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Críticas

SHANG CHI E A LENDA DOS DEZ ANÉIS | Impressões por Konno

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Respeitoso, épico e emocionante, Shang Chi e a Lenda dos Dez Anéis é pura diversão em grande escala!

 

 

É notório o esforço que a Marvel e a Disney empenham em suas produções de heróis. Donas de um universo cinematográfico sem precedentes e de muito sucesso, recentemente nos brindaram com produções de excelente qualidade, como o fenômeno Vingadores Ultimato, Wandavision, Loki e What If. É tudo muito bem planejado e feito com esmero. Entretanto, a Marvel não acerta sempre, a exemplo do sofrível Viúva Negra e também de um antigo escorregão chamado Homem de Ferro 3.

 

 

Citei Homem de Ferro 3 porque foi nesse longa que conhecemos uma figura antiga dos quadrinhos: O Mandarim. Retratado esdruxulamente com um plot twist tenebroso, os fãs de Mandarim e Shang Chi revoltaram-se. Até mesmo quem não os conhecia, como eu, torceu o nariz para o filme. Houve até mesmo a impressão de ser só mais um vergonhoso WhiteWash de Hollywood.

 

Guy Pierce como Mandarim em Homem de Ferro 3

 

Eis que surge, então, o filme que não só retrataria o erro cometido em Homem de Ferro 3, como também traria um dos melhores filmes de apresentação de herói de todo o Universo Cinematográfico da Marvel: Shang Chi e a Lenda dos Dez Anéis.

 

 

O filme conta a história de Shang Chi (Simu Liu), que é treinado rigorosamente desde pequeno pelo seu pai, Xu WenWu / Mandarim (interpretado pelo estimado Tony Leung), para ser um assassino mestre em artes marciais. Após receber uma missão, Shang Chi foge de seu pai e resolve deixar tudo para trás e viver como uma pessoa normal pelo pseudônimo Shaun (nome falso que garante uma cena divertidíssima). É claro que o passado de Shang Chi o busca e não só a história de seu pai, como também de sua mãe, o obrigarão a voltar a ser quem ele realmente é.

 

 

É um filme em sua maioria bem humorado, com tom aventuresco e fantasioso, todavia a carga dramática está presente e é super bem administrada. Tony Leung traz um vilão infinitamente superior ao mal aproveitado Guy Pierce e desta vez parece honrar o milenar e perigoso Mandarim, possuidor de relíquias mágicas que lhe concedem vida eterna e poderes especiais.

 

 

A atriz Awkwafina faz Katy, melhor amiga de Shang Chi, que potencializa exponencialmente as cenas de humor e também na resolução do problema proposto. Todo o elenco, aliás, está inspiradíssimo e muito bem conduzido. Desde os principais personagens até mesmo os coadjuvantes.

 

 

As cenas de ação e combate, embora tenham um pequeno problema de refinamento CGI na parte urbana (diferentemente do que vimos na fantástica Vila Ta Lo), são deslumbrantes e memoráveis. Ao melhor estilo Jackie Chan, Shang Chi tem lutas muito bem coreografadas com piruetas, desvios, aproveitamento de cenários e muita habilidade, tudo que estamos acostumados a ver nas melhores produções do gênero. Quem acompanha filmes de artes marciais, sabe que os melhores são aqueles que conseguem apresentar mais golpes num único corte, o ideal entre cinco e sete golpes antes do corte. E Shang Chi, mesmo no meio termo, é feliz nesse quesito. Vi também o respeito ao Wing Chun, ao Kung Fu e também ao Tai Chi Chuan para o uso do Chi; esses estilos e práticas nunca são mencionados, mas claramente são notados por quem gosta de filmes no estilo.

 

 

Como todo bom Wuxia, o primeiro herói apresentado pela Marvel nesta nova fase ganhou uma história fantasiosa que respeita a origem chinesa e apresenta figuras lendárias bem conhecidas, como o Dragão D’água e o Leão Chinês, este aliás é visto também como símbolo de Vida e Morte ao mesmo tempo, tema muito importante na história do filme.

 

 

Ben Kingsley retorna ao seu papel de ator de Mandarim e desta vez é um personagem, assim como todos os outros, realmente importante para a trama em uma passagem que, ao meu ver, corrige de forma válida e divertida seu passado. Xiliang e Leiko Wu, irmã e mãe do protagonista, também são personagens cativantes e que levantam a história de forma significativa.

 

 

A cereja do bolo vem com Michelle Yeoh, a dama das artes marciais que tem uma carreira sólida tanto ocidente como no oriente. Vê-la em Shang Chi apenas firmou minha impressão de que este era um filme diferenciado e preocupado com a cultura representada.

 

 

A cena final é tão absurdamente épica, que eu não me via empolgado assim desde pequeno enquanto via filmes de aventura e animes. Ou seja, Shang Chi me levou à infância, de tão maravilhado aos acontecimentos. Este é um filme que pode ser aproveitado por toda a família, exceto por aqueles que têm alguma aflição ou gatilho em brigas. Agora espero ansiosamente pela nova formação dos Vingadores e como este novo excelente herói será aproveitado.

O longa tem duas cenas pós-créditos.

 

 

Shang Chi e a Lenda dos Dez Anéis chegou esta semana no Disney+ e eu mais que recomendo!

 

 

Veja o trailer:

 

 

E aí, gostou do filme? Conta pra gente o que achou!

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Escritor, Blogueiro, Desenhista, Capista, Gamer, Leitor, Telespectador e Entusiasta dos Animais (principalmente dos Dogs). Tenho histórias pela Editora Draco, Amazon, Editora Buriti e Editora Nébula. Também trabalho com Marketing Digital e e-commerce. Gostou de um texto meu? Vem conversar comigo!

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