reeve (Como se isso fosse possível), mas sendo bastante fiel as histórias em quadrinhos, a Warner resolveu (sabiamente) modernizar o personagem para os novos tempos, mas sem se distanciar do clássico Superman idolatrado por milhões de fãs.

Nascido Henry William Dalgliesh Cavill, em 5 de maio de 1983, o nosso atual “Homem de Aço” é fluente em 4 idiomas (inglês, italiano, espanhol e francês), além de ser um grande estudioso do Egito antigo e mitologia grega. Com grandes qualidades intelectuais e uma forma física invejável, Henry Cavill foi uma das melhores escolhas da Warner nos últimos tempos.

Carismático e dedicado, Cavill conseguiu passar toda bondade, força e esperança, necessárias para dar vida ao último filho de Krypton ( por mais que Zak Snyder insista com suas paletas acinzentadas). Homem de Aço é um filme incrível e fiel ao seu personagem, com um excelente roteiro,

um ótimo vilão e maravilhosas cenas de ação, talvez por conta dos fãs mais puristas, que não concordaram com a desassociação com o filme de 1978, o filme não teve o reconhecimento merecido, pois é perfeito em todos os aspectos e merecia uma bilheteria melhor.
P.S. Toda avaliação em cima de Henry Cavill, foi feita levando em conta sua interpretação em “Homem de Aço”, pois o que foi apresentado em “Batman Vs Superman” é tão distante dos ideais que o personagem representa, que sinceramente não consigo ver o Superman naquele filme. Esperamos que a Warner coloque a “Casa” em ordem, para que “O Homem do Amanhã” tenha o reconhecimento ea popularidade que cabem ao maior herói de todos os tempos.   
 
2º – Tom Welling – A Warner estava tendo problemas para começar a pré-produção de “Bruce Wayne: The Quest” (série que iria mostrar a busca de conhecimento e treinamento do jovem Wayne, para se tornar o cavaleiro das trevas) e iniciava as primeiras conversas para um novo filme do “Batman”no cinema. Alguns produtores não queriam duas interpretações do personagem ao mesmo tempo.Com o grande sucesso da minissérie  em HQ “Superman as quatro estações”, de Jeph Loeb e Tim Sale (que contava em escala épica, os primeiros passos do jovem que um dia, iria se tornar o maior herói do planeta ) e a segurança de ter tido sucesso com todas as series de TV do “homem de aço”, a Warner decidiu mudar de personagem, mas manter a premissa e foi então que em 16 de outubro de 2001 foi ao ar o primeiro episódio de “Smallville”.

A série que contava a juventude do Superman foi sucesso absoluto, registrando 8,4 milhões de espectadores, agradando a exigente legião de fãs e conquistando uma nova, que até então, nem conhecia a historia do “homem do amanhã”.

Todo este sucesso foi por conta do protagonista, Thomas John Patrick Welling, que nasceu em 26 de abril de 1977 e aos 24 anos se tornou o melhor “Clark Kent” e o segundo melhor Superman de todos os tempos. Com uma interpretação segura, mas conseguindo aflorar todas as dúvidas da adolescência, Welling consegue transmitir uma bondade impressionante  nos olhos, ser humilde, e ao mesmo tempo, forte e corajoso, características imprescindíveis para o homem de aço. Seu amadurecimento como personagem ao longo das cinco primeiras temporadas é gradativo e “verossímil” e um marco para a mitologia do herói.

Infelizmente depois da quinta temporada, a série se perdeu, e com a saída da dupla criativa Alfred Gough e Miles Millar na oitava temporada, o caldo entornou de vez, o que culminou no péssimo último episódio, onde a Warner (para variar), nem um uniforme faz para o ator, que tem que usar uma parte do uniforme de “Superman Returns” e nem aparece vestido completamente no show, talvez a maior mancada da Warner de todos os tempos.

Felizmente, isso não apaga o excelente trabalho de Tom Welling, que sem a capa e as botas, foi mais “Superman”, que quase todos seus antecessores. Uma vez eu acreditei que o homem poderia voar, alguns anos depois, Clark me ensinou que sempre devemos ver o lado bom das pessoas e que todos merecem uma segunda chance, eu decidi acreditar nele também.

  Christopher Reeve – Após a morte de George Reeves em 1959, a popularidade do “Homem de Aço” caiu vertiginosamente e para o grande público, seus dias de grandes aventuras, não passavam de uma mera lembrança.

Mas como uma “Fênix”, a lenda estaria destinada a ressurgir mais poderosa do que antes.

