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Demorei, mas eu vi!

DEMOREI, MAS EU VI! | Outlander

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Devo antes de mais nada, confessar que tenho um fraco apelo pela temática “viagem no tempo“.

Deve ser influência do filme que marcou a minha infância: De Volta para o Futuro. Então tenho uma tendência a sempre dar uma chance para obras que utilizem esse ingrediente em seus roteiros.

E assim, zapeando na Netflix sem assistir nada (quem nunca fez isso…), descobri Outlander. Mas de início achei ser apenas um história romântica com uns camaradas de saia, já que o palco da história é a Escócia. Mas fui surpreendido, o roteiro da série é bem resolvido, e temos uma boa história que se desenrola muito bem, dando tempo para que personagens se desenvolvam e criem empatia com o expectador.

Criada por Ronald D. Moore e baseada nos livros de Diana Gabaldon, estreou em 9 de agosto de 2014 no canal Starz, que havia encomendado uma primeira temporada de 16 episódios.

Mas logo após a exibição do primeiro episódio, o canal já renovou a série para uma segunda temporada, e no momento se encontra na terceira.

Mas vamos à história da série:

Outlander é de origem britânica e conta a história de Claire Randall (Caitriona Balfe), uma enfermeira que numa viagem com seu marido à Escócia, é misteriosamente transportada dos anos 40 à 1743, período em que se está travando uma batalha contra a poderosa Inglaterra.

Inevitavelmente Claire acaba se envolvendo na guerra, e daí em diante vemos uma corrida de sua parte a fim de evitar o massacre que os escoceses iriam viver.

Alguns que olham pelo lado de fora, pode achar que a série é água com açúcar, devido as suas belíssimas paisagens e cara de romance, mas engana-se, há momentos extremamente brutais, e muitos expectadores chegam a abandonar a série por ficarem fortemente impactados com algumas cenas e desfechos e a tortura psicológica que os protagonistas vivem.

Em certos momentos é inevitável ficar enojado e sentir o estômago revirado com cenas de violência e até de estupro, mas não de maneira apelativa, mas para nos despertar pra realidade das maldades da guerra.

Então, se você tem o “estômago fraco” e espera um romance com um final feliz no final, esquece. As várias cenas fortes de violência e tortura, mas não de forma gratuita, é na medida.

É interessante ver que seu marido Frank Randall (Tobias Menzies), um homem nobre e dedicado a ela, tem um ancestral nesse período onde Claire agora vive, o general inglês Jack Randall (vivido também por Tobias Menzies), que é o oposto de seu marido, sendo ele quase que o mal encarnado, e que desde o início decide ser o carrasco particular de Claire e começa uma perseguição contra ela.

Mas nem tudo é tragédia, já que ela conhece aquele que será seu protetor, Jamie Frasier (Sam Heughan), e seu crescimento e amadurecimento ao longo da história é bem dirigido e o personagem ganha a nossa torcida.

A cenografia, figurino e a ambientação é perfeita, o capricho aqui é muito bem feito e os detalhes são cuidadosamente trabalhados, é de encher os olhos. Igualmente a sua abertura, que traz uma trilha sonora que não é fácil de se esquecer. A crítica mundial à aclama, e entre os fãs declarados da série temos R.R. Martin.

Outlander, “demorei mas eu vi“, e indico, as duas primeiras temporadas estão disponíveis, e a terceira está em exibição pelo canal Fox Premium.

Importante observar a faixa indicativa da série, já que temos cenas fortes de violência e de sexo.

E se você já assistiu, não deixe de comentar o que você achou da série. E se você não viu, confira e não deixe de comentar o que achou, e por hoje é só, até a próxima com mais um:

Demorei, mas eu vi!

 

Paulistano, amo música, filmes, séries, e estou ressuscitando o amor por animes. Aprecio os filmes bons e me divirto debochando dos ruins (o que gerou o injusto apelido de Mestre Hater). Tento ter como característica, textos curtos e objetivos valorizando a informação. Escritor das colunas HATEANDO! Demorei, mas eu vi! Escondido na Netflix

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