Críticas
ANNABELLE 3 : DE VOLTA PARA CASA | Crítica do Don Giovanni
“Annabelle Comes Home” é o sétimo filme da franquia “Conjuring Universe” e tem como diretor o roteirista dos dois primeiros “Annabelle” Gary Dauberman, que também roteirizou o péssimo “A Freira” de 2018. Dauberman faz sua estreia na direção utilizando o roteiro escrito por ele, a partir de uma história co-escrita com James Wan.
Trabalhando totalmente em sua zona de conforto, a produção abraça os clichês do gênero em todos os sentidos. O roteiro utiliza de forma preguiçosa o conceito dos “adultos” que saem de casa, deixando as “crianças” para trás para um “rito de passagem” (os X-Men saindo em missão e deixando Kitty Pryde sozinha para seu batismo de fogo com a “Ninhada”), portanto, esqueçam os ótimos Patrick Wilson e Vera Farmiga, que reprisam seus papéis como Ed e Lorraine Warren, o famoso casal especialista em demologia e ciências ocultas, dão as caras no inicio do longa e só retornam para a trama no final do 3º ato.
Três anos depois do primeiro filme , Ed e Lorraine resolvem trazer a boneca Annabelle de volta para casa, com o intuído de mantê-la em “segurança” na peculiar sala de artefatos do casal. Annabelle é colocada em uma caixa de vidro sagrada e abençoada para que todo seu “mal” seja contido permanentemente, porém, quando os “Warrens” precisam sair para investigar outro caso, a “segurança” da filha do casal “Judy” (Mckenna Grace), bem como a responsabilidade de salvaguardar a sala de artefatos da família, ficam a cargo da “babá” Mary Ellen (Madison Iseman) e sua traumatizada amiga Daniela (Katie Sarife).
Além de previsível, o roteiro toma decisões absurdas, que vão desde o fato do casal sair de casa, deixando duas adolescentes cuidando da pequena sensitiva Judy e uma perigosíssima sala recheada de relíquias de pura maldade e danação, até a segurança da sala em questão, que apesar de contar com “feitiços” de contenção, tem suas chaves colocadas às vistas de todos, praticamente ao lado da própria porta.
Se já não bastassem todos os problemas apresentados pela falta de coerência e de criatividade do roteiro, o ritmo do longa também não ajuda, nada acontece efetivamente até a metade do 2º ato e quando você acha que o filme pode deslanchar e surpreender, tudo acaba sendo previsível, simplista e o que é pior, sem causar medo algum, um “pecado” para esse tipo de produção.
Depois do festival de coincidências que permeiam todo o longa, a falta de criatividade chega a seu ápice quando nos deparamos com as maldades e os espíritos demoníacos enclausurados na sala de artefatos onde se encontra Annabelle, tudo é muito contido, sem surpresas, sem tensão, dando a impressão que estamos diante de um simplório trem fantasma, uma brincadeira adolescente que pode até render alguns sustos, mas nada além disso, deixando claro que aquele grande mal prometido pelos produtores, não era um “mal” tão perigoso e horripilante assim.
Pontuação de 0 a 5
Nota: 2
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