Em 1978, com a premissa de que “você iria acreditar que um homem poderia voar”, estreava “Superman” e mais rápido do que uma bala, o longa, alcançou poderosos US$ 300 milhões nas bilheterias mundiais e alavancou a popularidade do herói, para um patamar jamais imaginado.

(O homem) Apesar do maravilhoso roteiro de Mario Puzo (Poderoso Chefão ) e a incrível direção de Richard Donner, foram a atuação e o carisma de Christopher Reeve os verdadeiros responsáveis pelo enorme sucesso mundial.

Nascido em 25 de Setembro de 1952, em Nova Iorque, o último filho de Krypton conheceu o teatro aos 9 anos e após se formar em teoria da música, foi estudar na renomada Juilliard School of Performing Arts, em Nova York. “Chris”, era um homem extraordinário e dotado de inúmeros talentos, desenvolvia suas capacidades atléticas e intelectuais, era um verdadeiro “gentleman” e um ator apaixonado e dedicado a sua profissão.

Dedicação que o fez conseguir o cobiçado papel em “A Matter of Gravity”, peça da Broadway, estrelada por Katharyne Hepburn em 1975, desbancando mais de 200 atores.

(O mito) Quando começou a ler o roteiro de “Superman”, Chris entendeu que seriam “dois” personagens, e não um e o fato da grande repórter “Lois Lane” não descobrir que “Clark Kent” era o “Superman”, o incomodava bastante.

Como resolver isso? Chris, resolveu criar um contraste entre os dois personagens, Clark seria desajeitado, inseguro, tímido, vulnerável e adoravelmente ingênuo e com uma postura encurvada e depressiva. Para o Superman, a palavra-chave foi “inspiração”, ele é um líder que inspira as pessoas, que dá o exemplo, que se importa com todos. Quando “Lois” pergunta: “Quem é você?” e o “Superman” responde…”Um amigo”, aí está todo segredo do papel, valorizar o “amigo” e não o herói.

Quando o Superman salva Lois, na famosa cena do helicóptero, e todos os pedestres e populares explodem em palmas e gritos histéricos, o som era abafado pela plateia do cinema, que impactada com a cena, gritava e aplaudia mais que os  figurantes do filme.

(O herói) – Todo grande herói tem que lidar com alguma tragédia ou uma grande perda pessoal e no caso do maior de todos, isso não seria diferente.

Em maio de 1995, participando de uma competição de Hipismo, o experiente cavaleiro, caiu de seu cavalo “Buck”, levando junto as rédeas, o cabresto e o freio, de modo que suas mãos ficaram presas, impedindo que a queda fosse amortecida.

Com o impacto, Chris fraturou a primeira e a segunda vértebras cervicais, a lesão conhecida como “lesão do enforcado”, a mesma fratura que acontece quando o alçapão da forca se abre e o nó do laço é apertado.

Paralisado do pescoço para baixo e respirando com a ajuda de aparelhos, Reeves pensou em desistir, mas o amor de sua esposa Dana e os milhares de cartazes e mensagens dos fãs do mundo inteiro, que viam nele o símbolo máximo de esperança e determinação, encorajaram o nosso “homem de aço” a lutar até o fim como o verdadeiro último filho de Krypton faria.

O “homem do amanhã” conquistou inúmeras vitórias, conseguiu respirar sem ajuda de aparelhos, conseguiu mover o dedo e o pulso, distinguir calor e frio nos pés, coisas inconcebíveis para alguém com suas limitações. Criou uma fundação para levantar dinheiro para as pesquisas sobre lesões na medula, dirigiu filmes, produziu, atuou e lutou com todas as suas forças até que em 10 de Outubro de 2004, vitima de uma parada cardíaca, o maior heróis de todos os tempos, partiu em direção ao sol, para ter seu descanso merecido.

Foi no momento mais difícil de sua vida, preso a uma cadeira de rodas e impossibilitado de se mover que Christopher Reeve mostrou o verdadeiro significado da palavra “herói”, pois nada mudaria o fato, de
que ele tinha sido e sempre seria o Superman.

Giovanni Giugni (Don Giovanni) é o exército de um homem só, por trás da "Casa das Ideias". Teve a felicidade de ter como primeiras experiências cinematográficas, filmes do calibre de Superman de 1978 e "O Império Contra-ataca". Destemido desenhista e intrépido apaixonado por "Super-heróis", vive disfarçado como um pacato Professor de musculação.

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