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Coluna: Agora Eu Compro! | Mortal Kombat 11

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Acho que é consenso que a maioria de nós gamers aqui do Brasil não temos o padrão de vida que viabilize pagar de R$ 250 à R$ 399,99 em jogos no lançamento. E por mais que há a vontade de dar suporte aos criadores de jogos, fica difícil acompanhar cada novo título a preços exorbitantes à nossa realidade. É por isso que estou criando a coluna “Agora eu Compro!“, onde indicarei títulos que são bem legais e que agora (passado algum tempo após a estréia) estão com preços mais acessíveis.

Hoje gostaria de indicar Mortal Kombat 11.

 

 

Mortal Kombat impressiona e choca a comunidade gamer desde 1992. A série é dona de um rico universo criado por Ed Boon e John Tobias, onde combatentes do plano terreno enfrentam inimigos cruéis para proteger nosso mundo através de um campeonato de luta, chamado pelo mesmo nome da franquia.

 

 

Com um sistema fluído e inovador, Mortal Kombat arrebatou uma legião de fãs e rivalizou diretamente com o também super aclamado Street Fighter. A cada novo título, a série se renova e traz mais conspirações mirabolantes e também novos recursos e sistemas de batalha. Essa ânsia por sempre inovar, também não fez bem à série. Mortal Kombat foi se perdendo no caminho e enfraqueceu muito desde o quarto game. Entretanto, a desenvolvedora NetherRealm surpreendeu outra vez quando reiniciou a série ao lançar Mortal Kombat 9 em 2011, onde a mente de Raiden (Deus do Trovão, protetor da Terra) volta ao passado e tem a chance de arrumar toda a bagunça criada nos títulos anteriores. Foi uma nova oportunidade de recomeçar tanto a história, quanto o sistema de combate.

 

 

Mortal Kombat X foi lançado em 2015 e fez um bom trabalho, embora tenha me parecido mais morno e sem muito significado. A bagunça na história começou a se desenvolver novamente, na minha opinião, e o design das telas deixou a desejar.

 

 

Em 2019, a NetherRealm acerta outra vez: Ela reinicia tudo novamente em Mortal Kombat 11.

O jogo final dessa Trilogia Reboot conta a história de Kronika, a deusa do tempo, que está descontente com a bagunça que Raiden está fazendo nos acontecimentos e quer acabar de uma vez por todas com a guerra entre os reinos. Ela traz os combatentes mortos de volta e entrelaça passado e futuro, num plano final para controlar todo o cosmos. É um história envolvente e com reviravoltas interessantes. O capricho no enredo e nas cenas de ação vistos em MK9 e Injustice 2 está presente novamente, trazendo uma experiência excelente no modo História, que fecha esse arco de forma digna, embora eu tenha a sensação de que o fim poderia ter sido melhor trabalhado. A dublagem está excelente, optaram por não traduzir o narrador das lutas e alguns golpes clássicos (é estranho, mas funciona bem, tem coisas que não precisam de tradução mesmo).

 

 

O sistema de combate outra vez traz surpresas. Os X-Rays (golpes super fortes que mudam o rumo da luta) foram substituídos pelos Fatal Blows, onde você ganha a chance de realizar um ataque especial que tira muita vida do inimigo assim que seu HP atinge menos de  30% (utilizável somente 1 vez por partida), isso pode mudar o rumo da batalha. E não é difícil realizar reviravoltas no combate. Se você tiver calma e souber os combos (há uma grande variedade de combos interligados), é possível realizar uma virada milagrosa. Para deixar as coisas ainda mais interessantes e táticas, temos também duas barras de auxílio na defesa, mais duas barras de auxílio no ataque, que permitem golpes e esquivas mais fortes. Essas quatro são recarregáveis, mas é preciso pensar bem antes de usá-las. Qualquer erro e o inimigo vai te punir fatalmente.

 

 

Abaixo, um exemplo das mecânicas de combate bem aplicadas por dois dos melhores jogadores de MK 11 do mundo, Sonic Fox contra NinjaKilla.

*Atenção: Esse game contém cenas fortes, veja apenas e se for maior de 18 anos e se também é resistente à imagens fortes (ao clicar no vídeo, você afirma que é capaz de assisti-lo):

 

 

Os Golpes Esmagadores (Krushing Blows) adicionam ainda mais tática, pois em determinadas condições, os personagens ganham o poder de amplificar um certo número de golpes que exponenciam o dano. Mas é necessário preencher alguns requisitos para aplicá-los. Posso utilizar como exemplo a bicicleta do Liu Kang. Se você realizar esse movimento duas vezes gastando as duas barras de ataque nas duas vezes, a próxima bicicleta terá o efeito esmagador com o dobro de dano. Cada personagem tem alguns dos golpes passíveis de Krushing Blows e requisitos diferentes para ativá-los.

 

 

Os violentos Fatalities são marca registrada da franquia, aqui eles impressionam mais uma vez. Os Brutalities agora estão um pouco diferentes, funcionam como os Golpes Esmagadores: se você cumprir alguns requisitos e fazer o movimento correto no fim da partida, o oponentes vai sofrer um mini fatality, como se realmente fosse uma fatalidade ele ter morrido. Isso ficou bem legal!

 

 

A parte Online possui vários eventos e modos para você testar sua força. Nas partidas que joguei, o sistema encontrou adversários com o mesmo nível que eu, trazendo batalhas justas. Até agora, não tive problemas quanto ao balanceamento de níveis. Também não senti muito delay nos movimentos, mas tive que tomar cuidado, pois já houveram casos que me recomendaram para uma luta com 100 de ping, onde recusei. O ideal é jogar com 40 de ping ou menos para uma experiência plena. O game também está no cenário dos E-Sports, com campeonatos regionais e internacionais.

 

 

Os gráficos dão um show à parte e o melhor de tudo é que o game roda bem em todas as plataformas, impressionante!

 

 

No resultado final, a franquia fecha um ciclo com uma nova oportunidade de recomeçar. Lá no ínicio, esse game era para ter acontecido com a figura de Jean-Claude Van Dame, que acabou não participando, mas foi satirizado pelo personagem Johnny Cage, que teve papel fundamental nos últimos títulos. Todavia, fica claro que Liu Kang sempre foi a figura central da franquia e que, agora no fim, teve um lugar à altura do legado que ajudou a conquistar.

 

 

Mortal Kombat ganhou uma adaptação no cinema em 1995, que tem ares trash, porém é bem respeitável. Sua música tema marcou época e o trailer de lançamento de Mortal Kombat 11 pegou a todos de surpresa utilizando o tema do filme. Além disso, o ator Cary-Hiroyuki Tagawa dá voz e rosto novamente ao personagem Shang Tsung. Arrepiou geral.

 

 

Veja o incrível Trailer:

 

 

Com um sistema de luta rico e consistente, talvez o melhor até aqui, Mortal Kombat 11 se destaca e merece uma chance!

Recomendo muito esse game (principalmente agora que ele está sempre em promoção).

Mortal Kombat 11 está disponível para PC, Playstation 4 e Xbox One.

 


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Escritor, Blogueiro, Desenhista, Capista, Gamer, Leitor, Telespectador e Entusiasta dos Animais (principalmente dos Dogs). Tenho histórias pela Editora Draco, Amazon, Editora Buriti e Editora Nébula. Também trabalho com Marketing Digital e e-commerce. Gostou de um texto meu? Vem conversar comigo!

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