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Crítica Literária | Recursão de Blake Crouch

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Autor de Matéria Escura e Wayward Pines, Blake Crouch traz um thriller de ficção científica acelerado e muito bem pensado, mas não descarta o uso de clichês já bem conhecidos.

 

Recursão conta as histórias de Helena Smith e Barry Sutton, que estão em linhas do tempo distintas, mas possuem papel fundamental no problema da trama.

 

Helena é uma cientista que busca a cura do Alzheimer, ou pelo menos uma forma de preservar as memórias mais importantes da vítima. Ela tem como incentivo a mãe, que sofre dessa terrível doença.

Mais no futuro, acompanhamos Barry, um policial que sofre pela perda da filha num acidente trágico. Ele investiga uma doença nova chamada de SFM (Síndrome da Falsa Memória), onde pessoas começam a ter lembranças de uma vida que não tiveram. Algumas enlouquecem e se suicidam, o que acarreta em problemas gigantes para sociedade e para ele mesmo.

 

Não é possível avançar mais nas explicações sobre essa síndrome sem dar spoilers. Mas acredite: é uma linha científica muito interessante, incrível e até mesmo bela. O que está acontecendo com essas pessoas que adquirem novas memórias é fantástico e genial. Assim que você descobre a verdade, o livro sai do suspense e entra em um novo ritmo agitado através do tempo e espaço.

 

Com algumas cenas grandiosas e super divertidas de se imaginar, Blake Crouch nos entrega ação, drama e suspense na medida certa. O autor soube muito bem amarrar as partes e controlar o ritmo da narrativa. Todavia, me pareceu que ele usou recursos que já estão muito mastigados e acabam por incomodar um tanto. Temos novamente o policial deprimido, o cientista genial, o cientista do mal… Há ainda aquelas frases de efeito sobre salvar o mundo e também sobre a éticas das coisas, típicas do gênero, sabe? Algumas decisões de personagens são altamente questionáveis também, o que atrapalha a experiência.

 

Mas esses pontos negativos não ultrapassam os positivos, longe disso! Recursão é livro dinâmico, com uma escrita fluída e rápida. A parte científica é mostrada levemente e a parte emocional também, ambas equilibradas para tentar atingir todos os públicos. Algo parecido com o que Dan Brown executa.

 

Do imenso problema final ao clímax, o livro não desaponta. Fiquei impressionado com os acontecimentos de altas proporções. O final é belo, mas pessoalmente acredito que o autor poderia ter ousado mais, muito embora eu não consiga imaginar nada diferente do que ele fez. É bonito, mas fica uma sensação estranha, como se faltasse algo.

No fim das contas, recomendo muito!

 

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Escritor, Blogueiro, Desenhista, Capista, Gamer, Leitor, Telespectador e Entusiasta dos Animais (principalmente dos Dogs). Tenho histórias pela Editora Draco, Amazon, Editora Buriti e Editora Nébula. Também trabalho com Marketing Digital e e-commerce. Gostou de um texto meu? Vem conversar comigo!

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