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Crítica | Resident Evil VIII – Village

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A franquia de Survival Horror Resident Evil vem conquistando fãs há décadas. Desde seu primeiro título traz gráficos impressionantes à época de lançamento aliados à puzzles, suspense, ação e histórias cheias de conspirações e traições. 

A fórmula é sempre a mesma: o protagonista se depara com uma infestação de monstros (no início da franquia zumbis) em um clima de assombração que se revela, mais tarde, ser na verdade uma intricada teia de problemas causados por armas biológicas. Ou seja, são histórias de ficção científica vestidas de terror.

 

Imagem de Divulgação

 

Resident Evil 6 foi alvo de duras críticas, pois é o título que mais se afastou do cerne original e foi apontado por ser genérico demais. E é aí que a Capcom surpreende à todos com o excelente Resident Evil VII em 2017. Novamente em primeira pessoa (um recurso não inédito, já visto em Resident Evil Survivor para PS1), conhecemos a história de Ethan Winters, que teve sua esposa desaparecida e recebe um chamado de socorro. Ao procurá-la, ele conhece uma casa assombrada pela mutante família Baker e monstros (chamados de Mofos) num game que traz tudo que um bom Resident Evil precisa ter: puzzles, gerenciamento de recursos e sustos. Tudo em um clima de terror elevado à outro nível, algo que vimos em games mais pesados, como Outlast, por exemplo.

Agora, temos a continuação em Resident Evil VIII – Village.

Mas e aí? Village é um bom game? É tão bom quanto o VII?

A resposta é: depende.

 

Imagem de Divulgação

 

Em Resident Evil VIII – Village, novamente assumimos o controle de Ethan, mas desta vez em busca da sua filha recém nascida, Rose. Ela foi raptada por Chris Redfield (mas o quê?) e aparentemente foi parar numa vila estranha nos confins da Europa. É um lugar sombrio, habitat de um povo rural que segue uma religião estranha e obedecem à uma tal de Mãe Miranda.

Não demora para Ethan ser atacado por lobisomens e vampiros (sim, lobisomens e vampiros!) e novamente sua jornada em meio ao terror recomeça.

 

Imagem de Divulgação

 

Eles trouxeram tudo de volta: sustos (teve um que me fez pular na cadeira provocando risos de familiares), gráficos incríveis, puzzles (tanto em chaves quanto no design do ambiente) e história científica vestida de terror. Até mesmo a inclusão de seres folclóricos está bem construída e trouxe um charme a mais à serie. O terror parece mais contido, mas está presente, principalmente em uma certa passagem do game completamente aterrorizante.

Todavia, tenho alguns pontos negativos a considerar.

Esse novo game da franquia me pareceu uma reciclagem de Resident Evil 4. Tudo está lá: castelo, religião, sino, monstros mais fortes, maleta, vendedor estranho, clima europeu… É como se estivessem criando o Remake do 4, desistido em algum ponto e reaproveitado os elementos já feitos neste novo título. É uma impressão rasa, mas persistente.

 

Imagem de Divulgação

 

O elemento surpresa de um FPS Terror não está mais presente, todavia a ação e o gameplay bélico foram avançadas. Ethan se dá melhor com as armas e agora temos sistemas de upgrades que nos fazem pensar bem em como gastar as moedas do game. Os recursos parecem um pouco mais generosos, mas como todo bom RE, é necessário pensar muito na hora de gastá-los.

 

Imagem de Divulgação

 

Os gráficos estão bem bonitos, todavia senti um pouco a falta de capricho nos inimigos. A variedade de monstros comuns se conta em uma mão e todos são vencidos da mesma forma: esponjas de balas que desviam, mas costumam ter sempre o mesmo movimento. Decora-se o movimento deles e pronto. Como um game de “próxima geração”, acreditei que a reação ao serem atingidos poderia variar mais.

 

Imagem de Divulgação

 

A excelente dublagem em Português do Brasil nos ajudou a ter mais empatia por Ethan, melhorando nossa impressão sobre o mesmo, que pareceu um tanto genérico em seu antecessor.

Para quem estava preocupado, Lady Dimitresco, a grande estrela da vez entre os fãs, persegue Ethan por pouco tempo. Ela não dá aquele trabalho e chatice toda que Mister X proporcionou em Resident Evil 2 Remake.

 

Imagem de Divulgação

 

Sobre a história são bem poucas as surpresas, aliás. A maior dela é em relação à Ethan e depois à Chris, quando descobrimos o que ele realmente estava tentando fazer. O final é relativamente bonito e comovente, deixando uma surpresa para o próximo título.

Veja o trailer dublado:

 

 

Resident Evil VIII Village é um excelente jogo e vale a pena, no entanto recomendo esperar um pouquinho para comprá-lo numa promoção.

 

 

Por falar em Resident Evil, a Netflix vai estrear uma série em 7 de Julho. 

Veja o trailer:

 

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Escritor, Blogueiro, Desenhista, Capista, Gamer, Leitor, Telespectador e Entusiasta dos Animais (principalmente dos Dogs). Tenho histórias pela Editora Draco, Amazon, Editora Buriti e Editora Nébula. Também trabalho com Marketing Digital e e-commerce. Gostou de um texto meu? Vem conversar comigo!

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