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Críticas

O HOMEM DAS CAVERNAS | Crítica do Don Giovanni

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O produtor e diretor britânico Nick Park, especialista em animação stop motion e criador da série Wallace e Gromit e do longa animado “Fuga das Galinhas” é um gênio e domina como ninguém a arte dos “bonequinhos de massinha”.

O humor inocente de Park, combinados com suas incríveis habilidades finas na manipulação de seus “hominhos”, são sempre um espetáculo a parte, mas por conta do roteiro de  Mark Burton e James Higginson, que abusam dos clichês, tornando a experiência um tanto quanto previsível, a nova produção da Aardman Animations, “O Homem das Cavernas”, deixa aquela sensação de que o resultado poderia ser melhor.

 

 

Na trama ambientada na “idade da pedra” somos apresentados a Doug (Eddie Redmayne) e sua tribo de “homens das cavernas” que vivem de forma pacata em um vale, onde sobrevivem caçando coelhos. Infelizmente com a chegada da Idade do Bronze, a vila é invadida pelo exercito de Lorde Nufi (Tom Hiddleston), um inescrupuloso governante, que obriga Doug e sua tribo a se exilarem nas rochosas terras áridas.  Aproveitando-se do fato de ter sido confundido com um jogador de futebol do time do reino, nosso herói faz uma aposta com lorde Nufi, para que o direito de permanecer no vale pertença aos vencedores de uma “partida de futebol”, entre os campeões locais e o inexistente time dos “homens das cavernas”.

Talvez por ser ano de copa do mundo, os roteiristas imaginaram que seria um ótimo pano de fundo, usar a paixão pelo futebol para fazer nosso protagonista provar que as vezes, por mais que todos digam que devemos caçar coelhos, podemos muito bem caçar mamutes. Porém, todo desenrolar do segundo e do terceiro ato, se tornam previsíveis e em alguns momentos cansativos.

 

 

O vilão lorde Nufi, dublado por Tom Hiddleston, tem os melhores momentos na produção, bem como o fiel amigo de Doug, o Porcão, que consegue se destacar dos demais personagens, por caminhar em uma direção mais próxima do humor inocente, mas competente de Nick Park.

A molecada mais nova deve curtir o filme e a paixão pelo futebol, pode fazer com que a experiência seja mais divertida para os amantes do esporte bretão, contudo, ao sair do cinema ficamos com aquela sensação de que, um roteiro mais elaborado e personagens mais bem trabalhados, fariam muito bem a produção.

P.S. – A cena inicial onde vemos dois dinossauros se “enfrentando” são uma referência direta ao clássico filme “O mundo Perdido” de 1925. Muito legal!

Nota: 2/5

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Giovanni Giugni (Don Giovanni) é o exército de um homem só, por trás da "Casa das Ideias". Teve a felicidade de ter como primeiras experiências cinematográficas, filmes do calibre de Superman de 1978 e "O Império Contra-ataca". Destemido desenhista e intrépido apaixonado por "Super-heróis", vive disfarçado como um pacato Professor de musculação.

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