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Críticas

HOMEM ARANHA: SEM VOLTA PRA CASA | O que aprendi com esse filme (CONTÉM SPOILERS)

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Uma pequena reflexão sobre o recente fenômeno da cultura pop.

 

Nos dias de hoje uma frase se tornou um lema que dificilmente não ouvimos todos os dias: bandido bom é bandido morto.
Nós assistimos séries, filmes, noticiários e sempre que o vilão é apresentado somos conduzidos por algumas pessoas a nosso redor a torcer por um final bem punitivo a aqueles que praticaram o mal, vemos novelas e sempre ouvimos alguém declarar: esse tem que morrer no final.

E em Homem Aranha Sem Volta para Casa temos a oportunidade de diversas vezes torcer e declarar o velho bordão do bandido morto. Mas esse terceiro filme do aracnídeo do Tom Holland é um filme com mais profundidade do que todos os outros anteriores, talvez seja até o filme de super-herói mais profundo até aqui. Esse filme me faz lembrar um dos redatores do Nerdtrip, o Giovanni Giugni que sempre diz que filme/séries nunca é só um entretenimento, e quanto a esse filme Giovanni não poderia estar mais certo.

É um filme de redenção, de redefinição, que fala sobre segunda chance e de que embora não haja “volta pra casa”, há uma volta às origens, portanto comecemos por isso.

O Aranha do Holland é amado por praticamente todos, mas ele sofre uma crítica muito pesada de alguns que declaram: O aranha nunca foi um mimado igual esse moleque.
Embora eu ache um pouco pesada tal crítica eu devo concordar em partes, o aranha do Holland sempre esteve apadrinhado, ora pelo Stark, ora pela fortuna do Stark, ou pela equipe de Nick Fury, e o cerne do herói é a superação de adversidades apoiada apenas por seu espírito inabalável, até tivemos um lampejo disso no terceiro ato do primeiro filme, mas só.

E nesse terceiro longa metragem temos um herói que sacrifica a crista da onda por amor a muitos, e isso em total anonimato no final. Ele perde uniformes tecnológicos, perde equipes de apoio, perde seu grande amor, pessoas que ama, perde tudo isso para que outros ganhem segurança enquanto ele fica sozinho num apê lascado, costurando um uniforme comum a partir de agora, e isso meus amigos, isso é ser Homem-Aranha, o herói mais altruísta de todos.

O filme termina nos fazendo compreender mais do que nunca e concordar que não haveria escolha melhor para interpretar o teioso do que Tom Holland. Até aqui ele tinha mostrado uma ótima veia cômica, mas esse terceiro filme mostra o potencial dramático deste incrível jovem ator, e o Aranha embora seja um herói sarrista que recorre continuamente a piadas para esconder seus medos, dores e inseguranças, é um herói que vive inúmeros dramas, principalmente de seu álter ego que muitas vezes não tem nem o dinheiro do aluguel.

A produção faz esse retorno a raízes, mas também dá novas oportunidades a muitos, como no caso do Aranha do Andrew Garfield, que sempre foi o que mais ouviu críticas, e dessa vez teve a oportunidade de ouvir: você é espetacular!
O personagem foi o único dos aranhas que perdeu seu grande amor para a morte, mas ele encontra redenção salvando o grande amor de outro Aranha, e isso como diria Giovanni, “não é só entretenimento”, é poético, foi a cena que mais me emocionou no filme, aliás, nunca um filme de super-heróis me emocionou tanto e tantas vezes. Andrew nessa cena fala pouco, mas expressa muito, mostrando ali um pequeno lampejo do “espetacular” ator que ele é.

E quanto ao Aranha de Tobey Maguire, que por pouco não fez o cinema vir abaixo no momento em que apareceu na telona, também encontra a redenção ao salvar através do soro que desenvolve no filme ao duende verde, e ele chega a declarar: tenho pensado nisso há 20 anos…
Ou seja, o bandido morto não lhe trouxe paz, pois, se você for um herói de verdade a morte do vilão traz peso, e o Aranha do Tobey consegue se livrar desse peso.

Um herói amadurecido que retorna às origens de seu personagem, um Aranha que descobre que não é o pior mas que é espetacular e que embora tenha perdido o amor de sua vida, pôde salvar a M.J. de outro Aranha, um outro Aranha que pôde recuperar o seu maior vilão, enfim, Sem Volta pra Casa é um filme que é preciso ver e rever, para nos encharcarmos de seus bons arcos e aprendermos de que ainda há redenção e que podemos e devemos dar uma segunda chance ao próximo.

Essa não é uma crítica do filme, mas uma reflexão sobre o filme, então não acho que eu teria que dar nota, mas se eu fosse dar uma nota para esse filme, com certeza seria:

Nota 5/5


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Paulistano, amo música, filmes, séries, e estou ressuscitando o amor por animes. Aprecio os filmes bons e me divirto debochando dos ruins (o que gerou o injusto apelido de Mestre Hater). Tento ter como característica, textos curtos e objetivos valorizando a informação. Escritor das colunas HATEANDO! Demorei, mas eu vi! Escondido na Netflix

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