Críticas
TODAS AS MULHERES DO MUNDO | A faceta de vários amores (Sem Spoilers)
A série presta homenagem ao cineasta e dramaturgo brasileiro Domingos de Oliveira, baseia-se no filme lançado em 1966.
Durante os 12 episódios acompanhamos a vida do arquiteto carioca Paulo e suas paixões intensas e rápidas, essas paixões são motivos de chacota para seus amigos Laura e Cabral.
As coisas acabam mudando com o surgimento da bailarina e professora de dança Maria Alice, ele se apaixona por ela no mesmo momento em que fita o olhar e identifica ela como a mulher perfeita.
Cada episódio a gente conhece os novos amores de Paulo, que se envolve emocionalmente com cada uma dessas mulheres, fazendo o público se encantar junto com ele. Vale aqui destacar o belo trabalho da diretora de arte Patrícia Pedrosa que elencou atrizes pouco conhecidas para interpretarem os amores de Paulo, justamente para o público apaixonar-se à primeira vista.
Nota-se o grande desafio de adaptar uma obra cujo protagonista se relaciona com várias mulheres, mas sem a visão de “mulherengo”, especialmente pela consciência da luta e empoderamento da mulher que temos nos dias atuais. Por isso é muito importante a perspectiva trazida por Patrícia, além disso também temos o fato de que cada um dos amores de Paulo são muito bem desenvolvidos e aprofundados, todas as personagens são completamente independentes e com objetivos tão claros que, ao mesmo tempo em que despertam o amor em Paulo, traz a tona a face tenebrosa do protagonista.
A dualidade presente na obra é super bem desenvolvida no arco de Paulo, que é alguém intenso tanto no amor, quanto no sofrimento, traduzindo seus sentimentos em poesia. E a partir dessas poesias, além do personagem de Matheus Nachtergaele, acabam demonstrando um roteiro extremamente poético e sensível, abordando diversas reflexões sobre a vida, mas especialmente sobre o amor, grande tema da obra. Além do amor romântico e as aventuras de Paulo com cada uma de suas paixões no decorrer dos episódios, o amor entre amigos, entre familiares, as diferentes formas de amar e o fato de não haver qualquer regra para nada disso são mais alguns dos temas abordados.
Vale destacar por fim a fotografia e a trilha sonora. O enquadramento e as cores das cenas em conjunto com as músicas que, em sua maioria são interpretadas por mulheres e com letras descrevem perfeitamente o sentimento dos personagens, contribuem com o tom leve e realmente apaixonante da série. Por fim, o ritmo da obra é extremamente fluido, e a passagem do tempo não é demarcada, sendo possível percebê-la apenas através dos diálogos e festividades, de forma sutil, reforçando a naturalidade do enredo.
O roteiro é assinado por Janaína Fischer e Jorge Furtado, Patrícia Pedrosa, Renata Porto e Ricardo Spencer assumem a direção e o elenco conta com Emilio Dantas, Sophie Charlote, Matheus Nachtergaele, Martha Nowill e grande elenco.
Série disponível no Globoplay
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