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Críticas

MINHA MÃE É UMA PEÇA 3 | O fenômeno da bilheteria nacional – Crítica do Tio Di

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Minha mãe é uma peça 3 (divulgação)

Foi com o ano já batendo as botas que ator e roteirista Paulo Gustavo lançava uma das melhores comédias nacionais dos últimos anos: o divertidíssimo, Minha Mãe é uma Peça 3 e, não à toa, tornou-se a maior bilheteria do cinema nacional. Mas é para tudo isso? Mesmo com falhas, é sim!

Falando de bilheteria, o longa arrecadou R$ 138 milhões, segundo dados da Com Score, divulgados nesta segunda-feira (20/01), superando o até então líder Nada a Perder, que arrecadou R$ 120 milhões durante todo período de exibição.

Dona Hermínia dá novamente as caras neste filme que, logo nos primeiros minutos mostra a que veio: fazer rir! E como eu ri! Minha mãe foi assistir comigo, o que melhorou ainda mais a experiência, tornando-a mais cômica. Por diversas vezes olhava para ela e tinha certeza de que ela estava se vendo em certas situações.

Voltando ao longa, o enredo é direto e sem enrolações, parecendo entender que o público está lá por causa de dois elementos: Dona Hermínia e seu “sincericídio”. Na trama, ela se dá conta que filhos um dia criam asas e voam. Logo, redescobrir-se e se reinventar não é tarefa fácil, ainda mais quando o ex-marido resolve ser seu vizinho. Marcelina grávida, Juliano de casamento marcado e o “ex”, agora, parede com parede. Pronto: a base do filme já está estabelecida.

Em certos momentos, o roteiro parece acenar para o público como se falasse “Olha vai ter um momento mais sério aqui”, mas a cena acaba e você fica com a sensação de que estes momentos não tiveram força suficiente para se tornarem o que deveriam ser. Existem, sim, pontos em que você consegue claramente perceber a mensagem e se emociona, mas o roteiro aqui mais erra do que acerta em momentos que deveriam trazer uma carga mais dramática com lições de vida para o público.

Tirando esses detalhes de roteiro, se ele falha nos momentos sérios, não erra em praticamente nada no humor, em cenas como a da protagonista “validando” o nome que Marcelina quer dar ao filho e o diálogo com sua irmã enquanto caminham pela praia. Serão momentos dificilmente esquecidos e certamente serão lembrados quando se falar do longa.

O elenco realmente é uma família; por exemplo, a química existente entre Paulo Gustavo e a atriz Alexandra Richter, bem como com o ator Herson Capri, são alguns dos pontos altos do filme, nunca deixando de lado os diálogos com Rodrigo Pandolfo e Mariana Xavier. Existe ainda a participação especialíssima de seu marido Thales Bretas e seus filhos.

E é com situações inusitadas, sogras em pé de guerra, diálogos malucos e um elenco talentoso que Minha mãe é uma peça 3 dá tchau para as telonas, partindo para o serviço de streaming da Globosat, em formato de série por quatro temporadas, de acordo com Paulo Gustavo ao site Adoro Cinema.

Minha nota?

Por mais que rir foi o que mais fiz durante o filme – e em minha opinião tenha superado o primeiro – o roteiro encontrou algumas soluções rápidas para momentos que poderiam ser marcantes.

Abraços do Tio Di.


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Desenvolvedor de sistema, cantor (tento), compositor e escritor. Amante de board games, apaixonado por Saint Seiya e o único ser humano que joga RPG com todos os personagens de nome Kenshin Himura, eu só queria abraçar a Sandy.

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