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Música

NerdTrip Lista | Os três melhores álbuns de Metal de 2019 por Konno

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Eu vejo o entretenimento como uma grande tríade: A Música, O Cinema (Teatro) e A Literatura

Conforme sua carga emocional, intelectual e sua experiência de vida, seus gostos sobre cada parte do entretenimento te faz pender para certos tipos de gêneros. No meu caso, em música, eu aprecio muito o Rock. Nele, você encontra outros subgêneros que compõe um rico leque de opções. E, para que tenha uma ideia, meu gosto musical passeia entre o Rock Antigo (como Led Zepellin, Pink Floyd, Deep Purple…), mas mora mesmo no subgênero Metal. Minhas bandas favoritas são Angra e Avantasia.

Fim de Ano e durante 2019 tive três grandes surpresas no meio musical. E elas estão no meu TOP 3 de melhores álbuns de 2019.

Vamos conhecer um pouco deles:

3º Lugar: Distance Over Time (Dream Theater)

 

 

Você goste ou não de Dream Theater, uma coisa é certa: é uma banda que já produziu sons difíceis de se ouvir.

Com seu rock progressivo, a banda geralmente abusa do tempos incomuns e variações de acentuação de bateria, o que causa um desconforto no ouvinte. Mas não se engane! Eles são mestres e é um grupo que trouxe pérolas como Images and Words, Metropolis PT2 e Octavarium. O álbum que leva o nome da banda contém um solo de orchestra arrepidante na faixa The Illumination Theory, um excelente exemplo de como eles sabem fazer música. E esses são pouquíssimos exemplos da qualidade sonora deles.

 

 

Dream Theater costuma ter altos e baixos. Seu último álbum (The Astonishing), por exemplo, me pareceu pretencioso demais, entregando músicas sem sentido e rasas. Estava sem esperança alguma com Distance Over Time, mas fui mais que surpreendido!  A obra traz um tema científico filosófico e retoma o que há de melhor na história da banda.

Músicas de destaque:

Untethered Angel – Essa música já nos demonstra que o álbum não repete os erros do anterior. O som é melódico e forte, fácil de se ouvir e bem dark. Super interessante.

 

 

Paralyzed – Tá afim de um som que já chega com aquele timbre de motor e depois dá aquele gás? Paralyzed é com certeza uma das melhores do ano. Um refrão chiclete e um som nada difícil, bem agradável.

 

 

S2N – Aqui começamos com um solo de baixo que já te faz balançar a cabeça. Tem um refrão super bacana e dois solos técnicos (daqueles que você reconhece a habilidade da pessoa, mesmo sem saber tocar) bem empolgantes. As bases estão bem pesadas, uma grande música.

 

 

At Wit’s End – O que dizer dessa faixa? Ela quase ganhou como música do ano para mim e, na minha opinião, é uma das melhores do Dream Theater até aqui. Ela é progressiva e já começa daquele jeito estranho, que incomoda algumas pessoas, mas depois torna-se melódica e leve, trazendo um refrão triste e marcante. Ela passeia por toda a trajetória da banda, trazendo trechos de tudo que já vimos com eles antes, depois vem uma calmaria leve, algumas notas de piano e um canto quase declamado. A música vem retomando aos poucos com uma base forte, te preparando para um dos solos mais incríveis que ouvi de Petrucci. Me arrepio toda vez nessa parte da música. O guitarrista conta uma história e canta com as cordas. Ela termina baixando o volume, mas depois retorna como uma lembrança se desfazendo. Incrível!

 

 

2º Lugar:  Zero Gravity (Rhapsody)

 

 

Depois de uma cisão amigável com Rhapsody (que se tornou Rhapsody of Fire posteriormente), Luca Turilli retorna esse ano com o magnífico Zero Gravity. Um álbum de metal italiano protagonizado pelo vocalista original da banda Fabio Lione. Fabio é um grande conhecido do metal brasileiro, pois atualmente é o vocalista da banda nacional Angra, reconhecida internacionalmente. Em Zero Gravity, Lione faz jus ao seu apelido aqui no Brasil: Mago do Metal. Ele traz suas facetas e técnicas novamente. Lione tem o dom de ir do agudo ao tenor na mesma apresentação (já foi visto ao vivo) e neste álbum, Turilli e Lione conseguem equilibrar muito bem essa habilidade. Também trazendo um tema científico filosófico, o álbum é excepcional e obrigatório para quem gosta da trajetória desses dois grandes mestres.

Músicas de destaque:

Phoenix Rising – Uma música diferente e fora do comum. Me deu a impressão de ser uma fusão de três outras músicas, pois seu refrão passeia em melodias distintas. Tanto ela quanto a música Zero Gravity também brincam com o som do oriente médio.

