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Críticas

Lightyear | Ao Infinito e Além – Crítica da Cami

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Assistir à Lightyear no cinema me trouxe uma sensação de muita nostalgia. Principalmente por que eu cresci assistindo Toy Story. E acredito que todos os adultos que forem ao cinema assistir a este filme, sairão de lá com a mesma sensação.

Ainda que o Buzz não seja o meu personagem preferido da história, é impossível não construir uma relação de carinho com ele, afinal, ele é um dos pontos centrais na história dos bonecos que não queriam ser esquecidos por seu querido dono.

Então, a história do boneco que tinha pensamentos de grandeza e achava que era um tremendo astronauta, ganha uma nova perspectiva, uma nova roupagem. Agora, conhecemos a verdade por trás do homem que inspirou o boneco.

E se você é apegado ao Buzz de Toy Story, eu sugiro que tente rever esse apego antes de ver este filme. Isso porque, ainda que compartilhem o mesmo desejo de serem reconhecidos como o maior astronauta de todos os tempos e da resiliência quase irritante em buscar aquilo que deseja, as histórias são sutilmente diferentes.

Apesar disso, Lightyear conseguiu resgatar e reaproveitar muito da personalidade do boneco. Implementando pequenas diferenças como, por exemplo, a verdadeira origem de Zurg e sua relação com Buzz. Por isso, confira nossa crítica completa sobre a animação!

Lightyear crítica do filme

Leia Mais: Lightyear é banido em 14 países

Sobre o que fala Lightyear?

Lightyear se passa em um planeta desconhecido, onde os patrulheiros espaciais Buzz e Alisha estão explorando esse novo lugar e suas formas de vida. Após a exploração não sair conforme o planejado, eles ficam presos num planeta hostil com o objetivo de tentar encontrar uma forma de sair e levar todos de volta para casa.

Com isso, eles precisam aproveitar os recursos naturais para construir uma base, onde todos possam morar temporariamente e eles possam desenvolver uma nova bateria para a nave — já que a antiga foi destruída. Um ano depois, eles conseguem construir a primeira bateria que tem 87% de chances de dar certo para deixar o planeta.

No entanto, ao arriscar sua vida realizando o primeiro teste, Buzz volta para a base com muita dificuldade e muita frustração. Como se isso não fosse o bastante, ele percebe que houve um salto temporal enquanto esteve fora — o que para ele se passou em apenas alguns minutos, para os outros patrulheiros espaciais presos naquele planeta, se passou em anos.

Mesmo com os saltos temporais, Buzz não desiste da sua missão de tentar levar todos de volta para casa e continua fazendo testes com novas baterias até o dia que volta para casa e percebe que passou uma vida inteira (o que para ele foram apenas algumas horas) tentando resolver um problema que aparentemente não tem solução.

Apesar de querer falar mais sobre a história, vou parar por aqui para não soltar nenhum spoiler. Mas o que é de se esperar é que quando Buzz finalmente consegue construir uma bateria com quase 100% de chances de dar certo, sua realidade está diferente. E talvez seja tarde demais para levar todos para casa.

Minhas impressões do filme

Lightyear é uma boa animação. Possui efeitos especiais realmente impressionantes. Uma trilha sonora encantadora e momentos que emocionam o público. Me peguei diversas vezes com os olhos marejados em cenas de despedidas, lições de vida ou até mesmo de superação.

Mas como mencionei no início desta crítica, Buzz não é exatamente meu personagem favorito da franquia Toy Story. Apesar de acreditar que a Pixar fez um ótimo trabalho em reciclar a história do patrulheiro espacial, a personalidade insistente e egoísta de Buzz não é tão agradável.

Além disso, acho que o filme ultrapassou os limites na narrativa e construção da jornada do herói. De fato, sabemos que o herói em um filme precisa ser apresentado, ter um propósito e sofrer um grave revés para então buscar uma grande solução.

No entanto, as constantes reviravoltas negativas presentes no filme me fizeram achar o filme um pouco pedante.

A polêmica envolvendo Lightyear é ultrapassada e exagerada

Lightyear: crítica completa

Além disso, é importante relembrar que toda vez que uma animação que possui alguma temática representativa é lançada, os adultos que esqueceram que vivemos em sociedade, logo resolvem se manifestar com pensamentos conservadores e que ferem a liberdade de pessoas LGBTQIA+.

E antes de mais nada, aqui não podemos esquecer que este é um filme para crianças, que fala sobre todas as formas de amor (incluindo amor próprio, família, amizade, relações de trabalho, relações com animais e com seu lugar no mundo), sem distinguir raça ou gênero. Dessa forma, as crianças de hoje em dia vão assistir com felicidade e entender que todas as pessoas merecem respeito e podem ser amadas.

Agora, se você é um adulto que considera falta de respeito a abordagem das diferentes formas de amor, sinto informar, mas Lightyear não é para você. Principalmente porque você está sexualizando algo que não é sexual. Em Lightyear a relação de Alisha com sua esposa é sutil e retratada apenas como pano de fundo da trama, não como fato central. Contudo, ainda que fosse, ninguém tem o direito de invalidar a existência de casais homoafetivos. 

Como ficou a dublagem do Marcos Mion na voz de Buzz?

Ao contrário do que muitas pessoas queriam, eu tive o prazer de assistir Lightyear dublado. E eu digo prazer porque acredito que a dublagem brasileira é, sem dúvidas, um grande diferencial do cinema nacional. Especialmente pela variação de memes e trejeitos brasileiros, fazendo com que qualquer filme morno se torne divertido simplesmente pelo jeito de falar dos personagens.

No entanto, Lightyear recebeu muita atenção negativa da crítica, antes mesmo do lançamento, quando a troca de dublador do protagonista foi divulgada. Na franquia Toy Story, o dublador profissional Guilherme Briggs era o responsável por dar voz ao patrulheiro espacial.

Agora, em sua nova versão, Buzz ganhou a voz do apresentador Marcos Mion. Fato que foi encarado por muitos como um grande erro, já que Mion não tem a dublagem como sua profissão principal. E essa forte crítica, veio muito por causa do desastre e show de arrogância que foi a dublagem de Luciano Huck em Enrolados.

No entanto, acredito que essa crítica também tenha impactado negativamente no desempenho da dublagem de Lightyear. Tanto que todos os outros personagens tem sacadas e trejeitos engraçados, menos o  personagem principal.

Lightyear dublagem com Marcos Mion

Sobre a dublagem de Mion, não tenho muito do que reclamar, me  pareceu correta. Contudo, também soou como quase protocolar. Tirando completamente a essência divertida da dublagem brasileira. Acredito que a personalidade sisuda do personagem ajudou no fato da dublagem ter sido engessada. Entretanto, talvez se essa troca não tivesse recebido tantas críticas negativas, eles teriam ousado mais no roteiro.

Mas isso é opinião de uma espectadora, não de uma especialista em dublagem. Portanto, se você discorda, eu adoraria conhecer a sua opinião aqui nos comentários.

No mais, Lightyear é um filme que serve ao seu propósito – de contar a história do astronauta que inspirou o boneco de uma das franquias de brinquedos mais famosas de todos os tempos. E vai fazer com que diversas crianças se apaixonem ainda mais pelo patrulheiro espacial.

Veja também: Porque Marcos Mion foi escolhido para dar voz ao Buzz?

 


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