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DIA DA MULHER | Star Women: O empoderamento em uma galáxia tão distante

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Em uma galáxia muito distante o poder feminino toma conta de uma saga midiática, clássica e muito popular entre várias gerações. Pelo início do texto fica fácil se situar no assunto abordado, ao contrário de escolher em qual lado da força você se encaixa.

Star Wars sempre surpreendeu críticos e fãs com seus efeitos especiais, roteiros bem escritos e atuações magnificas. Entretanto, o que às vezes passa despercebido é a mensagem de igualdade de gênero que sempre veio encaixada nas entrelinhas de cada filme, livro, quadrinhos ou qualquer outro produto da saga.

 As mulheres sempre se destacam nas histórias que envolvem esse universo, até mesmo na época onde isso era raro de se acontecer. Os três primeiros filmes da saga (lançados em 77, 80 e 83) traziam consigo a personalidade forte de uma líder: a Princesa Leia Organa. Além de ser uma das personagens principais, sempre andou acompanhada da responsabilidade e força da Aliança, sabendo lidar não apenas com a diplomacia que envolvia seu cargo, mas também com a ação no campo de batalha. A feminilidade imposta pela sociedade conservadora fica realmente distante de Leia, já que sua independência, em vários âmbitos, está exposta em cada segundo de filme.

A personagem Padmé Amidala, não fica atrás nessa linhagem de mulheres poderosas. Sendo ela a mãe de Leia, já começa sua história em uma alta posição na diplomacia. Incialmente sendo Rainha Amidala de Naboo, tomando posse deste cargo com apenas 14 anos e posteriormente se torna senadora do senado Galático. Sempre promovendo a paz através do diálogo. Ela se posiciona contra a separação do senado, instigando assim a oposição contra sua integridade física e moral. Lutando pela liberdade de seu povo e por sua liberdade emocional, já que ela se apaixona pelo protagonista principal da trilogia, Anakin Skywalker.

Jyn Erso pegou todo o filme para si, sendo uma mulher altamente habilidosa, inteligente e com posições bem definidas. Liderando um grupo de renegados com uma missão extremamente importante para a aliança. Dando sua vida em prol de uma chance de liberdade para o futuro da galáxia. Buscando dentro de uma fora da lei um bom motivo para aderir o pensamento de uma resistência. Sem nenhum discurso sexualmente emocional, Jyn inspira uma figura decidida e sem a obrigação de um “par romântico”.

Já no episódio sete, o que pouco sabemos de Rey já é o suficiente para lhe considerar uma mulher poderosa. Diferente das anteriores sua trajetória não provem de algum cargo de peso social. Entretanto, implica em uma nova narrativa de heroína. Aquela que luta todos os dias por sua sobrevivência. Vivendo à margem da sociedade ela mostra que sua força é tão grande quanto a dos homens que são maioria na linhagem Jedi.

E não são apenas as protagonistas que possuem esse destaque de força e determinação, personagens secundárias também respiram poderio, seria o caso da primeira stormtrooper mulher, a capitã Phasma. Ela que é adepta ao pensamento da primeira ordem, mostra que não só de homens vive uma organização política radical.

O empoderamento delas não se caracteriza apenas com força física ou emocional, mas sim com um conjunto de todas as forças. Sabendo propor a independência de suas personagens e incentivando todas as gerações atingidas a fazerem o mesmo.  Lutando por seus ideais com unhas e dentes, inspirando mulheres a serem essas mulheres.

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