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Críticas

PERDIDOS NO ESPAÇO | Crítica sem Spoilers do Mestre Hater

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Nada está tão ruim que não dá pra piorar, mais um pouco e essa seria a sinopse de Perdidos no Espaço, a nova série da Netflix que resgata o antigo seriado dos anos 60, aonde tínhamos a família Robinson encarando desafios no espaço enquanto tentava voltar para casa. Houve também uma versão para o cinema em 1998, mas não teve grande sucesso e hoje foi praticamente esquecida por todos.

Nessa nova versão, a família Robinson foi uma das recrutadas para o serviço espacial que tem como missão procurar planetas habitáveis para colonização, mas um ataque na estação espacial acaba os fazendo ir parar num desconhecido e hostil planeta aonde eles precisam se adaptar e sobreviver enquanto descobrem não estarem sozinhos.

É uma zica atrás da outra, a lei de Murphy aqui faz a festa, tudo o que pode dar errado, sempre dá errado, mas isso até que torna a série divertida, e muito!

A qualidade dos efeitos saltam os olhos, principalmente nos primeiros episódios, depois percebe-se o aumento do uso de efeitos práticos, mas que não comprometem a obra.

A trama rapidamente prende a nossa atenção e apesar dos episódios serem de praticamente 1 hora cada um, a série é excelente de se maratonar. O tom de cores é belíssimo e bem explorado, o designer das naves, uniformes e aparelhagem em geral é bem criativo e satisfatório, mas creio que o melhor da série é o elenco.

Na família Robinson todos brilham e se encaixam bem, o pequeno Will (Max Jenkins) ganha o nosso afeto fácil, e suas irmãs Judy (Taylor Russell) e Penny (Mina Sundwall) complementam bem o núcleo filhos, diferente da série original, essa família tem vários problemas pessoais mas como equipe eles são perfeitos, e como uma das suas primeiras missões a família precisa descobrir quem é o líder, a mãe Maureen (Molly Parker) ou o pai John (Toby Stephens).

E o misterioso robô dá um bom toque de suspense à trama.

Mas um dos segredos de uma boa obra é o seu vilão, e aqui temos uma vilã que despertou raiva em muita gente (o primeiro sinal de uma boa atuação quando se trata de vilões), a Dra. Smith (Parker Posey). Ela enriquece a série com sua personalidade fria e manipuladora, a princípio alguns torceram o nariz pela mudança de gênero, pois no seriado original o vilão Doutor Smith era vivido por Jonathan Harris na TV, e depois por Gary Oldman na versão do cinema.

Mas Parker Posey faz um excelente trabalho, e mostra que a escolha foi a mais acertada possível, chega um momento que passamos a ‘amar odiá-la’.

Talvez os fãs da versão dos anos 60 não fiquem tão satisfeitos por que a nova série pouco faz lembrar a original, as características de praticamente todos pouco remete à dos anos 60, tem mais semelhanças com o fraco remake que foi aos cinemas nos anos 90, mas muitíssimo melhor.

Mas embora estranhem, acredito que ficarão satisfeitos, e para aqueles que não conhecem as versões anteriores, não se faz necessário conhecê-las, embora seja interessante depois apreciar elas também.

Série excelente para ver com toda a família, fácil de maratonar, divertida, com um bom gancho para uma segunda temporada que já foi encomendada, um baita acerto da nossa amiga Netflix.

Um dos poucos defeitos é que ela tem um leve barriga no meio, talvez com 8 episódios ela teria ficado um pouco mais enxuta, e algumas soluções tecnológicas são tão simplórias e convenientes que chegam a ser bobas, se não fosse por esses poucos defeitos, a série teria ganhado a nota máxima.

Nota para a série: 4 / 5

 

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Paulistano, amo música, filmes, séries, e estou ressuscitando o amor por animes. Aprecio os filmes bons e me divirto debochando dos ruins (o que gerou o injusto apelido de Mestre Hater). Tento ter como característica, textos curtos e objetivos valorizando a informação. Escritor das colunas HATEANDO! Demorei, mas eu vi! Escondido na Netflix

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