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Demorei, mas eu vi!

DEMOREI, MAS EU VI! | Dutch, de volta para casa

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Quase todo mundo tem um diretor de cinema preferido, mas eu particularmente nunca foquei nisso. Nunca elegi um preferido, mas comecei a ficar curioso se inconscientemente haveria algum diretor pelo qual eu teria mais apreço.

E percebi um, como sou alguém que valoriza muito os clássicos, o diretor certamente seria um clássico. Eis que John Hughes é o sujeito.
Hoje não irei falar sobre ele, mas prometo em breve dedicar uma publicação em sua homenagem.

Hoje falarei de uma obra sua, que não é um dos seus incontáveis clássicos como: Clube dos cinco, Curtindo a vida adoidado, Mulher nota mil, Antes só do que mal acompanhado, e etc…
E que ele que não esteve na direção, essa coube a Peter Faiman (Crocodilo Dundee), mas foi o responsável pelo roteiro.

Quero indicar o filme “Dutch, de volta para casa“, de 1991. Nele conhecemos Dutch (Ed O’Neill), sujeito simples, de princípios, que se apaixona por Natalie Standish (JoBeth Williams). Ela que está em processo de divórcio, e cujo ex-marido é o cínico Reed Standish (Christopher Mcdonald), e vive longe de seu filho Doyle (Ethan Embry) que por sua vez é ressentido com ela devido ao divórcio.

Às vésperas do feriado de ação de graças, o pai de Doyle decide não ficar com ele, deixando a mãe no encargo de buscá-lo no colégio interno. Dutch, para agradá-la, se propõe a buscar o jovem numa viagem de carro, que julga, será uma ótima oportunidade para se conhecerem.

O que esse bom homem não contava, era que o moleque era um insuportável, esnobe e antipático almofadinha que vai lhe arrancar toda a paz e paciência e transformar aquela simples viagem de carro, numa guerra.

A química entre os dois protagonistas do filme é muito boa, e o filme é bem típico de sua época, período esse que tem sido tão revivido nos filmes e séries atuais. O roteiro é leve e com todas as características das obras de John Hughes: adolescentes, família e um final com “moral da história”.

Ed O’Neill está ao natural em sua interpretação. Ele que no período vivia Al Bundy na série “Married with children” (um amor de família), trouxe praticamente o seu personagem da série para o filme.

O longa é indicado para se assistir com toda a família e principalmente para os saudosistas dos anos 80/90 e também aos fãs de John Hughes (assim como eu) que aqui participa como roteirista como já foi dito.

Dutch, de volta para casa, se encontra no catálogo da Netflix, e é mais um “Demorei, mas eu vi” que indico à todos vocês.

Paulistano, amo música, filmes, séries, e estou ressuscitando o amor por animes. Aprecio os filmes bons e me divirto debochando dos ruins (o que gerou o injusto apelido de Mestre Hater). Tento ter como característica, textos curtos e objetivos valorizando a informação. Escritor das colunas HATEANDO! Demorei, mas eu vi! Escondido na Netflix

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