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Críticas

X-MEN: FÊNIX NEGRA | Vale a pena? – Crítica do Don Giovanni

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Poderia ter sido épico, mas infelizmente não foi. Após ter seus “ativos” adquiridos pela Disney, a Fox se viu diante de uma encruzilhada de proporções cósmicas. O filme que foi anunciado como uma “ficção científica de super-heróis” acabou sendo reescrito para diminuir os custos de produção, mediante a revolução orquestrada pela Marvel Studios, que tem planos infinitamente mais ambiciosos para os filhos do átomo, deixando claro que apenas o Deadpool de Ryan Reynolds será aproveitado nessa nova caminhada dos mutantes.

O roteirista de filmes como: X-Men: The Last Stand, Abraham Lincoln Caçador de Vampiros, X-Men: Dias de um futuro esquecido, Quarteto fantástico (2015) e X-Men: ApocalipseSimon Kinberg” resolveu se aventurar como diretor e assumiu o comando da produção com a “bagagem” de ter escrito 3 filmes da franquia.

O filme que deveria ser uma aventura espacial acabou sendo preparado para se tornar à despedida dos mutantes da Fox, carregando a responsabilidade de fechar uma “saga” que se iniciou em 2000, com o primeiro X-Men. Diante de tamanha correria, “cortes”, dúvidas e indecisões, não havia a menor possibilidade do filme funcionar, quem queríamos enganar?

 

 

Na trama, durante um salvamento no espaço, Jean Grey acaba absorvendo uma misteriosa força cósmica que amplifica seus poderes a níveis inimagináveis, transformando a jovem mutante na entidade superpoderosa conhecida como “Fênix”. Agora, os X-Men terão que decidir entre a vida de um dos membros da equipe e o destino de todo o universo.

O roteiro tenta conversar com outras produções da franquia, mas de forma rasa e simplista falha miseravelmente. A ideia de deixar o filme mais contido é sentida durante toda projeção. Os reencontros e as despedidas não emocionam e as cenas de ação não empolgam (nem mesmo as aguardadas demonstrações de velocidade do Mercúrio, que ficam reduzidas a relances “rápidos” sem nenhuma criatividade).

Todos esses problemas, certamente refletiram na atuação do elenco que também de forma “engessada” pareciam estar no automático (com exceção de James Mcavoy, Michael Fassbender e Nicholas Hoult , que tentaram fazer algo mais emocional, porém sucumbiram diante do roteiro do longa).

Sophie Turner infelizmente não convence, sua Fênix é soft e inexpressiva, assim como Tye Sheridan (Ciclope), Kodi Smit-McPhee (Noturno), Alexandra Shipp (Tempestade) e a vilã do longa Jessica Chastain (Vuk) que cai de paraquedas na história se tornando totalmente dispensável para a trama. O empenho e a entrega de Jennifer Lawrence ao papel,  podem ser comparados com sua disponibilidade para suportar o processo de maquiagem de sua personagem. A cada filme menos “camadas” são adicionadas, deixando “Raven” cada vez mais fake e desinteressante.

Por fim, triste por James Mcavoy e Michael Fassbender, que mereciam um final mais digno para seus personagens. Uma produção simplista, que de forma alguma faz justiça aos melhores filmes da franquia mutante, como o audacioso X-Men de 2000, o impactante “X2” e o ótimo Logan. Que venham os filhos do átomo produzidos pela Marvel Studios, certamente Kevin Feige e cia tem todas as ferramentas necessárias para tornar os “X-Mans” surpreendentes novamente, ou quem sabe, fabulosos.

 

Pontuação de 0 a 5

Nota: 3

 

 

 

 

 

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Giovanni Giugni (Don Giovanni) é o exército de um homem só, por trás da "Casa das Ideias". Teve a felicidade de ter como primeiras experiências cinematográficas, filmes do calibre de Superman de 1978 e "O Império Contra-ataca". Destemido desenhista e intrépido apaixonado por "Super-heróis", vive disfarçado como um pacato Professor de musculação.

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