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DUNA | Crítica de um leitor recente

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Majestoso, filme de Denis Villeneuve é tudo o que poderia ser e até mais!

 

 

Ganhador do prêmio Hugo de 1966, Duna (Dune – 1965) é um marco da literatura mundial e é considerando como um dos pilares da ficção científica moderna. É uma obra que influenciou histórias conceituadas, a exemplo de Star Wars e Matrix, que bebem muito dos conceitos criados pelo autor Frank Herbert. Você pode conferir minhas singelas impressões do livro clicando aqui.

 

 

Assim que esta terceira tentativa de adaptação foi anunciada, desta vez pelas mãos do talentoso e estimado Denis Villeneuve, o hype foi às alturas. Isso porque estamos falando de uma obra que transcende seu tempo e é relevante até hoje, super difícil de adaptar e também de gerar retorno, pois poderia cair facilmente num nicho comercial pequeno, pois não é todo mundo que compra a proposta de Duna.

 

 

Entretanto, o filme é perfeito como adaptação. Conta a história de um império galáctico que tem sua economia girada em torno de uma especiaria poderosa, que serve para muitos propósitos, inclusive é única fonte de combustível para viagens interestelares. Essa substância só é encontrada em um planeta (Arrakis, também conhecido como Duna) e é extremamente difícil de se extrair devido aos gigantescos Vermes de Areia. Conhecemos, então, a família Atreides e o protagonista, Paul.

 

 

Paul é um adolescente treinado desde pequeno por sua mãe, Jessica, concubina de seu pai (Duque Leto) para ser o próximo líder da Casa Atreides. Devido à gestão justa e famosa de seu feudo espacial, a família é encarregada de ser a nova tutora do planeta Duna, que antes era governado à duras e cruéis rédeas pela casa dos violentos Harkonnen. Não demora para que as coisas saiam do controle e Paul se veja numa trama muito maior e misteriosa sobre seu ser e propósito.

 

 

E o que falar sobre Duna? Desde cenários, elenco (todos muito bem em seus papéis), roteiro, diálogos, até mesmo liberdades criativas de fatos e acontecimentos… está tudo perfeito ao meu ver! Se você já conhece Villeneuve pelos seus trabalhos mais recentes, Blade Runner 2049, A Chegada e Sicário, sabe que o diretor preza muito pelo deleite visual, pela trilha sonora e também pelo ritmo tranquilo de se apresentar uma história. Com Duna não é diferente e é até melhor! Ele leva o tempo necessário para contar essa história e deixá-la um pouco mais acessível para os não fãs. Há quem diga que não há a preocupação com o ritmo a favor do contexto, mas eu discordo! Ele melhorou, e muito, o ritmo de Duna. Posso exemplificar a cena da reunião, que foi apenas um vislumbre do que aconteceu no livro, numa passagem super importante, mas cansativa de ler.

 

 

Grandioso, Duna é um espetáculo visual recheado de intrigas palacianas. Carrega em seu cerne questões ambientais, políticas, guerra até mesmo pincela religião através das Bene Gesserit,  clã de mulheres influentes que planejam o retorno do “Escolhido” há séculos para dominar o império, credo do qual a mãe de Paul faz parte.

 

 

Embora as intenções dos personagens fiquem claras de forma limpa e rápida, falar qualquer coisa a mais sobre Duna é caracterizado como spoiler. A grande questão é: Duna conseguiu fazer jus ao que vemos no livro em sua primeira parte? A resposta é: sim, e com louvor! É necessário, porém, entender que o aproveitamento do longa é muito maior se você leu a obra e que se trata de um filme cadenciado. Ele tem suas cenas de ação, mas o foco é a narrativa e a contemplação em geral da situação e do ambiente.

 

 

Gostei muito da trilha sonora, diferente e fora da caixinha, além do que foi feito a respeito de alguns recursos visuais que ficam por conta da imaginação ao ler, como os escudos corporais, os ornitópteros (naves com asas) e os livros visuais de Paul. As cenas de batalha e as cenas dos vermes de areia são de qualidade ímpar e muito impressionantes.

 

 

Há uma aceleração de um fato no fim, mas que serve de término para essa primeira parte. E só fico imaginando o como será complexo e desafiador a parte final dessa história, onde trama e cenas parecem ainda mais difíceis de adaptar. Só resta aguardar ansioso e confiar que teremos a mesma qualidade que vimos até então.

Recomendo muito.

Veja o trailer:

Super estrelado, Duna conta com Timotée Chamalet como Paul, Zendaya como Chani, Rebeca Ferguson como Lady Jessica, Oscar Isaac como Duque Leto, Jason Momoa como Duncan Idaho, Josh Brolin como Gurney Halleck, Havier Bardem como Stilgar e Dave Bautista como Glossu Rabban. Atualmente, está disponível nos cinemas e no fim de Novembro deve ser liberado no HBOmax.

E aí, curtiu Duna? Conta pra gente!

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Escritor, Blogueiro, Desenhista, Capista, Gamer, Leitor, Telespectador e Entusiasta dos Animais (principalmente dos Dogs). Tenho histórias pela Editora Draco, Amazon, Editora Buriti e Editora Nébula. Também trabalho com Marketing Digital e e-commerce. Gostou de um texto meu? Vem conversar comigo!

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