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Críticas

ALADDIN | Crítica do live-action

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Na sequência de live-actions desse ano temos Aladdin, originado da clássica animação musical de fantasia e romance de mesmo nome, lançada em 1992 pela Disney.

Com duração de 2 horas e 8 minutos, o Aladdin de 2019 está muito fiel ao original. Guy Ritchie, além de dirigir o filme com excelência, também trabalhou ao lado de John August como roteirista, não permitindo que a audiência recebesse um remake monótono e idêntico à animação. Mesmo mantendo a maioria dos elementos originais, foram acrescentadas pequenas mudanças de roteiro que elevaram as expectativas e conquistaram muitas risadas, choros e aplausos.

A história conta sobre o pobre menino órfão e ladrão, Aladdin, que é escolhido como uma pessoa de coração puro, o chamado “diamante bruto”, sendo o único com a capacidade de adentrar uma histórica caverna que continha inúmeros tesouros. Dentre eles, encontra-se a lâmpada do gênio, esse que é o ser mágico mais poderoso do universo, porém que está fadado a servir aquele que esfregar a lâmpada e conceder-lhe três desejos. Paralelo a isso, há os interesses pessoais de Aladdin em conquistar a princesa de seu reino, que está prestes a se casar, e os interesses gananciosos do vizir, conselheiro do sultão e pai da princesa.

Cidade de Agrabah. Direito de imagens: Disney.

A locação do filme se dá em um reino imaginário chamado Agrabah, cujo set fora totalmente construído para a filmagem. Isso mesmo, toda uma cidade portuária com castelo e mercados foi erguida para manter o realismo. Belíssimo! As filmagens ocorreram na Inglaterra e no deserto da Jordânia, trazendo atores e influências de diversas culturas e nacionalidades. Assistindo legendado, percebe-se que alguns atores até mesmo entoam um inglês com sotaque árabe acentuado.

Com certeza o fator de maior peso e elogios vai para a incrível atuação das estrelas. Mena Massoud como Aladdin e Naomi Scott como a princesa Jasmine conseguiram atingir uma química satisfatória e fiel interpretando o casal principal. E Will Smith como o gênio da lâmpada… Sim! Deu certo! Toda a hesitação e preocupação foi desnecessária. Ele mostrou-se super à vontade no papel, surpreendendo positivamente com sua interpretação pra lá de divertida e moderna. 

Mena Massoud como Aladdin. Direito de imagens: Disney.

Naomi Scott como a princesa Jasmine. Direito de imagens: Disney.

Will SMith como o Gênio da Lâmpada. Direito de imagens: Disney.

Além disso, os roteiristas trabalharam melhor a profundidade dos personagens Jasmine e Jafar (Marwan Kenzari), elucidando objetivos mais concretos para ambos. O sultão (David Negahban) também recebeu um ar maduro e centrado, diferente de como era representado na animação. Vale destacar também que Jasmine teve seu momento ápice de empoderamento, dizendo a todos em plenos pulmões que não iria se calar. Uma cena emocionante.

Marwan Kenzari como Jafar. Direito de imagens: Disney.

Com exceção do chefe do exército Hakim (Numan Acar), outros personagens com menos falas, a exemplo do sultão e da personagem recém inserida, a serviçal da princesa chamada Dalia (Nasim Pedrad), foram bem geridos e utilizados. O macaco Abu também estava presente e, junto de Dalia, do gênio e do famoso tapete mágico, formaram o núcleo cômico do filme.

Aladdin e Jafar. Direito de imagens: Disney.

Ritchie abusou de cenas claras e amareladas, ideal para teletransportar o público para um deserto ensolarado e quente durante o dia. O personagem e vilão Jafar  recebe um notável destaque em oposição a isso, aparecendo sempre em ambientes mais escuros e sombreados do que os demais. Sua atmosfera densa contagia toda a cidade quando o mesmo conquista a posição de amo do gênio. Além disso, as filmagens noturnas também foram muito bem produzidas, estando azuladas e nítidas, não deixando nada a desejar quanto à sua fotografia.

Os belos efeitos de computação somados ao figurino impecável e ostentoso em conjunto com as tão aguardadas cenas do musical são capazes de inflar uma grande catarse nos espectadores. Que arte! Para saciar os ávidos fãs, há 10 cenas de canções super envolventes. Até mesmo para quem não gosta de musicais, Aladdin foi capaz de aquecer seus corações com os grandes clássicos Arabian Nights, One Jump Ahead, Friend Like Me, Prince Ali, A Whole New World, entre outros.

Com tudo isso, o filme traz uma mensagem sobre amizade, sinceridade, humildade, determinação, ganância e mudança de paradigmas.

Nota máxima!

Não perca, dia 23 de maio nos cinemas!

Assista ao trailer abaixo:


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Carioca, cinéfila, gamer, amante de gatos, de livros e de escrita. Fascinada pelo oculto e por audiovisual ♥

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