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Música

DREAM THEATER | Veja nossas primeiras impressões do novo disco da banda!

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A View from the Top of the World chega hoje ao mundo apenas dois anos após o lançamento do último e excelente álbum Distance Over Time, que constituía num trabalho diferente e modernizado da banda. Os integrantes, porém, deram a entender retornar às raízes com o novo lançamento.

Se você também acha que Images and Words, Metropolis PT2 e Octavarium são enormes contribuições ao cenário do metal, então deve ter ficado super empolgado como eu à revelação desse novo título.

Eu pude conferir agora há pouco pelo Spotify e essas são minhas primeiras impressões.

Lembrando que, em matéria de música, especialmente metal, as impressões com o passar do tempo vão mudando enquanto descobrimos novas coisas ou compreendemos melhor o som.

Com isso claro. Vamos lá?

 


 

The Alien

A música chega já com uma voadora de dois pés. The Alien já havia sido lançada como single, assim como Invisible Monster. Ela tem aquela característica descompassada e progressiva natural do Dream Theater. Embora seja complexa em sua construção, não é nada diferente do que já estamos acostumados com a banda. Não chega a impressionar, embora tenha certa qualidade. Possui aquele ritmo frenético mesclado com passagens bem bonitas intermitentes.

Answering the Call

Mais pesada e dark, Aswering the Call possui um feeling melhor que sua antecessora. Até mesmo as linhas vocais ensaiam voltar às origens não só do Dream Theater, mas também das bandas do passado. Todavia, me pareceu que o solo interlúdio merecia também algo melhor trabalhado. Eles incluíram a bagunça de notas clássica da banda novamente. É mediana, de base pesada e poderosa.

Invisible Monster

Outra que foi exibida como single/amostra, Invisible Monster na minha singela opinião, é uma melodia que poderia ser a primeira do álbum. Apresenta melhor o tom do disco, pois a música cresce com o passar do tempo. Eu esperava algo tipo para abrir esse trabalho. Assim como The Alien, não chega a ser uma música ruim, mas não é nada memorável. O solo interlúdio dessa é que o eu estava esperando em Aswering the Call, bem diferente, cheio de feeling e bem feito. A passagem com teclado clássico é rápida, mas excepcional.

Sleeping Giant

Uma faixa de dez minutos que não sabe aproveitar esse tempo. Sleeping Giant possui um título forte, mas que remete ao que música realmente é: um gigante adormecido. Ela não cresce em momento algum e parece uma música mediana bem esticada. Não chega a ser ruim, mas até agora, mantém o que suas irmãs mostraram: mais do mesmo.

Transcending Time

Finalmente, vemos aqui uma faixa mais “alegre” e menos “venenosa”. Não chega a ser uma balada, mas é um respiro depois de tanta porrada. Ainda não sei explicar, mas é o primeiro som que realmente me remeteu aos discos mais importantes da banda, no caso Metropolis PT2. De todas as faixas, essa é a única do disco inteiro que eu, pessoalmente, guardaria na minha coleção de “músicas diárias” para ouvir até o momento.

Awaken the Master

Boa faixa, bem construída. Também possui a confusão de notas características, mas quando a música engata, se torna um som agradável e forte. O problema dela é que a base de orquestra é bacana, mas está tímida no som. Não entendi qual foi o problema em aumentar o volume da orquestra neste caso, já que o álbum já estava cheio de peso anteriormente. Tinha muito potencial, mas acho que faltou polimento.

 

A View from the Top of the World

E de volta às músicas de 20 minutos tradicionais de Dream Theater e comuns no passado. Se você adora Octavarium e The Count of Tuscany como eu, então estava esperando muito por essa música, que seria a cereja do bolo. Certo?

Vamos lá!

Destas duas grande músicas que citei, quem brilha mesmo é o Petrucci. O solo de Tuscany e de Razor’s Edge (parte final de Octavarium) são de um brilhantismo, feeling e técnicas ultra excepcionais. E, quando se anuncia uma música de 20 minutos, além de se esperar solos naqueles níveis, também se espera algo majestoso, no estilo ao que foi mostrado na orquestra brake de Illumination Theory, por exemplo. Mas nada aqui foi entregue, ao meu ver pessoal. É uma música bacana, mas muito, muito mediana. Inicia em tom épico e singular. O solo interlúdio do Petrucci é bom, parece até mesmo com o feeling de David Gilmour, todavia não empolga e nem levanta a música. Estava esperando muito, mas muito mesmo uma explosão atômica feito Razor’s Edge e me frustrei demais. Novamente, não estou dizendo que a música é ruim, mas, numa concepção pessoal, Dream Theater tem potencial para muito mais. Jordan Rudess, por sua vez, demonstra em streams lindos pressets de orquestras, mas por muitas vezes neste disco pareceu artificial demais. Ele é um compositor e musicista de muito talento, assim como todos os outros, mas como é responsável pelo teclado e orquestra, poderia ter se sobressaído mais.

As letras evocam o mundo em geral, conflitos interiores e também o espaço e civilidade. Mas não pareceu ter tanto sucesso quanto Zero Gravity do Rhapsody ou até mesmo em Distance Over Time, que partilham do mesmo tom poético sci fi.

Dar a entender um retorno às raízes parece ter virado moda. Angra fez isso com Omni, onde Rafael Bittencourt declarava que o disco teria uma concepção geral de tudo que a banda já foi (estou procurando isso até hoje). Já Edu Falaschi prometeu um grande renascimento com retorno às raízes com Vera Cruz, e ele me pareceu cumprir sua promessa (você pode conferir minha análise de Vera Cruz clicando aqui). Já Dream Theater parece estar no meio termo da questão. Eles realmente retrocederam e vislumbraram o que foram lá trás, entretanto será que isso fez bem à banda? Ao meu ver: não. Distance Over Time é um refresco, uma nova roupagem que caiu muito bem aos dias de hoje, mas que parece que a ideia se perdeu lamentavelmente em A View from the Top of the Word.

E este é um título pretencioso: A View from the Top of the World. Por isso, gostaria de saber de você que está lendo esse texto e gosta de Dream Theater como eu: a obra faz jus ao título?

É inegável que a técnica e o talento de Dream Theater estão em outro patamar, mas é complicado quando o lado comercial fala alto e a banda não planeja bem sua próxima investida. Retorno às raízes é algo que todo fã quer, mas não de qualquer forma, não somente com mais do mesmo. Sabe?

Vou continuar ouvindo e pretendo retomar esse post em breve, caso a minha opinião mude.

 

 

E aí? Tem uma opinião diferente? Também não ficou muito contente com o álbum? Conta pra gente!

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Escritor, Blogueiro, Desenhista, Capista, Gamer, Leitor, Telespectador e Entusiasta dos Animais (principalmente dos Dogs). Tenho histórias pela Editora Draco, Amazon, Editora Buriti e Editora Nébula. Também trabalho com Marketing Digital e e-commerce. Gostou de um texto meu? Vem conversar comigo!

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