Críticas
AQUELES QUE ME DESEJAM A MORTE | Crítica
Com um elenco estelar, Aqueles Que Me Desejam a Morte é um morno filme sobre queima de arquivo.
Angelina Jolie possui um diferencial inegável. De uma beleza arrebatadora e uma personalidade singular, filmes com ela, por mais que sejam duvidosos em alguns quesitos, ganham muita força com sua presença. Além dela, Aqueles Que Me Desejam a Morte possui um rico elenco composto por Nicolas Houth, John Bernthal e Aidan Gillen, o que pesa ainda mais na sensação de que tudo poderia ser muito melhor.
O filme conta a história de um menino chamado Connor (Finn Little), que acaba em uma trama de perseguição, onde sofre um atentado e presencia a morte do pai. Desesperado, o garoto foge no meio da mata em busca de ajuda.
A dupla de agentes assassinos, então, precisa caçar o garoto em busca de provas e da “limpeza” completa do serviço encomendado pelo alto escalão do governo. Ainda Gillen é daqueles atores que só de aparecerem você já aponta: “Ali, certeza, ele é o vilão!”. A surpresa mesmo fica por conta de Nicolas Houth, que tem olhar e rosto de mocinho e fez um ótimo trabalho como um agente do mal.
Hanna (Jolie), uma Fire Watcher que, após um incidente que abalou sua estrutura mental, foi realojada numa torre de vigia solitária. Ela, nova no cargo, ficaria responsável por apenas procurar e observar a gigantesca área florestal que sua brigada de incêndios é responsável. Entretanto, numa crise emocional, encontra Connor ensanguentado e tenta ajudá-lo.
Ethan (John Bernthal) é tio de Connor e um dos xerifes da cidade. Não por acaso, ele e sua esposa Allison (Medina Senghore) também são envolvidos na história e tornam-se parte importante do resultado final. Aliás, Medina Segnhore está entre um elenco estimadíssimo e ainda assim consegue roubar a cena por boa parte do filme. No fim das contas, são as cenas dela que me ficam na memória.
Em paralelo à situação de Connor temos outro inimigo: o fogo. Com algumas das melhores cenas de explosão e queima que já vi, Aqueles Que Me Desejam Morte envolve e sufoca os personagens com um abraço de fogo e destruição num belo espetáculo que, mesmo interessante, deixa a impressão de ser secundário e aleatório.
O filme tem um defeito de roteiro grave do qual o vilão líder tenta explicar numa frase bem ruim que deveria ter sido excluída. Seria melhor que esse furo tivesse sido ignorado e que o diretor Taylor Sheridan (Terra Selvagem) assumisse sem medo este defeito e deixasse as coisas rolarem.
A trama e seu fim se desenvolvem bem, todavia o impacto final do embate entre os protagonistas e os vilões (e todos contra o fogo) não é tão forte quanto deveria. O diretor poderia ter bebido de Twister e feito a cena para que também víssemos a beleza da face do fogo que Hanna viu.
Novamente elevando o conjunto com sua presença, Angelina Jolie firma ainda mais seu retorno com um trabalho que, mesmo mediano, traz um entretenimento interessante e vale ser conferido.
Recomendo com ressalvas.
Veja o trailer.
Aqueles que Me Desejam a Morte está disponível no HBOmax.
Gostou do filme? Contra pra gente!
Fique ligado no Nerdtrip para conhecer mais sobre Cultura Pop.
SIGA-NOS nas redes sociais:
FACEBOOK: facebook.com/nerdtripoficial
TWITTER: https://twitter.com/Nerdtripoficia3
INSTAGRAM: https://www.instagram.com/nerdtripoficial/
VISITE NOSSO SITE: www.nerdtrip.com.br
AINBO – A GUERREIRA DA AMAZÔNIA | Teaser Trailer
Eternos | Marvel Studios | Trailer Final Legendado
OLD BUT GOLD | Filmes Esquecidos que são ótimos #10
STAR WARS | Trailer de anime da franquia é divulgado
MULHER GATO | Warner divulga novo filme animado com estilo anime
CALL OF DUTY | Confirmado o novo título da franquia!
ALÉM DO OCEANO | Editora Morro Branco anuncia seu novo lançamento
-
Críticas5 dias ago
REBEL MOON – PARTE 2: A MARCADORA DE CICATRIZES – Que lindo slow Motion | Crítica do Neófito
-
Críticas3 dias ago
CONTRA O MUNDO – Tiro, porrada e bomba! | Crítica do Neófito
-
Games3 dias ago
GAMES | Jogo de graça: INDUSTRIA – por Rex – O cachorro nerd
-
Críticas14 horas ago
O DUBLÊ – Uma boa comida requentada | Crítica do Neófito