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Críticas

MULHERES ALTERADAS | Crítica do Don Giovanni

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Dirigida por Luis Pinheiro e roteirizado por Caco Galhardo, a mais nova produção tupiniquim da “O2 filmes” em parceria com a “Globo  filmes” adapta a HQ da cartunista argentina Maitena Inés Burundarena “Mulheres Alteradas”.

Com um visual bastante cartunesco, repleto de cores berrantes (que funciona muito bem, principalmente quando se adapta uma HQ) somos apresentados as quatro protagonistas principais logo no inicio da trama.

Keka (Deborah Secco) vive uma inverossímil crise conjugal com o marido Dudu (Sérgio Guizé). Sem transar a quase um ano e exalando sexualidade, Keka tenta desesperadamente reaquecer seu casamento, por mais que Dudu seja um dos homens mais chatos, enfadonhos, letárgicos e desinteressantes da face da terra, fazendo com que o espectador questione a todo momento, as contraditórias motivações da personagem.

Marinati (Alessandra Negrini) é uma advogada bem sucedida que jurou nunca mais se apaixonar, mas acaba ficando facilmente sem chão (colocando em risco sua grande chance profissional), quando conhece Christian (Daniel Boaventura), um aproveitador bonitão que se comporta a todo momento como um completo idiota.

Sônia (Monica Iozzi) é uma dona de casa que se cansou das árduas tarefas domesticas e acaba tendo a “grande ideia” de trocar de lugar por uma noite com sua irmã Leandra (Maria Casadevall) uma mulher que apesar de se comportar como adolescente, passa pela crise dos 30.

 

 

O roteiro erra quando cria personagens extremamente caricatos e estereotipados, com diálogos nada convincentes. A direção não se arrisca,  fazendo com que todo o filme pareça um grande episódio da novela das 19:00. Deborah Secco pode render muito mais do que repetir no cinema os costumeiros personagens sensuais da TV, que acabam sempre de biquíni mediante decisão do roteiro. Alessandra Negrini mega caricata reviveu a personagem “engraçadinha” só que em uma escala mais exacerbada. Monica Iozzi foi Monica Iozzi, a atriz tem um futuro brilhante, não só por seu talento, mas devido a sua naturalidade e polivalência, mas Iozzi tem que ser desafiada. Maria Casadevall se mostrou a mais convincente do elenco, por mais que o roteiro e a direção não ajudassem a atriz em nenhum momento.

Precisamos ousar mais, não podemos viver eternamente de “Cidade de Deus” e “Tropa de Elite”, o cinema brasileiro precisa abrir seu leque de produções, trabalhar com vários gêneros, tentar pensar de forma diferente, mas de olho no que acontece em todo mundo. Com a Ascensão das plataformas de streaming, conseguimos ter acesso a produções de todo mundo, bem como séries, animações e documentários, o crivo de qualidade aumentou, a quantidade de ofertas de produções de todos os tipos chegou a estratosfera. Precisamos de produções mais criativas, modernas, que possam disputar ombro a ombro (a exemplo dos já citados Cidade de Deus e Tropa de Elite) com todas as produções do planeta.

 

 

Pontuação de 0 a 5

Nota: 1

 

 

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Giovanni Giugni (Don Giovanni) é o exército de um homem só, por trás da "Casa das Ideias". Teve a felicidade de ter como primeiras experiências cinematográficas, filmes do calibre de Superman de 1978 e "O Império Contra-ataca". Destemido desenhista e intrépido apaixonado por "Super-heróis", vive disfarçado como um pacato Professor de musculação.

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