Review

WORLD OF FINAL FANTASY | Uma inesquecível paixão pelos ”Pokémons” da Square Enix (Review)

Publicado

5 anos atrás

28/03/2019

por

Tiago Queiroz

World of Final Fantasy trata-se de um jogo eletrônico de RPG com batalhas por turnos, assim como os clássicos JRPG’s, desenvolvido e publicado pela nossa amada Square Enix, cujo lançamento ocorreu em outubro de 2016 para PS4 e PS VITA, sendo mais tarde disponibilizado também para PC (novembro de 2017), Nintendo Switch e XBOX ONE (novembro de 2018).

Na aventura, acompanhamos a jornada de dois irmãos, Lann e Reynn, depois de acordarem com amnésia em um lugar completamente desconhecido. Em seguida eles são informados pela misteriosa Enna Kros que precisam atravessar um portal até o mundo de Grymoire, onde poderão recuperar suas lembranças. Ambos são acompanhados por Tama e já no início da aventura descobrem que são capazes de capturar e controlar os Mirages, que são criaturinhas mágicas e que nos remetem diretamente às clássicas séries de Pokémon e Digimon.

Ao longo da jogatina você irá se esbarrar em diversos personagens clássicos da série Final Fantasy, divididos em diferentes facções e que precisam enfrentar a ameaça do Exército Bahamut, cuja ambição consiste em espalhar a escuridão pelo mundo de Grymoire.

E apesar do visual ligeiramente infantil dos personagens em suas versões chibi, a trama principal pode se revelar muito mais profunda e dramática do que o esperado, com direito a algumas lágrimas de emoção. No vasto mundo de Grymoire é possível domar uma vasta gama de criaturas com características e poderes peculiares, além destas também possuírem versões elementais (água, fogo, ar, gelo, trovão luz e trevas, etc.)

À medida que as criaturas vão passando de nível, novas skills são desbloqueadas e podemos construir diferentes builds para cada uma delas. Quanto à jogabilidade em si, World of Final Fantasy se assemelha muito mais aos jogos clássicos da série Digimon World, sendo possível inclusive realizar transformações e ataques especiais, as quais nos remetem às Megadigievoluções e Digievoluções de DNA.

A aventura é inteiramente linear e repleta de humor, mas é possível explorar livremente os mapas e revisitar os locais por onde passou. E apesar do sistema de batalha de turnos ser algo um tanto cansativo para a maioria das pessoas, o jogo traz um recurso interessante, com o qual é possível pressionar um botão e acelerar os diálogos e turnos durante as batalhas (semelhante àquele recurso existente nos emuladores de gameboy).

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Durante a jogatina, que durou pouco mais de 30 horas, me vi atormentado por uma sede insaciável de capturar o maior número de criaturinhas possíveis e ansioso por descobrir as suas possíveis transformações. E quando estava prestes a finalizá-lo me deparei com duas verdades irrefutáveis:

I – Jamais me arrependeria de ter dedicado preciosas horas do meu tempo a esta obra prima.

II – Depois que eu desinstalasse o jogo e perdesse o meu save, em algum momento da minha vida, certamente viria a sentir saudade dos meus Mirages.

Sim… Neste exato momento, enquanto escrevo esta review, sinto meu coração como um completo refém da saudade e do sentimento nostálgico trazido por essas lembranças. E se eu pudesse desejar algo, seria nunca ter jogado World of Final Fantasy ou ao menos perder as lembranças de tê-lo feito, só para embarcar nessa deliciosa aventura mas com a indescritível sensação de estar sendo a primeira vez. É por esse e muitos outros motivos que eu daria de bom grado 5 ”navezinhas” para este jogo peculiar, que apesar de parecer um plágio ainda consegue superar muitas das obras que lhe serviram de inspiração, havendo apenas uma pequena ressalva quanto às legendas, que infelizmente, para o nosso amado português não possuem tradução.

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