Música
KISS | Nova polêmica – Se o show é perfeito, é desonesto que músicos idosos usem o playback?
Em um show recente na Antuérpia (Bélgica) da atual turnê de despedida da Banda Kiss, o baterista Eric Singer cometeu um pequeno erro e saiu de sincronia com o resto da banda. Em outro momento a voz de Paul Stanley é ouvida antes que ele chegue ao microfone e sua voz para de ser ouvida antes que seus lábios parem de se mexer. Como numa dublagem mal feita. Nada disso foi percebido na hora, mas apenas posteriormente graças á gravação que um fã fez em seu celular. Isso aumentou as “suspeitas” de que a banda se utilize do recurso de playback em seus shows ou pelo menos algum tipo de apoio em certos trechos das músicas.
A banda Kiss está ná estrada desde 1973. Gene Simmons e Paul Stanley, fundadores, membros ainda ativos e vocalistas do Kiss têm 73 e 70 anos de idade respectivamente. Ambos se utilizam de figurinos pesados (principalmente Simmons), maquiagem que demanda exaustivas horas para serem realizadas antes das performances, pulam e dançam o tempo todo no palco em 4 ou 5 shows semanais de cerca de 2 horas cada. Não seria demais exigir que ainda alcancem notas vocais perfeitas como quando tinha 20 anos de idade?
Em um show emblemático como os do Kiss, onde pirotecnia, performance em palco e principalmente a disposição física e mental de seus protagonistas são tão necessárias, será que a performance vocal de dois homens idosos é tão importante assim? O que os fãs realmente preferem? Ouvir as músicas como as conhecem pelas gravações de estúdio, ver seus músicos preferidos de perto e sentir a aura lendária da banda ou se arriscar a ouvi-los desafinando simplesmente porque a idade avançada não permite mais que eles alcancem as mesmas notas de outrora?
Uma coisa é quando se descobre que determinados músicos, como por exemplo os da dupla Milli Vanilli que ganharam o Grammy em 1989, nunca cantaram as próprias músicas e que toda a carreira deles foi uma fraude desde o início. O cancelamento deles em uma época em que a internet nem existia ainda foi mais do que justo. Eles realmente enganavam seu público. Outra coisa totalmente diferente são músicos que ao longo de quase 50 anos de carreira cansaram de mostrar e provar seu valor e que no final dessa carreira, devido aos problemas naturais que a idade avançada traz, utilizam-se de certos tipos de apoio tecnológico para continuar entregando o mesmo show de altíssima qualidade que sempre fizeram em uma turnê de despedida. Crítica especializada e de público são unânimes em afirmar que os shows do Kiss que ocorreram no mês passado no Brasil foram excelentes e emocionantes.
Redes sociais podem ser cruéis e a cultura do cancelamento é implacável. Pessoalmente esse redator tá tocando o fo*&#@-se pro fato de a banda estar ou não utilizando-se de playback. Não precisam provar mais nada.
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