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RESGATE | Crítica por Konno
É claro que um filme de ação que tem Joe Russo e Sam Hargrave (Vingadores: Ultimato) na liderança chama atenção logo de cara. Coloca-se um dos atores do momento, Chris Hemsworth (Thor), então o hype sobe muito.
Sem muito alarde, a Netflix trouxe um filme rápido e frenético, com cenas bem grandiosas, mas que têm alguns poucos defeitos por falta de orçamento, provavelmente.
Em Resgate (Extraction – 2020) acompanhamos a história do garoto Ovi Mahajan, que é filho de um grande traficante da índia, que rivaliza com outro super traficante, que controla toda Bangladesh. Ovi é raptado pelo rival do pai e desse conflito nasce uma missão de resgate tensa e sufocante.
Tyler Rake, um mercenário imbatível, é contratado para fazer o resgate e parte com seu time para salvar Ovi. O que ele descobre tarde demais é que ele caiu numa armadilha, pois seu contratante não quer pagar pelo serviço e arma uma emboscada. Assim, ele e o menino (que no começo é tratado como apenas dinheiro) são caças da polícia corrupta, do traficante rival e de um outro mercenário muito hábil do pai de Ovi. Ou seja, não há mocinhos nessa história.
As cenas de ação são ao estilo John Wick, com muitos tiros certeiros e porradaria empolgante. Os inimigos, ao meu ver, tem um pouco da Síndrome Stormtrooper, todavia esse fato não se torna um problema muito grande para o resultado final. Provavelmente você já sabe o que é Plano Sequência, pois se falou muito disso poucos meses atrás com o excelente 1917. Então, aqui em Resgate há um grande Plano Sequência, muito bem feito e impressionante. E, como o filme não é todo feito nessa técnica, a sequência cria uma tensão única e memorável.
E ainda há conectividade para com o público e entre os personagens. Ovi não é apenas o filho de um traficante, ele é um garoto com traumas e solidão. Tyler não é apenas um mercenário, ele sofre com seu passado e é esmagado pela dor. Ambos acabam criando um laço feito de sangue e perdas. Os outros personagens indianos também têm sua carga emocional e os atores dão um show. David Harbour faz uma ponta, que é divertida, mas super previsível.
Os efeitos especiais, principalmente os de fumaça, pecam um pouco, embora a edição mascare bem. O Tom amarelado, típico de filmes que retratam a Índia, me pareceu meio genérico.
Mas, no fim, Resgate é um filme honesto e empolgante. Seu final é um tanto clichê e esperado; alguns portais dizem que ele é interpretativo, porém ao meu ver é bem claro e objetivo.
Obs: Embora tenha cenas bem violentas e com muito sangue, não tem aquele gore exagerado ou cenas de sexo.
Recomendo muito.
Veja o trailer:
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