Críticas
CRÍTICA | O Gambito Da Rainha – Netflix
A Netflix consegue trazer boas séries e ao mesmo tempo cancelar algumas produções sem um motivo convincente. Afinal, eles podem fazer o que bem entenderem com o seu catálogo de séries, filmes e minisséries. Sua mais nova produção é uma minissérie de apenas 7 capítulos cuja qual vai levar o espectador ao universo das competições de xadrez.
A série é intitulada “O Gambito da Rainha”, porém a nomenclatura correta no meio enxadrístico é “O Gambito da Dama”, porém vamos pular essa discussão e focar apenas na minissérie analisando todos os aspectos primários e secundários. Ok?
A trama tem como peça principal (sacou o trocadilho?) a jovem prodígio Beth Harmon (Anya Taylor-Joy), órfã, que busca esquecer seu mundo através de um tabuleiro de xadrez. É no orfanato que ela descobre essa sua paixão, sendo ensinada por um dos funcionários. Sua paixão é tamanha, que ela começa a correr atrás de competições querendo ser a melhor da sua cidade. Porém, ninguém acredita em seu potencial.
Bob Fischer foi um prodígio do xadrez tornando-se mestre aos 15 anos de idade! Porém seus dias de glória foram um tanto curtos, isolando-o de toda sociedade e trazendo-lhes problemas de saúde mental.
Beth aos poucos vai provando todo o seu potencial no tabuleiro de xadrez, ganhando cada dia mais confiança em si contra seus oponentes que são derrotados em poucos lances.
Existe um outro viés na minissérie. O espectador conhece os piores pesadelos da jovem enxadrista. Beth desde sua infância tomava remédios no orfanato, tornando-se um vício que persiste por toda sua vida e carreira de enxadrista. Ponto positivo para obra que mostra em detalhes o lado obscuro de uma jovem promessa além do vício em remédios. Ao longo dos episódios o espectador vai notar que ela também acaba entrando no vício das bebidas alcoólicas.
A Netflix soube investir nos mínimos detalhes com sua produção original. Toda minissérie é vivenciada nas décadas de 50 e 60. Fotografia impecável com os mínimos detalhes, dessa vez a gigante do streaming soube trabalhar de forma única e original.
O roteiro é afiado e com uma evolução gradativa, junta com um elenco cativante é sucesso na certa. Foi o que aconteceu! Os episódios mesclam o passado e presente da protagonista, deixando os sete capítulos dinâmicos e intuitivos.
Para os amantes do bom e velho xadrez, essa série é obrigatória ser visto. Uma indicação certeira de minissérie de qualidade.
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