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Música

The Dark Side of The Moon: uma breve história de impacto

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EXCLUSIVE: Unseen Footage of Pink Floyd Playing in 1970 | KQED

Pink Floyd é uma das bandas mais emblemáticas e enigmáticas dos últimos tempos, sua música atravessa as gerações e acaba sempre conquistando o gosto do público. É fato que seu maior momento foi na década de 70, época em que meu pai tinha quase a minha idade. Os anos 70 são conhecidos pela variedade musical que entregou, seja no começo quando o rock progressivo e a psicodelia estavam em seu auge e maior momento criativo, seja no final quando a disco music atravessou as barreiras raciais, saiu dos clubes de dança e conquistou o mundo inteiro com seu som inovador e dançante.
E o Pink Floyd estava ali no meio. Iniciaram no finalzinho dos anos 60 e tiveram seu momento maior durante a década da psicodelia e da dança. Seus álbuns com interpretações livres geravam (e ainda geram) uma curiosa experiência específica de cada ouvinte, os quais se encontravam e debatiam sobre suas interpretações.

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“The Dark Side of the Moon” é um álbum bem específico dentro da discografia dessa banda, o qual possui aquela que seja uma das maiores coincidências do mundo da música. Estranhamente esse álbum sincroniza com os primeiros 40 minutos do filme “O Mágico de OZ”. Os momentos e cenas do filme se interligam de alguma forma com os momentos das músicas do álbum, como por exemplo na cena em que o ciclone pega a casa e leva para o mundo fantástico de Oz é no exato momento em que acontece o clímax da faixa “On The Run”, ou a cena em que Dorothy abre a porta de sua casa e se depara com uma estrada de tijolos de ouro, é o momento certo em que começa a música “Money”.

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Mas por quê isso é estranho? Os caras da banda podem ter feito isso propositalmente no estúdio de gravação enquanto assistiam ao filme, certo? ERRADO!
O ano era 1973 quando o Pink Floyd gravou e lançou o seu oitavo álbum de estúdio, o “The Dark Side of The Moon” Acredite se quiser, mas naquela época não havia internet, sequer haviam computadores nas casas das pessoas, hahaha. A tecnologia ainda era um pouco primitiva e avançava lentamente, o que impedia de se colocar uma TV com aparelho de assistir filmes dentro de um estúdio de gravação.
Naquela época as TVs eram de tubo, grandes e pesadas, as fitas cassete, fitas com a dimensão de um livro do Harry Potter que rodavam filmes, e os estúdios musicais da época tinham parafernalhas gigantescas para gravar uma música, daí você tira a dificuldade da época.

Château d'Hérouville: The Castle Studio Where Bowie, | Reverb News

A banda em uma das várias sessões de gravação do “Dark Side” nos anos 70. Repara na parafernalha de equipamentos e a ausência de qualquer computador ou aparato tecnológico


O que torna a experiência de ouvir esse álbum ainda mais mágica e potente. Esse é com certeza o álbum mais icônico do Pink Floyd. É onde praticamente todos que querem conhecer a banda iniciam. E o álbum não deixa nada a desejar, e sua experiência sonora te leva pra entender a mente de um ser humano que está à beira da loucura e dá de cara com seus piores monstros psicológicos e uma esquizofrenia fortíssima, que vão desde a vozes perturbadoras na cabeça em On The Run até chegar ao delírio em Brain Damage e finalizando com Eclipse. O álbum explora o lado mais sombrio da mente humana, daí o significado de seu nome. A Lua é representada pelas emoções humanas.


O álbum é uma clara homenagem ao ex-integrante da banda, Syd Barrett, que abandonou o barco após ter um surto psicótico, não conseguir mais lidar com a carreira e com o Pink Floyd, e sumir dos holofotes e de qualquer tipo de contato. Syd morrera em 2006 de câncer no pâncreas. Deixou como legado o primeiro álbum da banda, “The Piper at The Gates of Dawn” e dois álbuns solo, “The Madcap Laughs” e “Barrett” e foi tema de saudade de vários álbuns da carreira da banda nos anos 70, sendo os mais clássicos The Dark Side of The Moon e Wish You Were Here.


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