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Críticas

SHAZAM! | “Mais Marvel que os filmes da Marvel? – Crítica do Don Giovanni

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Produzido pela New Line Cinema e distribuído pela Warner, “Shazam!”, dirigido por David F. Sandberg, infelizmente é um reflexo do momento de transição vivido pelos “Mundos da DC”. Ao longo de toda produção fica nítido as decisões errôneas tomadas pela Warner, que comprometeram definitivamente o resultado final. Com medo de arriscar, o estúdio optou por um orçamento baixo (cerca de US $ 100 milhões, o filme mais barato do DCEU) nada condizente com uma adaptação cinematográfica de um personagem de HQ tão poderoso quanto o Superman. Isso fez com que o roteiro fosse reescrito inúmeras vezes, diminuindo cenas de ação e resolvendo inúmeras questões de forma mais simplista. A saída de “The Rock” da produção, que inicialmente viveria o Adão Negro, está totalmente relacionada ao alto cachê do ator, isso fica bastante evidente no arco do vilão, Doutor Sivana (Mark Strong de forma caricata) que tem sua origem totalmente mesclada com a do Adão Negro, criando uma versão genérica do Herói e óbvio, do personagem que Dwayne Johnson iria interpretar.

 

 

 

Na trama somos apresentados a Billy Batson, um garoto que “se perdeu” da mãe em um parque de diversões quando criança e após passar por vários lares temporários, busca desesperadamente encontrar o paradeiro de sua “família”.  Após ser acolhido pelos “Vasquez” Billy conhece seus novos cinco irmãos e em meio a esse processo adaptativo, é escolhido pelo mago “Shazam” (um antigo feiticeiro que busca um sucessor), para se tornar o campeão da humanidade.

 

No melhor estilo “Quero ser GrandeBilly se torna uma criança dentro do corpo de um adulto, ou melhor, dentro do corpo do mortal mais poderoso da terra. Asher Angel e Zachary Levi estão ótimos como “BillyBatson e Shazam. Levi, certamente é o maior acerto do filme e consegue ao longo de toda produção, passar a ideia da criança dentro do adulto (são dele as melhores cenas, principalmente as relacionadas a descoberta dos superpoderes). Deliciosas referências e easter eggs permeiam todo longa, principalmente as correlacionadas à mitologia e a história do herói, que irão satisfazer os mais antigos fãs do “Capitão Marvel”. Porém, o vilão genérico, as contidas cenas de ação e o roteiro simplista que torna tudo coincidência, acabam transformando o filme em uma versão engraçada, divertida, colorida e descompromissada do “Homem de Aço” tornando a experiência bastante esquecível. Além disso, o filme que começa com um bom 1º ato, vai perdendo força ao longo do 2º e ao chegar ao 3º, mais uma vez por conta do orçamento apertado, acaba apresentando um desfecho rápido e sem nenhuma grandiosidade.

 

Totalmente família, Shazam se torna o filme mais leve de super-herói já feito, divertido e engraçado a produção deve fazer um gigantesco sucesso com a criançada (todas certamente sairão do cinema bradando em alto e bom som o nome do mago “SHAZAM!”), mas não deve agradar boa parte dos fãs da DC Comics. Mais dinheiro, um vilão melhor trabalhado (ou The Rock como o Adão Negro) e cenas de ação mais elaboradas, fariam justiça à ótima atuação de Zachary Levi, que só deve voltar para uma continuação se a bilheteria do filme permitir.

 

Pontuação de 0 a 5

 

Nota: 3, 5

 

 

 

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Giovanni Giugni (Don Giovanni) é o exército de um homem só, por trás da "Casa das Ideias". Teve a felicidade de ter como primeiras experiências cinematográficas, filmes do calibre de Superman de 1978 e "O Império Contra-ataca". Destemido desenhista e intrépido apaixonado por "Super-heróis", vive disfarçado como um pacato Professor de musculação.

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