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Spectros | O que esperar da nova série brasileira pela Netflix – por Konno

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Produzida por Douglas Petrie (Buffy – A Caça Vampiros), Spectros chegou à Netflix trazendo uma história atraente: adolescentes do bairro da Liberdade, em São Paulo, entram numa trama sobrenatural, envolvendo espíritos malignos que vêm assombrando o bairro desde 1858.

 

 

É sempre interessante quando a produção nacional aborda gêneros diferentes do habitual, como o terror ou o suspense sobrenatural. Todavia, não há como negar que a falta de experiência nessas áreas resultam em séries ou filmes duvidosos. Mas, o que esperar de Spectros?

Estas impressões são apenas do primeiro episódio. Devo conferir os demais e lançar uma análise de toda primeira temporada no futuro; ou seja, as opiniões manifestadas aqui podem mudar.

Antes, vale sempre ressaltar: tudo é uma questão de gosto.

O episódio começa com uma introdução diferente. Um espírito conversa com você, tentando ambientá-lo àquele mundo sombrio. Mas o resultado é tão artificial, que o sentido foi inverso para mim: acabou me afastando do terror do cenário. A atriz que faz a fantasma, embora faça um trabalho bom com a voz e o gestual, poderia ter executá-lo em japonês, uma vez que toda a introdução da série é feita nessa língua. Além disso, o tom divertido que ela aborda dá um ar Trash que, acredito eu, não é o objetivo da série.

 

 

Em 1858 uma família e dois homens foram assassinados numa igreja e o fato envolve cinzas misteriosas e uma boneca de porcelana – esta é a coluna central da trama até o momento. Nos dias de hoje, três adolescentes têm contato com o artefato sobrenatural e acabam em um grande problema policial: são suspeitos de homicídio.

 

 

A teia de história que liga os três não é tão grandiosa, mas funciona. Os problemas mesmo estão nos diálogos e na atuação. A série tem o que eu chamo de Efeito Malhação, onde a produção parece ter muito a cara da famosa novela das 17h da Rede Globo. Não ajuda em nada os atores “Globais” terem participação e menos ainda alguns deles parecerem que estão no modo automático, sem força na atuação. Os diálogos ainda são um pouco pobres, todavia também funcionam. Em contrapartida, tiveram dois momentos que eu tinha certeza que algo ia acontecer, até revirei os olhos, porém fui felizmente surpreendido. Todo o resto do episódio é comum e qualquer um adivinha os resultados. Há também explicações demais; como exemplo posso dar um spoiler leve: O diálogo entre duas garotas no banheiro já demonstrava que eram amigas, todavia uma delas teve que gritar Você era minha amiga!! quando a outra sai. Algo muito desnecessário…  e isso acontece outras vezes.

Os efeitos visuais estão legais, embora merecessem um pouquinho mais de polimento.

 

 

Ao fim do episódio, senti que Spectros, apesar dos problemas, tem muito potencial. Necessita de um pouco mais de peso e uma fluidez melhor nos acontecimentos, principalmente mais coerência em tela para alguns personagens (penso que deve acontecer no decorrer dos episódios). Ao meu ver, é necessário torna-lá mais próxima ao terror japonês (que é o país homenageado aqui e que tem uma carga fenomenal a ser explorada) e menos parecida com Scooby-Doo.

Recomendo com ressalvas.

Veja o trailer:

 


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Escritor, Blogueiro, Desenhista, Capista, Gamer, Leitor, Telespectador e Entusiasta dos Animais (principalmente dos Dogs). Tenho histórias pela Editora Draco, Amazon, Editora Buriti e Editora Nébula. Também trabalho com Marketing Digital e e-commerce. Gostou de um texto meu? Vem conversar comigo!

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