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Música

LUNAR | Meu primeiro contato com Pink Floyd

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A incrível ligação do álbum do Pink Floyd com o filme O Mágico de Oz - Baú  do Rock

Eu tinha lá pros 12 a 13 anos de idade, minha adolescência ainda no início, aquela fase em que sua memória afetiva começa a funcionar e tudo parece extremamente novo na sua vida. Cada toque, cheiro, experiência, vivência, pessoas… Enfim, tudo se torna marcante quando você está nessa fase de crescimento. É maduro demais pra ser criança e novo demais pra ser um adulto. Nós sempre temos algo que nos marca uma vez e continua por toda nossa vida, pode acontecer com livros, séries, filmes, viagens, etc. No meu caso aconteceu com a música.
Eu estava brincando com minhas massinhas de modelar na sala, quando meu pai, ao ler um jornal, viu uma matéria sobre uma banda chamada Pink Floyd. Ele me mostrou a matéria, a foto do jornal com a banda em um show nos anos 70 ou 80 e me disse que essa era uma de suas bandas favoritas que ele ouvia na sua adolescência. Ele me disse que tinham músicas muito boas e algumas ele ouvia na discoteca (a música no caso era “Another Brick in The Wall”, que não sei se você, leitor, percebeu, mas ela tem um toque de disco music na levada de bateria e baixo).

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Integrantes do Pink Floyd na formação mais clássica, da década de 1970. Da esquerda pra direita: Nick Mason (bateria e percussões), David Gilmour (guitarras e vocal), Roger Waters (baixo e vocal) e abaixo, no centro, Richard Wright (teclados e sintetizadores).


Esse nome Pink Floyd ficou na minha mente “martelando” por dias. Eu estava muito curioso pra conhecer essa banda. Esperava minha irmã sair do computador pra assim eu poder entrar naquele site de vídeos YouTube e pesquisar por alguma coisa deles. Naquela época precisávamos dividir horários pra cada um acessar o computador, e tínhamos um limite de no máximo 2 horas de permanência, ou segundo a minha mãe, ficaríamos viciados e perderíamos o rendimento nos estudos (e sim, ela estava certa em parte).
Como em 2007 o youtube ainda era um site que estava começando e não tinha muitas políticas de postagens de vídeos, era complicado achar qualquer vídeo musical atual, imagine encontrar material de uma banda dos anos 70!
A primeira música que ouvi foi Another Brick in the Wall, que meu pai havia mencionado. Me embalei rapidamente naquele ritmo. O baixo era incrível, e acredito que foi a partir daí que comecei a pegar gosto por instrumentos de base. Depois fui procurar por outras músicas. Estava entrando no universo da psicodelia e do rock progressivo. Era tudo tão mágico pra mim. Rapidamente abri a aba do navegador pra ler a wikipedia deles. Entrei no orkut pra procurar por comunidades sobre Pink Floyd. Em poucos dias eu já estava viciado nessa banda, baixando toda sua discografia no Ares e muito, mas muito curioso pra saber como seria essa “viagem musical” do álbum “The Dark Side of The Moon” que as pessoas prometiam tanto no tópico da comunidade.

 

A playlist evolutiva do Pink Floyd | Célula POP

Aqui a banda em um dos seus shows mais icônicos pra divulgar o álbum “The Dark Side of The Moon” laa por 1973 por aí.



Viajar nesse universo pinkfloydiano me abriu muitas janelas pra minha criatividade, acredito que foi a partir deles que eu comecei a procurar por mais músicas e bandas similares. Foi onde encontrei Led Zeppelin, Beatles, David Bowie, The Cure… Uma variedade de bandas que me fizeram abrir mais meu leque pra música. Eu comecei a perceber que ali eu tinha um universo ao meu redor, disponível pra me mostrar maneiras infinitas de se expressar a arte.
Pesquisei mais, baixava todos os discos na internet, ouvia todos os dias. Eu até programava um dia pra ouvir cada álbum e decifrá-lo cada vez mais. Foi nessa viagem dedicada ao Pink Floyd que eu descobri a grande lenda de ouvir o “Dark Side” enquanto assiste o filme “O Mágico de Oz”(a primeira versão clássica), pois, segundo a comunidade do orkut, o álbum sincronizava com os momentos do filme. Tinha um minuto certo para tocá-lo quando iniciava o filme e conseguir ter essa experiência.



Aventuras na História · Teoria ou intencional? Conheça a perfeita sincronia  de O Mágico de Oz com álbum de Pink Floyd

Mas qual o mistério de ouvir um álbum sincronizado com um filme? Isso eu posso contar numa próxima vez, e você vai com certeza adorar esse fato e querer fazer em sua casa!

 


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