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Críticas

WESTWORLD S03E02 | Crítica do Neófito

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 ALERTA DE SPOILER!!!!!!

(Este texto poderá abordar alguns elementos da trama)

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O episódio 2 da terceira temporada de Westworld, a aclamada série da HBO inicia exatamente onde parou o episódio anterior, isto é, com Maeve (Thandie Newton) acordando no que aparenta ser um novo parque temático, ambientado na Itália fascista do período da 2ª Guerra Mundial.

Para a boa surpresa dos brasileiros, Rodrigo Santoro (anteriormente Hector Escaton / atualmente Ettore) surge belo e impávido para o que talvez seja uma participação especial, bem como Simon Quarterman e seu Lee Sizemore, Ptolomeu Slocum (Sylvester), e Leonardo Nam (Felix Lutz).

Além desses, quem também dá as caras é o irmão menos glamouroso do Chris “Thor” Hemsworth, o Luke Hemsworth, no papel do chefe de segurança (Ashley Stubbs).

Foto: Divulgação

Interessante notar que a maioria desses personagens, pelo final da segunda e bombástica temporada deveriam estar mortos ou bem longes dos parques temáticos da empresa Delos, o que, a princípio, pode causar uma estranheza, bem como uma sensação de que o espectador foi enganado, afinal, todos os encerramentos dramáticos teriam sido abandonados, no que já está sendo chamado de “efeito Chewbacca” ou “C3P-O” (que assistiu a Ascenção Skywalker entenderá a referência).

Mas não é o que acontece. Há uma boa e plausível explicação para aqueles personagens estarem ali e alguns deles – como o de Rodrigo Santoro – chega a ser lamentável a possibilidade de não estar mais presente no restante deste terceiro ano da série.

Foto: Divulgação

Todo o episódio é focado em Maeve, que novamente se vê enredada em situações nas quais dependerá exclusivamente de sua inteligência e habilidade e chega a ser doloroso ver como, apesar de sua determinação, ela ainda continua presa à sua natureza de androide.

Paralelamente, Bernard (Jeffrey Wright) retorna ao Westworld – que descobrimos ser situado na China – para tentar encontrar e, de certa forma, recrutar, justamente Maeve – e não o Homem de Preto (Ed Harris), como os trailers espertamente nos induziam a pensar – para o enfrentamento a Dolores (Evan Rachel Wood), que não dá as caras neste episódio.

Foto: Divulgação

Alguns mistérios deixados no final do segundo ano começam a ser respondidos ou, pelo menos, a serem encaminhados, graças a Bernard, mas o episódio é todo mesmo focado em Maeve, que, ao final, precisa confrontar um novo nêmesis/aliado: Serac, vivido pelo versátil e competente Vicente Cassel.

Foto: Divulgação

 

Apesar da estrutura bem mais convencional desta terceira temporada, o que torna a trama mais linear, os questionamentos filosóficos da série continuam presentes. Afinal, o livre-arbítrio existe mesmo? Se os humanos são tão previsíveis como Maeve diz em certo momento, qual a diferença que teriam com relação aos androides programados? E a imortalidade? Seria uma dádiva ou um peso sem fim (algo que, de certa forma, aproxima a série de Altered Carbon).

Foto: Divulgação

Quanto aos aspectos técnicos, Westworld permanece impecável. A reconstrução de época é primorosa, tanto quando da utilização de cenários cenográficos como nas tomadas realizadas nas deslumbrantes construções históricas da Itália, verdadeiro desbunde visual!

Além disso, a série ainda se dá ao luxo de alguns easter-eggs, como a participação especialíssima de Drogon – isto mesmo! – o majestoso dragão de Daenerys em GoT, numa pontinha rápida, mas deliciosa, lembrando aquela interatividade entre filmes que a Pixar costuma fazer (não vamos mostrar a imagem aqui para não estragar a surpresa e o prazer de encontrar a referência).

Após o bastante movimentado primeiro episódio, concebido para capturar o espectador nessa trama que, ao que tudo indica, apoiar-se-á num clássico embate entre “mocinhos e bandidos”, configurado nos aparentes planos de destruição humanitária de Dolores e as tentativas de Bernard em pará-la, este segundo programa pisa um pouco no freio, para reintroduzir personagens, encaminhar a trama e dar gosto de quero mais para o próximo domingo.

Pelos trailers, será a oportunidade da personagem Charlotte Hale da linda Tessa Thompson mostrar a que veio.

Fonte: Divulgação

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Nota: 3,5 / 5 (muito bom)

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WESTWORLD S03E01 | Crítica do Neófito

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Sou um quarentão apaixonado pela cultura pop em geral. Adoro quadrinhos, filmes, séries, bons livros e música de qualidade. Pai de um lindo casal de filhos e ainda encantado por minha esposa, com quem já vivo há 19 bons anos, trabalho como Oficial de Justiça do TJMG, num país ainda repleto de injustiças. E creio na educação e na cultura como "salvação" para nossa sociedade!!

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