 

 

Zero Gravity – Mais comum do que Phoenix Rising, Zero Gravity já começa com um solo vocal super agrável. Traz um break em outro solo vocal (indiano?) complementado com um som incrível. É certamente uma das músicas do ano.

 

 

Oceano – Cantada no idioma original da banda (italiano), Oceano traz uma canção belíssima e arrepiante. Aqui, Lione não chega a atingir o seu nível de Tenor, mas flerta com ele de forma magistral. Não canso de ouvir..

 

 

1º Lugar: Moonglow (Avantasia)

 

 

Sabe Vingadores? Imagine se alguém tivesse a ideia de pegar todos os maiores nomes do Metal e reunisse-os numa banda só, assim como foi feito com os heróis da Marvel. Bom, alguém já fez isso e o nome dele é Tobias Sammet (Edguy). A banda originada dessa empreitada é a Avantasia,  que já contou com nomes de peso como Jorn Lande (Masterplan), Michael Kiske (Haloween), Bob Catley (Magnum), Timmo Tolki (Stratovarius), Roy Khan (Kamelot), Amanda Somerville (Epica), Rudolf Schenker (Scorpions), André Matos (Angra / Shaman), Alice Cooper, Geoff Tate (Queensrÿche) e muitos outros. E não só vocalistas, instrumentistas talentosos também apareceram como Kai Hensen, Sascha Paeth, Felix Bohnke e outros.

Confesso, o último álbum da banda, Ghostlights, não me agradou muito. Trouxe um som venenoso, para baixo, bem dark e agressivo. Moonglow, por outro lado, veio e trouxe o inverso. São sons powermetal de extrema qualidade, trazendo músicas que dão gás e empolgam. É um álbum de fantasia, como quase todos.

Músicas de Destaque:

Ghost in The Moon – Como Avantasia é um projeto de Metal Ópera, as músicas são compostas como grandes peças teatrais. Algumas ficariam perfeitas em coros ao vivo. Ghost in the Moon é um desses casos. Tobias Sammet opta em cantar solo, num ritmo alegre e cheio de energia.

 

Book of Shallows – Com as participações de Hansi Kursch, Ronnie Atkins, Jorn Lande e Mille Petrozza, é um som forte, com bases pesadas e uma explosão carregada no meio.

 

 

Moonglow – Com a participação de Candice Night, uma semi-balada com uma pegada anos 90 no pré-refrão bem bacana. É bem parecida com a intenção da música Sleepwalking do álbum The Mystery of Time. É também uma música bem pra cima, divertida de ouvir.

 

 

Alchemy – Com a participação de Geoff Tate, do Queensrÿche, Alchemy é uma das melhores do ano. Sombria, ela ainda mantém a batida para cima do espírito do álbum, entretanto carrega sim uma aura mais pesada. Geoff Tate faz toda a diferença e multiplica a qualidade da música, sem Tate, ela não seria a mesma. O refrão é bem bacana e o brake pesado do meio seguido do coro “We’d never lie” é de arrepiar!

 

Música do Ano

The Raven Child – Avantasia

The Raven Child é uma obra prima. Conta com as participações de Hansi Kürsch e Jorn Lande. Ela passa por todas as fases do Avantasia, começa com seu som medieval dos primeiros álbuns, explode e se mantém com o powermetal + hardrock vistos em Wicked Symphony & Angel of Babylon. Também flerta com os álbuns Mystery of Time e Ghostlights. Depois, fecha com outra explosão bem parecida com o que foi feito na sensacional The Scarecrow.

Uma música fora de série. Fiquei entre ela e At Wit’s End do Dream Theater. Mas Jorn Lande novamente arrebentou geral.

 

 

André Matos – A lenda que nunca morrerá

 

Este ano, um dos maiores nomes do Metal do mundo partiu precocemente, vítima de um infarto. Também um dos integrantes da banda Avantasia, André Matos consolidou-se no Angra e no Shaman. Vinha ao longo dos anos em carreira solo e era maestro formado. Sua recente reconciliação com o Shaman provocou rumores de um retorno também no Angra (um sonho antigo dos fãs). Tobbias Sammet já declarou que era fã e um grande amigo de André, lamentando sua perda – assim como muita gente.

Descanse em paz, André! Lendas nunca morrem!

Veja sua última apresentação:

 

 

Então, gostou da lista? Qual são os melhores sons deste ano para você? Conta pra gente!

 


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Escritor, Blogueiro, Desenhista, Capista, Gamer, Leitor, Telespectador e Entusiasta dos Animais (principalmente dos Dogs). Tenho histórias pela Editora Draco, Amazon, Editora Buriti e Editora Nébula. Também trabalho com Marketing Digital e e-commerce. Gostou de um texto meu? Vem conversar comigo!

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