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Críticas

EMILY EM PARIS| Emily em Paris é ruim ou mal interpretada?

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Não é de hoje que a magnata dos streamers traz séries polêmicas e contraditórias para a plataforma. A Netflix é mestra em conseguir audiência em cima de críticas controversas de suas séries. E com Emily em Paris não foi diferente, na última semana a internet fervilhou com todo tipo de análise da série. E como sempre o Nerdtrip não poderia deixar de contribuir ainda mais pra esse fuzuê. 

Emily em Paris é uma produção original da Netflix, com 10 episódios. Criada por Darren Star e tendo como protagonistas Lily Collins e Lucas Bravo, a produção é uma comédia romântica com uma pegada leve e divertida. O enredo conta a história de Emily, uma americana, profissional em Marketing na área de medicamentos que acaba indo para Paris no lugar de sua chefe que está grávida. Emily não fala francês, não tem experiência com moda, mas mesmo assim vai revolucionar o marketing em redes sociais da França.

Com cenários incríveis, e looks maravilhosos a série traz uma proposta leve que lembra as séries dos anos 90. A mocinha é perfeita e as soluções para todos os seus problemas caem no seu colo. Tudo em volta dela é lindo e refinado, e não, a ideia não é mostrar a realidade. Claramente a ideia principal da série é ser despreocupada, onde a mente do espectador não precise trabalhar muito para entender, é sim aquele programa para você assiste única e exclusivamente para passar o tempo. 

Boa parte da polêmica em cima da produção é sim justificada. Uma das críticas mais fortes é o estereótipo em cima do povo francês, que beira o ridículo. Uma tentativa de deixar a série mais divertida, só que acabou se transformando no maior erro dela. Os personagens quase sempre são mal humorados, arrogantes ou até mesmo desrespeitosos com a protagonista, alimentando uma rixa estilo Franceses x Americanos. 

As outras reclamações são mais pelo estio que a série leva, que para muitos em 2020 não deveria mais existir: A mocinha perfeita, desejada por todos, que resolve todos os problemas com o mínimo de esforço. Aqui já é um ponto divergente (OPNIÃO DA EDITORA), já que antes de criticar precisa-se analisar um ponto já citado que é o da série não estar para muitas reflexões e sim distrair. Um jogada incrível da Netflix, onde muitas pessoas em um ano conturbado como 2020 estão procurando mais coisas para relaxar a mente. 

Completamente imersa no mundo do marketing digital, é incrível como nos leva a pensar em coisas mínimas que acontecem e passam despercebidas. Um dos episódios mais interessantes (mais uma vez, para a editora aqui) é o “Sexy ou Sexista”, onde Emily coloca o dono de uma marca de perfumes a pensar sobre como ele estava promovendo sua nova fragrância feminina. 

No final de tudo, a série é algo para se assistir despretensiosamente. Uma produção belíssima visualmente, que vai aquecer o coração dos apaixonados por comédias românticas clichês e ansiosos pela segunda temporada. Para a editora, a série não é de todo ruim, só mal interpretada pelos já acostumados a sempre assistir algo com grandes críticas incluídas em seus backgrounds e esqueceram como assistir algumas produções simplesmente para passar o tempo. 

Confere o trailer!


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Sou uma afccionada por livros, inclusive de fantasia, então amo passar as horas dos meus dias imersa em mundos imaginários, perdida entre as páginas de cada obra que me chega as mãos. Apelidada carinhosamente de traça pelos amigos, leio como se não houvesse amanhã. Por este motivo, virei acadêmica do curso de Letras (Português/Inglês) no IFCE (Campus Tianguá), aonde busco cada vez mais me aprofundar na área literária. Cosplayer, descobri o hobby aqui onde moro: uma cidadezinha no interior do Ceará chamada São Benedito. E, depois de ler, é a coisa que eu mais gosto de fazer: me vestir dos meus personagens favoritos. Por isso não é difícil me ver zanzando em algum evento da região. DcNauta assumida, amo a Zatanna, mas minha HQ favorita é V de Vingança da Vertigo. Escrevo para mais dois blogs porque AMO falar sobre as coisas que me fazem sentir viva de alguma forma: Livros, cosplays... entre outras coisas.

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